O futuro na mão de Deus
Para junho, não há um cenário
claramente previsível. Espera-se pelo resultado da eleição na Grécia para,
então, se construir perspectivas mais confiáveis. Os preços são tecnicamente
convidativos, mas a insegurança é muito grande. A recuperação norte-americana
tornou-se duvidosa, desde meados de maio. A crise europeia apresenta-se com desfecho
imprevisível. A China e a Índia exibem uma expressiva redução de seus crescimentos.
Não há como antecipar decisões, o ambiente que circunda os mercados faz com que
todos “ponham as barbas de molho”.
Agora todos estão atentos aos problemas
da solvência do sistema bancário espanhol.
A China não emite sinais de novas medidas
capazes de reverter a desaceleração do país. Nos Estados Unidos parece não
haver clima para novos estímulos monetários.
Portanto, o mês junho pode anunciar mais uma
ruptura na economia internacional, e dessa vez, de proporções ainda maiores que a crise de 2008.
Se isso acontecer, investidores e analistas não terão motivos para comemorar seus namoros e flertes com os mercados
financeiros.
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