A desesperança dos
mercados,
no final de maio
O Ibovespa terminou o mês de maio aos
54.490 pontos. Em doze meses, a perda acumulada é de 15,68%. A situação dos
mercados é tão indefinida que fica difícil estimar patamares para metas e suportes. O fato é
que alguns preços estão tão baixos que desafiam o investidor a fazer novas posições. Mas, a
verdade é que a bolsa pode apresentar novas perdas em função dos eventos
políticos e econômicos que a Europa der causa.
Por aqui, vivemos uma nova onda de
otimismo. Alguma reação no volume de crédito e de vendas no varejo, sobretudo
de veículos, fazem lembrar das decisões do o Copom, que cortou, por unanimidade,
no dia 31 de maio, a taxa básica de juros em 50 pontos-base, para 8,50% ao ano,
sem viés de baixa ou de alta.
Vale lembrar (mas, sem rogar praga a
quem quer que seja) que, até o dia 29 maio, a Bovespa acumulou saída líquida de
R$ 2,734 bilhões, mas que ainda mantém saldo positivo de R$2,519
bilhões no ano.
Na Europa, a crise se aprofundou em
maio com a falta de maioria no parlamento da Grécia,para formar
um novo governo. Assim, o impasse persiste, com novas eleições marcadas para
meados de junho. Esse será um possível divisor de águas do mercado acionário.
Dependendo do resultado, o mercado pode reagir fortemente. Ou, desabar de vez. O
Default grego é tido como certo e de alguma forma já está precificado. A preocupação
que remanesce fica agora com os bancos espanhóis.
Nos EUA, a percepção sobre a reação
econômica deteriorou. A safra de indicadores da segunda quinzena de maio “pôs
água na fervura”. Aguardemos pelo mês de junho.
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