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quarta-feira, 23 de maio de 2012

A vida precisa de esperança

 As boas expectativas podem nascer do nada
Os investidores estão mais otimistas. Imaginam que tanto os governos europeus, como o chinês, possam lançar novas medidas de estímulo as suas respectivas economias. Oxalá assim ocorra. Tudo gira em torno do que venha a ser decidido na reunião de cúpula da União Europeia, lembrando que a União Europeia aprovou investimento de 230 milhões em programa que testa a emissão de eurobonds.
Vai daí que o otimismo estendeu-se à China, supondo que as autoridades locais também venham a flexibilizar suas políticas econômicas de forma mais contundente.
No Brasil, fórmulas anteriores são repetidas. Os resultados esperados são inferiores àqueles obtidos em passado recente. A comemorar temos apenas a postergação das demissões planejadas para o final desse mês.
Quem estragou a festa foi a Grécia. Sai ou não da Zona do Euro? Continua ou não com o programa de austeridade negociado com as autoridades europeias?
As esperanças viraram incertezas e as incertezas viraram volatilidades nos mercados financeiros.
Nos Estado Unidos o Fed, de Richmond, aponta queda de 10 pontos em seu índice que mede a atividade industrial na região, no mês de maio. Foi mais um balde de água fria em todos os que esperavam por algum crescimento que desse fôlego aos mercados financeiros.
Por outro lado, as vendas de imóveis residenciais já existentes apresentaram alta de  3,4%, no mês de abril e de 10% em relação ao mesmo mês do ano anterior. As esperanças voltaram. As oscilações também.
Isso tudo pode ser definido com a expressão “os mercados fecharam com tendências opostas”, ou ainda “os mercados não apresentaram tendências definidas no encerramento da sessão de ontem”.

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