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quinta-feira, 21 de junho de 2012

China em desaceleração

A locomotiva mundial reduziu a velocidade para não descarrilhar
A similaridade com o Brasil é inegável. O governo chinês, de início, temendo a inflação, conteve o crescimento econômico. Com o aprofundamento da crise mundial no final do ano passado, as autoridades passaram a incentivar o aumento do ritmo da economia. Mas, até agora não há reações palpáveis para garantir um novo ciclo de crescimento em ambas as economias.
A prévia de junho do PMI Markit para a China reflete queda da atividade global. Europa, Estados Unidos compram menos. A retração atingiu os emergentes que, por sua vez, viram suas moedas desvalorizar.
Com moedas mais fracas, avançam sobre o comércio internacional e passam a concorrer com as exportações chinesas. Por outro lado, o jogo das moedas torna as importações da China menos competitivas.
Tudo isso fez o índice PMI Markit vir para 48,1 pontos nesse mês, inferior que os 48,4 de maio. Analisado de forma isolada, o componente relativo às exportações apresentou recuo de 47,8 para 45,9.
As expectativas construídas para o segundo semestre são as mesmas do Brasil, imaginando recuperação no segundo semestre. Pessoalmente, acredito em recuperação em ambos os casos. Mas os PIB’s de ambos os países já estão comprometidos nesse ano.

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