Duas notícias
A boa: o fluxo cambial mantem-se positivo em junho, com
um saldo de US$ 843 milhões. Em maio, o resultado havia sido negativo.A má: as vendas no varejo de maio foram mais fracas que no mês anterior. Caíram 0,2%, em relação a abril, embora todos os esforços governamentais nos territórios das desonerações e do crédito.
O consumo das famílias é menor e não parece haver explicações
razoáveis. O comportamento da renda real, o mercado de trabalho apertado, a oferta e o
custo do crédito sugeririam que o consumo aumentasse, segundo todos os dados
oficiais. A crise externa não pode ser a causa da queda do consumo das
famílias. Afinal, o consumo nacional não tem vínculos tão estreito com os
problemas internacionais.
Não, mesmo? Suspeito que a renda já não seja a mesma. Nem o mercado
de trabalho. A oferta de crédito é estreita. Dois bancos oficiais não dão conta
da retração dos bancos privados. E os custos dos empréstimos não caíram tudo isso
que se diz na mídia leiga.
Precisamos revisitar os dados e indicadores de emprego e renda.
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