Banco Central distante das decisões
sobre o crédito
Reduções
no IPI de veículos e financiamento em 60 meses são as novas armas em estoque no
arsenal do Ministério da Fazenda.
O Banco Central, alheio a essas questões do
crédito, garante que a inflação começará a convergir para o centro da meta. E o
faz sem nenhuma consideração ao expansionismo monetário improvisado e
imprudente, ora em curso.
Imagino que esteja confiando, então, na retração da economia e na fragilidade da
demanda por mais um trimestre, pelo menos.
Assustados
os capitais internacionais continuam saindo e o dólar já vai além da casa dos R$
2,00. O mercado espera por leilões que contenham essa valorização.Chegamos ao absurdo. Dólar valorizado produz uma vertente de crescimento, via exportações. O Brasil precisa crescer, mas não pode exportar. Se exportar, faltará mercadoria aqui dentro e entrará mais dinheiro no paés aumentando as pressões sobre a inflação. Por isso, melhor deixar o real apreciado, favorecendo às importações que aliviariam a escassez de produtos, em caso da demanda subir, combatendo os preços internos.
O
problema é que importando damos emprego ao trabalhador estrangeiro e não
exportando deixamos de empregar o trabalhador nacional. Armadilhas e paradoxos do monopolismo decisório.
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