Arredias, as empresas recuam
O déficit de abril
na conta de transações correntes foi de US$ 5,4 bilhões. Nos últimos 12 meses, esse déficit já está em US$ 51,6 bilhões. No curto prazo, não há razões maiores para
preocupações. No longo, entretanto, a tendência precisa ser revertida, sob pena de
perdermos o conforto acumulado nos dois últimos governos.
As causas não são
poucas, mas chama a atenção o crescimento expressivo da remessa de lucros e
dividendos para o exterior. O investimento estrangeiro direto, dessa vez, não conseguiu
compensar o déficit, apresentando redução US$ 800 milhões em relação a igual
período do ano passado.
Assim são as coisas na economia. Ficarão bem na foto os países emergentes que mostrarem maior comprometimento
com os verdadeiros objetivos de suas políticas fiscal e monetária. Caso contrário, o dinheiro vai embora.
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