O drama europeu começa a ser
resolvido
Foi um parto. Agora os bancos europeus
encontraram solução para sua recapitalização.
Isso deverá reduzir fortemente a
volatilidade nos mercados internacionais e, por essa via, favorecer o Brasil e
todos os demais emergentes.
O plano para o controle fiscal
único traz sossego a todos os membros da União Europeia e reduz a preocupação
com países cujas indisciplinas fiscais têm sido tradicionais na região. Também
o apoio dado ao lançamento dos Eurobonds mostra ao mundo que a capacidade de financiar a recuperação europeia
pode crescer sem trazer indecisões e sobressaltos aos mercados.
Itália e a Espanha receberão recursos
sem precisar aprofundar os respectivos cortes fiscais e, portanto, sem agravar
a já difícil situação social e política em que se encontram no momento. O
espaço para o crescimento econômico, embora pequeno, começa a ser criado.
Tudo veio acompanhado de reticências
da Alemanha que naturalmente não quer pagar a conta sozinha. Seja como for
encaminhou-se uma solução depois de um período extenso de negociações.
Não quer dizer que o problema tenha
sido resolvido, mas não se pode negar que foi encaminhado.
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