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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Em cima da hora

Inflação relutante
A última manifestação do Copom aponta uma redução dos riscos inflacionários, enfatizando a redução dos preços de serviços.
De fato, o IBGE mostrou alta do IPCA de 0,61% IBGE. Esperava-se algo em torno de 0,5%. O lado positivo, entretanto, é que o índice de difusão foi menor. Veio de 69,4% para 66,8% nesse mês. Ainda pressionam os preços alimentos, saúde e comunicação.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Experiências do consumidor

Experiências do consumidor são medidas nos contatos com a empresa
Clientes elegem os produtos e as marcas que querem consumir. Oferecer experiências singulares, distintas e memoráveis é a próxima fronteira do marketing. O esforço desse profissional é monitorar o que se tem chamado de jornada do cliente. Em outras palavras, acompanhar as reações e avaliações dos clientes em todos os pontos de relacionamento dele com a empresa, desde a pré compra até o pós-venda e a próxima recompra. No percurso percorrido ele deve ser levado ao convencimento da relevância da empresa e de seus produtos e serviços para suas decisões relativas às escolhas que faz.
A adoção dessa prática é intensa e cresce a cada dia. Considere a possibilidade de implantação da Jornada do Cliente rapidamente, ou você pode ficar para trás. 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Vamos crescer, FIESP

A indústria acordou
Os resultados são do PNAD do IBGE. O desemprego chegou a 10,4% nesse primeiro trimestre de 2016. A crise fechou postos de trabalhos. Contração econômica tem esse preço.
Salários continuam em queda livre. O recuo foi de 0,8% no primeiro trimestre do ano em relação ao último trimestre do ano passado. A tendência deve manter-se, ma em ritmo menor.
 As contas no exterior mostram avanços e nesse mês quem começou a exportar foi a indústria. Claro que exportar produtos industriais é sempre mais demorado e mais difícil. Trata-se de recuperar mercado perdido para a concorrência internacional. A manutenção dessa tendência passa por novas desvalorizações do real, o que já é desejável porque ele começa as se sobrevalorizar.
A agropecuária prestou grande contribuição aos resultados das contas externa. Agora é hora de a indústria fazer a sua parte. Chega de “eu não vou pagar o pato”. A ociosidade, grande como está, dispensa de novos investimentos. Apenas precisa ocupar a capacidade ociosa que é grande. Isso se faz com contratações. A produção pode crescer, criando novos empregos. Como se sabe a indústria rotineiramente paga salários mais altos que o campo e pode, com isso dar alento a uma demanda dormente.
Isso vai amenizar a retração e produzir uma nova vertente de recuperação econômica.

Preocupações para o curto prazo

Exportadores não verão, no médio prazo,
o real se valorizar
Exportadores começam a se amedrontar com as sucessivas valorizações da moeda nacional em relação ao dólar, desde o início de maio. Não é para menos. A liquidez é excessiva no mercado internacional de divisas e, por outro lado, o impedimento da atual presidente dá novo ânimo ao mercado, provocando a queda vigorosa dos CDs. Essa queda traz otimismo, uma vez que evidencia que o risco Brasil passou por uma abrupta transformação, face às mudanças políticas anunciadas. Aliás, é assim mesmo que os agentes econômicos respondem: criam novas expectativas e reagem de forma exuberante a elas, no curto prazo.
Isso não pode desanimar nossos exportadores.
Afinal ainda não exibimos um quadro macroeconômico que possa dar sustentação a essa tendência. Todos os fundamentos indicam que a depreciação do real voltará a ser uma realidade muito em breve e isso deverá permanecer por um tempo ainda longo no cenário nacional.