Problemas
europeus cresceram,
na semana que passou
A reunião
dos líderes da União Europeia foi inconclusiva. Não houve acordo sobre nenhum dos
pontos que justificavam a convocação da reunião.
Ficaram,
então, em suspenso importantes decisões sobre o eurobônus, elemento
indispensável ao financiamento das dívidas soberanas. Temas sobre regulação e
supervisão do sistema bancário, muito discutidos, não foram objeto de decisões.
Em consequência, o fundo garantidor de crédito remanesce como um socorro
emergencial, sem funding definido,
adicionando um peso extraordinário aos combalidos orçamentos nacionais.
Dessa
reunião apurou-se um único consenso: incentivar o crescimento da região. Em
tese, esse seria o objetivo a partir de agora, mas não se definiu como. A
flexibilização das metas fiscais não foi aprovada.
Enquanto
isso, os indicadores econômicos apontam para mais recessão e as economias
europeias mostram-se em deterioração progressiva e generalizada da economia.
As
pressões sociais crescem na Grécia. A Irlanda também caminha para o isolamento.
Politicamente, costura-se um acordo fiscal que contrariaria os mecanismos
negociados com o Banco Central Europeu, com o Fundo de Estabilização e o FMI.
Certamente, decisões dessa natureza levariam a suspensão das ajudas
internacionais.
A
situação europeia caminhou, nessa semana, em direção a um beco sem saída.
Aguardemos pelos próximos movimentos.
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