As boas
expectativas podem nascer do nada
Os
investidores estão mais otimistas. Imaginam que tanto os governos europeus,
como o chinês, possam lançar novas medidas de estímulo as suas respectivas
economias. Oxalá assim ocorra. Tudo gira em torno do que venha a ser decidido
na reunião de cúpula da União Europeia, lembrando que a União Europeia aprovou
investimento de € 230 milhões em programa
que testa a emissão de eurobonds.
Vai daí que o otimismo estendeu-se à China,
supondo que as autoridades locais também venham a flexibilizar suas políticas
econômicas de forma mais contundente.
No
Brasil, fórmulas anteriores são repetidas. Os resultados esperados são
inferiores àqueles obtidos em passado recente. A comemorar temos apenas a postergação das demissões planejadas para o final desse mês.
Quem
estragou a festa foi a Grécia. Sai ou não da Zona do Euro? Continua ou não com
o programa de austeridade negociado com as autoridades europeias?
As
esperanças viraram incertezas e as incertezas viraram volatilidades nos mercados
financeiros.
Nos
Estado Unidos o Fed, de Richmond, aponta queda de 10 pontos em seu índice que
mede a atividade industrial na região, no mês de maio. Foi mais um balde de
água fria em todos os que esperavam por algum crescimento que desse fôlego aos
mercados financeiros.
Por
outro lado, as vendas de imóveis residenciais já existentes apresentaram alta
de 3,4%, no mês de abril e de 10% em
relação ao mesmo mês do ano anterior. As esperanças voltaram. As oscilações
também.
Isso
tudo pode ser definido com a expressão “os mercados fecharam com tendências
opostas”, ou ainda “os mercados não apresentaram tendências definidas no
encerramento da sessão de ontem”.
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