E agora, José?
A Grécia poderá deixar a Zona
do Euro, sem dúvida. Claro que entendo essa decisão como desastrosa para a
Grécia e destrutiva para a Zona do Euro.
A situação é particularmente difícil
por várias razões e acontecimentos nos últimos dias. O país enfrenta uma
corrida aos bancos, a economia encontra-se claramente descapitalizada, o
desemprego é política e socialmente insustentável e sua capacidade de troca com
o exterior está inviabilizada por razões variadas.
Atendendo a apelos europeus a
China comprou diversos papéis do governo grego. Outros países ficaram alheios
às questões européias. O próprio Estados Unidos “caíram fora” de suas posições na
Grécia, enquanto os chineses, ao contrario, apostaram na recuperação de gregos,
italianos e espanhóis.
Portanto, a crise
provocada pela Grécia atingirá fortemente a Europa, mas deixará marcas profundas
na Ásia.
O comércio mundial
deverá sofrer uma paralisia sem precedentes, levando junto o setor de
transportes, seguros internacionais e de financiamentos ao comércio mundial. A indústria naval, de aviação, as
companhias de navegação marítima, os portos, armadores, financiadores, seguradores e demais elos da cadeia
vão “acusar o golpe” em seus faturamentos e lucros.
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