A locomotiva mundial reduziu a velocidade para não
descarrilhar
A similaridade com o Brasil é inegável. O governo chinês,
de início, temendo a inflação, conteve o crescimento econômico. Com o
aprofundamento da crise mundial no final do ano passado, as autoridades
passaram a incentivar o aumento do ritmo da economia. Mas, até agora não há
reações palpáveis para garantir um novo ciclo de crescimento em ambas as
economias.
A prévia de junho do PMI Markit para a China reflete queda da
atividade global. Europa, Estados Unidos compram menos. A retração atingiu os
emergentes que, por sua vez, viram suas moedas desvalorizar.
Com moedas mais
fracas, avançam sobre o comércio internacional e passam a concorrer com as
exportações chinesas. Por outro lado, o jogo das moedas torna as importações
da China menos competitivas.
Tudo isso fez o índice PMI Markit vir para 48,1 pontos nesse
mês, inferior que os 48,4 de maio. Analisado de forma isolada, o componente
relativo às exportações apresentou recuo de 47,8 para 45,9.
As expectativas construídas para o segundo semestre
são as mesmas do Brasil, imaginando recuperação no segundo semestre. Pessoalmente,
acredito em recuperação em ambos os casos. Mas os PIB’s de ambos os países já
estão comprometidos nesse ano.
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