Crescimento no varejo, no crédito e nas pequenas e médias indústrias
dão o tom da semana
O setor varejista
apresentou alta de 5,1% em maio, em comparação com as vendas do mesmo período
do ano passado. A razão para isso é a expansão da rede de lojas. Cada loja
faturou, em média menos 2,81%, segundo o Índice Antecedente de Vendas do Instituto
para o Desenvolvimento do Varejo. O que determinou o crescimento foi o aumento do número de lojas.
Para junho, a estimativa
é de alta nas vendas de 8,2%. Além da expansão da rede, o instituto atribui o
crescimento à introdução de produtos novos nas lojas. Por outro lado, já há
registro para a expansão da vendas totais no varejo, em junho.
O varejo de
bens-duráveis - móveis, eletrodomésticos e material de construção-, projeta alta
de 9,7% para junho. Para o setor de bens semiduráveis - calçados, livrarias e
artigos esportivos-, espera-se por desempenho menor, mas positivo.
Enquanto isso, as micros
e pequenas indústrias paulistas registraram o primeiro desempenho positivo de
2012, na comparação com o mesmo mês de 2011. Houve crescimento de 6,6% no
faturamento. Nada mau para um setor que vinha sofrendo havia uns bons meses.
Esse desempenho épositivo, mas ainda muito tímido. Resulta dos efeitos das reduções dos juros
básicos da economia brasileira e da menor concorrência dos importados, depois da
apreciação do dólar frente à moeda nacional. Convém lembrar que esse
segmento é o mais vulnerável e o mais dependente de financiamentos para sua
expansão.
A demanda das empresas
por Crédito cresceu em maio. A quantidade de empresas à busca de crédito, nesse mês,
aumentou 6,7% em relação a abril. No
acumulado do ano de 2012, até maio, a demanda das empresas por crédito
registrou elevação de 0,6%, ante o mesmo período do ano passado.
Conclusão disso tudo: o
varejo continua a crescer, as micro e pequenas empresas industriais ensaiam uma
recuperação, mas a inadimplência segura os avanços das atividades econômicas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário