A
longa recuperação norte-americana
A
Confiança do Consumidor, medida pela tradicional Universidade de Michigan, sofreu
redução no final de junho. Veio dos 79,3 pontos do mês de maio, para 73,2
pontos, em junho. O indicador desse mês deve conter também os efeitos que as tensões
europeias promoveram sobre a economia norte-americana.
Os
rendimentos pessoais, entretanto, tiveram alta em maio de 0,2%, em relação ao
mês de abril. Por outro lado, os gastos pessoais de maio mantiveram-se
estáveis.
No
setor de manufatura, o índice que mede a atividade dos Gerentes de compras de
Chicago (ISM), referente ao mês de junho, revelou leve alta, saindo dos 52,7
pontos em abril, para os 57,9 em junho.
A
situação dos Estados Unidos mostrou uma evolução discretamente favorável, em
meio a todas as preocupações que a Europa criou em no nesse mês. O começo do mês havia
sido marcado pelos temores sobre as eleições na Grécia. Foram, todavia, contornados. Depois,
os bancos europeus trouxeram temores quanto a eventuais bancarrotas e seus
possíveis contágios. No fim do mês, a Cúpula Europeia sinalizou para o fim dos
defaults dos governos e para a recapitalização do combalido sistema bancário da
região.
Antes do mercado poder reagir, a semana acabou.
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