A retração econômica mudou o
comportamento do
anunciante?
Não há como negar que a retração faz estragos em
todos os setores econômicos. A área financeira no Brasil, por exemplo, surpreendida
pela abrupta queda dos juros reage de forma aparvalhada aos novos tempos. Os programas
de demissões já estão sendo preparados em vários setores. Ninguém quer ser o
primeiro para não cair na antipatia do governo. Também não é prudente ser o
último.
Interessante notar no campo da publicidade que a
internet passou a ocupar, no primeiro trimestre desse ano, a segunda mídia em
receitas publicitárias, superando os jornais, conforme apontou a pesquisa realizada pela Interactive Advertising Bureau. Nesse primeiro trimestre, a web atingiu
um share aproximado de 12% dos totais
de gastos em publicidade, passando a ocupar o honroso segundo lugar nos gastos
em mídias.
Jornais tiveram sua participação reduzida, lembrando que os custos com mídia impressa chegaram a patamares abusivos. Salvo
algumas poucas exceções, a TV está sendo usada como mídia vendedora, em
substituição aos jornais que tradicionalmente fizeram esse papel. As mensagens
oferecem preços, descontos, prazos e financiamentos a prazos longos e juros
baixos. Comerciais com objetivos de posicionamento de marcas e produtos ficaram
mais raros e os planos de comunicação aproveitam-se dos conceitos e
significados construídos em épocas de bonança.
A internet ainda é relativamente muito barata e tem
uma eficácia maior em tempo como esses.
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