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quinta-feira, 27 de abril de 2017

O futuro dos britânicos

Agora é o momento do revide
à decisão do Reino Unido
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, mandou um aviso duro para o Reino Único. Discursando ontem no Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão, alertou para o fato de que o Reino Unido continuará a desfrutar dos direitos da União Europeia depois da desfiliação do bloco.
Na continuação, frisou que a União Europeia só irá evoluir nas tratativas com Londres sobre as novas relações a serem desenhadas para o futuro depois que os britânicos tiverem concluído sua desfiliação formal do bloco.
Para finalizar, Merkel colocou mais uma condição para a evolução das conversas sobre o Brexit, afirmando que as obrigações financeiras do Reino Unido com a UE terão que ser abordadas logo no início das negociações.
O endurecimento da chanceler alemã pode ser reflexo da aproximação das eleições no país e dos resultados das urnas, no primeiro turno, na França. De qualquer forma, parece haver na EU a disposição de tratar a desfiliação apenas “a pão e água”.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

A confiança do consumidor americano
recuou em abril

O índice de confiança do consumidor dos Estados Unidos recuou para 4,6 pontos no mês de abril em relação ao mês anterior. Veio para 120,3 pontos, segundo o Conference Board.Analistas entendem que a queda reflete a desaceleração do crescimento econômico, em função da política monetária menos flexível, inaugurada com a altas dos juros no país.Por outro lado, as expectativas sobre as economias da União Europeia têm apresentado crescimento ligeiramente acima do esperado. A variável mais preocupante nesse instante refere-se ao resultado das eleições nos principais países da região.No Brasil, o setor privado espera pela aprovação das reformas previdenciária e trabalhista encaminhadas pelo governo Temer. Reina, por aqui, um inusitado otimismo com as aprovações na Câmara Federal e no Senado.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Os resultados da união Europeia está atrelado à Alemanha

Governo da Alemanha cogita de
crescimento maior em 2017
O governo da Alemanha cogita o aumento do crescimento de seu PIB para 2017 e 2018. Esse fato traz maior otimismo aos analistas que já projetam aumento na demanda global.
O governo estima uma expansão de 1,5 %, em 2017, e de 1,7 % em 2018, alta de 0,1 ponto percentual para ambos em relação à projeção anterior, do início do ano.
O impacto no mercado de trabalho previsto é de um aumento de cerca de 1 milhão de vagas este ano e no próximo, desembocando no aumento da demanda doméstica e no aumento da arrecadação tributária.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Recuperação de florestas

O compromisso brasileiro
O Brasil assumiu, em 2015, o compromisso de reduzir as emissões da carbono em 37%, com base nos índices de 2005.
Esse uso e os demais usos previstos implicariam a recuperação de florestas em 12 milhões de hectares, cujos custos (em plantio de árvores nativas intercalados com eucalipto) estão avaliados em 120 bilhões de reais. Para se ter uma ideia o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) envolveu quantidade inferior a essa  (114,3 bilhões).
O valor é tão alto que já se pensa em uma captação via ativos as serem comercializados no mercado financeiro. Para isso, o CAR (Cadastro Ambiental Rural) terá que ser concluído e de maneira muito rápida e confiável.

terça-feira, 18 de abril de 2017

O conceito de trabalho está se modificando

O que esperar do trabalho no futuro
A transformação digital reduziu a distância entre trabalho e vida pessoal. O equilíbrio entre trabalho e vida privada parece desaparecer a cada avanço da tecnologia digital.
Os resultados do trabalho estão sendo mais importantes do que o tempo que as pessoas levam para realizá-lo e sobre o local onde ele é executado. Também não importa o momento em que se trabalha ou o processo pelo qual ele foi realizado. O que importa são os seus resultados.
Todos devem estar disponíveis a qualquer momento para a tarefa solicitadas, não interessando mais o cumprimento da jornada de trabalho.
A vida profissional para muitos será composta por contratações de tarefas de curto prazo, sempre caracterizadas por ausência de vínculos de natureza trabalhista. São trabalhos típicos de um freelancer ou próprios do empreendedorismo. Muitas vezes, trata-se de trabalhos realizados em casa, em espaços públicos como cafés e escritórios alugados. Para alguns, esta é uma escolha positiva, embora não possa ser tomado como uma opinião geral.
A disputas pelos melhores talentos obrigarão as empresas a oferecerem pacotes de serviços mais atraente, estabelecendo maiores remunerações e regras mais flexíveis em termos de prazos e de outros elementos da entrega. Como os consumidores estão valorizando suas relações com as marcas, esses profissionais precisam alinhar- se ao valores da empresa e ao aperfeiçoamento dessas relações marca-consumidores

segunda-feira, 17 de abril de 2017

O resultado econômico dita o rumo político

O caso francês ilustra o fracasso da dubiedade política
Não há como tergiversar com a economia nos países desenvolvidos. Resultados fiscais, emprego, crescimento e inflação são definitivos para as pretensões políticas dos candidatos.
Veja França sob o comando de Hollande:
PIB: O crescimento do PIB foi lento, embora estável no período 2012-17. Quando Hollande assumiu, o PIB crescia a 0,26% e no quarto trimestre do ano passado, a França cresceu a 1,1%. Entre o momento da posse e o final de 2016, o PIB nunca apresentou resultado negativo.
Entretanto, o crescimento do PIB francês é inferior à média da UE de 1,85% e inferior ao da Alemanha e do Reino Unido. Ou seja, trata-se de um resultado insatisfatório, embora positivo.
Desemprego: O governo Hollande recebeu do governo anterior um desemprego em 9,7%. Em dezembro de 2016, Hollande apresenta o desemprego com uma taxa de 10,0%, apontando para o insucesso de sua política de expansão do emprego e ainda com o indicador em ligeira alta. Também aqui, o desempenho é inferior à média da União Europeia de 8,2%.
Saldo Fiscal Consolidado: O déficit fiscal da França, em 2012, foi de 4,8% do PIB. Em 2016, o déficit diminuiu para 3,3%, embora também se mantenha mais alto que a média da União europeia inferior a 3% e esteja muito distante do resultado alcançado pela Alemanha com excedentes de 0,8% e da Área do Euro, déficit de 1,8%.
Inflação: Em geral, o crescimento da inflação em França foi inferior à média da UE, Alemanha ou Reino Unido durante a presidência de Hollande. Durante o segundo semestre de 2016 e início de 2017, o crescimento anual do índice de preços ao consumidor cresceu rapidamente, 1,4% em janeiro de 2017, mas ainda é inferior aos níveis do início de seu governo, algo em torno de 2%).
Resultados fracos, inferiores aos da região não permitiram sua candidatura à reeleição. Em países desenvolvidos, não se brica com a economia. O preço a ser pago pelo político é sempre muito grande.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Diplomatas terão que entrar em ação

O custo da vocação colonizadora 
A decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia abriu uma disputa paralela entre a Grã-Bretanha e a Espanha pela posse do pequeno território ultramarino de Gibraltar
Gibraltar pertence à Grã-Bretanha, mas a Espanha reivindica desde há muito tempo esse território. A Grã-Bretanha já deixou claro que não abre mão de Gibraltar.
No caso das Ilhas Malvinas, onde a posse da ilha era disputada com a Argentina, a solução se deu por meio de um conflito militar, inútil e descabido do ponto de vista diplomático
Agora, a disputa pela posse de Gibraltar deverá se prolongar, pelo menos, até a conclusão da negociação da saída do Reino Unido da União Europeia - Brexit, o que deve tomar minimamente dois anos.
É indiscutível a beleza desse território.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Brasil no topo dos juros

Mantivemos as maiores taxas de juros
do mundo
Os sites http://infinityasset.com.br e http://moneyou.com.br publicaram o texto abaixo, cuja leitura recomendo a todos:
“O Ranking Mundial de Juros Reais é um comparativo entre as taxas praticadas em 40 países do mundo e os classifica conforme as taxas de juros nominais determinadas pelos respectivos bancos centrais e as projeções médias de inflação futura (EX ANTE) das respectivas autoridades monetárias e institutos de pesquisa econômica”.
“Novamente o Brasil mantém firme no PRIMEIRO lugar do ranking como o melhor pagador de juros reais do mundo, acima dos maiores pagadores nominais da atualidade, a Argentina e a Venezuela. No ranking, 75% dos países optaram por manter os juros, enquanto 20% optaram pelo corte e 5% optaram pela elevação. Entre 170 países, 76% mantiveram os juros, enquanto 21% optaram pelo corte e 2% elevou as taxas."

Beco sem saída

A queda de Maduro é uma questão de tempo
A escalada do autoritarismo levou a Venezuela ao isolamento político em quase toda a América Latina. Internamente, a oposição voltou a recuperar nas ruas a força que tinha perdido em outubro, apesar da violenta repressão nos últimos dias. A comunidade internacional intensificou sua pressão sobre o regime chavista e México assumiu a liderança da região diante da crise venezuelana.
Agora o México lidera o grupo de 14 países da região – todos, exceto Equador, Bolívia, Nicarágua e o bloco caribenho. O último comunicado conjunto, pela primeira vez, pedia a liberação dos presos políticos, a determinação de um calendário eleitoral e o reconhecimento da legitimidade das decisões da Assembleia Nacional.
Os movimentos das últimas semanas representam uma mudança substancial na concepção da política externa mexicana em relação à América Latina.
Se a via diplomática for rompida, a busca de uma saída vai se dar em em um contexto mais violento, provavelmente com o fechamento total do regime e com uma oposição unida e mobilizada. Provavelmente, alas do próprio regime forçará a saída de Maduro.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Dicas para a sobrevivência profissional

Competências que as empresas
valorizarão para contratar seus gerentes
Pesquisa do PROCEB/FIA aponta que para os próximos anos, as empresas estarão à busca de colaboradores que apresentem habilidades humanas críticas para a gestão de negócios: resolução de problemas, criatividade, gerenciamento de projetos e capacidade de ouvir pessoas. O processo decisório requererá indivíduos que não se afastem dos critérios éticos e morais.
A disposição para o ensino continuado será muito valorizada pelas organizações, assim como serão valorizadas as habilidades para o trabalho em grupos multidisciplinares: comunicação, liderança e o respeito as culturas e subculturas empresariais.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Marketing digital

Integrar canais de distribuição
Já não se discute mais sobre as rivalidades entre canais físicos e digitais. Agora, os esforços estão centrados em como integrá-los de forma a permitir a relação do cliente com a marca. Afinal, é com a marca e seus produtos que o cliente quer se relacionar para ver suas necessidades atendidas.
A palavra de ordem é integrar e-commerce, vendas diretas, vendas corporativas e lojas físicas, por meio da digitalização das lojas, tornando-as mais interativas. As lojas devem disponibilizar internet, terminais com múltiplas funções, vendedores munidos de dispositivos móveis e acesso a informações, já que os clientes virão às lojas, de modo geral, depois de consultarem preços, produtos e qualidade na internet. Vendedores precisam ter informações mais ricas porque serão mais questionados.

Filas, nem pensar. As gerações mais novas querem ter terminais próprios para efetuarem seus pagamentos, sem demoras. Se possível aplicativos que permitam pagar pelo seus dispositivos móveis.Querem também terminais que permitam realizar todo o processo de escolha de produtos. O pessoal da loja deve se concentrar na preparação e na entrega dos produtos comprados.
As lojas devem aprender a gerir seus estoques. Adaptá-los às novas circunstâncias da demanda. Nada de vendas perdidas por falta de itens no estoque e nada de estoques excessivos, pois isso pressionaria o capital de giro da loja. Tudo requer investimentos em tecnologia, marketing digital e logística.

domingo, 9 de abril de 2017

Concentração também no mercado acionário

91% do mercado de ações do mundo é feito por 23 países
O Credit Suisse divulgou um estudo recente que sobre os investimentos nos últimos 117 anos, em 23 países.
Os países analisados são:
  • EUA e Canadá
  • Países da Zona do Euro (Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Holanda, Portugal e Espanha)
  • Países que não estão na Zona do Euro (Reino Unido, Dinamarca, Noruega, Rússia, Suécia e Suíça),
  • Mercado da região da Ásia-Pacífico (Austrália, China, Japão e Nova Zelândia)
  • África do Sul
No final de 1899, o mercado britânico era o maior do mundo, representando 25% do mercado total para ações. O segundo era o mercado americano com 15% e pelo alemão com 13%.
O mercado dos EUA superou o do Reino Unido ao longo do século XX e hoje representa 53,2% do total.
Esses 23 países concentravam, em 1900, 98% do mercado de ações do mundo. Nesse instante, represetam , 91% de todo o universo de investimentos.

O recado está dado

Três vezes, na mesma semana
Novas manifestações neste sábado, em Caracas e algumas outas cidades venezuelanas, marcaram as insatisfações com o banimento de cargos eletivos levado a cabo pelo presidente Maduro. Milhares de pessoas, algumas carregando cartazes escritos “Não à ditadura! ”, saíram às ruas em apoio ao líder banido Henrique Capriles, contra o governo do presidente Nicolás Maduro. Os protestos foram provocados pela decisão do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela na semana passada de assumir o papel do Congresso, liderado pela oposição.
A comunidade internacional já reconheceu não existir mais na Venezuela um estado democrático de direito.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Voltando à economia real

O fluxo cambial encerrou março com superávit de US$ 2,9 bilhões
O fluxo cambial financeiro mostra o desânimo dos investidores internacionais com as ações e com a renda fixa, enquanto o fluxo moedas derivado das transações comerciais respondeu pelo superávit do mês de março.
Muito curioso, pois as exportações contratadas somaram US$ 20,4 bilhões, número superior aos US$ 11,8 bilhões decorrentes das importações.
O superávit comercial atingiu, portanto, de US$ 8,6 bilhões.
Contrário senso, a conta financeira registrou saída líquida de US$ 5,7 bilhões.
Com esses resultados, o fluxo cambial acumula saldo positivo de quase US$ 2,0 bilhões neste ano.
A especulação está dando lugar aos resultados produzidos pela economia real e, à medida em que o risco Brasil cair, terá início uma nova fase de investimentos externos diretos.

Emprego em alta

O emprego no Brasil melhora lenta e consistentemente
Depois dos dados do IBGE apontarem, na semana passada, que a taxa de desemprego no Brasil subiu para novo recorde de 13,2 % de dezembro a fevereiro, aparece a boa notícia trazida pelo Indicador Antecedente de Emprego, de março, da FGV.
O indicador aponta para uma recuperação do mercado de trabalho, com alta de 4,6 pontos no mês, atingindo 100,5 pontos, no terceiro avanço consecutivo. A alta acumulada é de 10,5 pontos no ano de 2017. Auspicioso notar ainda que a Indústria de Transformação contribuiu de forma expressiva para essa recuperação.
O mercado de trabalho ainda está bastante difícil, embora já se registre o crescimento do número de contratações, com carteiras assinadas.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Receios com o Brexit

O Reino Unido começa a estimar
suas perdas com o Brexit
No plano político, começam a ficar evidentes as cisões internas. Escócia e Irlanda do Norte já se manifestam claramente contrárias à ideia de abandonar a União Europeia. O Parlamento escocês já programou um referendo de independência para 2018.
O Brexit, olhado pelo lado econômico, parece enfraquecer o Reino Unido. Empresas de variados setores anunciam uma verdadeira debandada em direção à União Europeia. A Alemanha é o principal destino dessas organizações, seguida pela Holanda e pela França. As vagas de trabalho diminuem muito rapidamente, enquanto aumentam os temores por imposições de barreira tarifárias para as exportações do Reino Unido ao resto da Europa.
A Irlanda do Norte corre o risco de perder os subsídios agrícolas da U.E. e de ver reduzido os investimentos externos diretos de empresas buscam o país por sua baixa tributação. A Escócia estima que 80 mil postos de trabalhos sejam fechados com o Brexit e que os salários reais venham a sofrer uma redução de 7%.
A divisão do Reino Unido não parece ser uma boa solução. A decisão de sair do bloco europeu nasce de um inconformismo com a política praticada pela UE em relação aos países do Reino. A União Europeia teve tempo e oportunidade para minimizar essas rivalidades e conduzir um processo hamônico de consolidação do bloco.
Outros países já começam a pensar em fazer o mesmo. É hora de uma ação que mais forte para  manter o sonho da unificação europeia. Expressões com países "da periferia" podiam ser evitadas e novos países precisam ser trazidos ao mercado europeu. Na base de tudo está o conceito de economias de escala. Esse sim é a causa de tudo e o benefício de todos.

Para recém formado

Para ampliar o repertório humano,
estudando no exterior
A Universidade de Dublin, a mais prestigiada universidade da Irlanda, abriu inscrição para processo seletivo a uma bolsa de estudo, até o dia 10 de abril, voltada exclusivamente a brasileiros que queiram fazer o mestrado em: história moderna, história irlandesa, dramaturgia, tradução literária e escrita irlandesa.
O mestrado tem início em setembro e a bolsa custeia as despesas co passagens aéreas, acomodação no país, anuidade do curso e demais despesas do estudante no país, totalizando 35 mil euros.
Maiores informações no link:
http://www.abei.org.br/news/scholarship-abeihaddad-fellowship-2017-2018?lang=en

quarta-feira, 5 de abril de 2017

O trabalho na berlinda

Qual será então o papel da escola?
É inegável o impacto das tecnologias sobre o nível do emprego de todo mundo. Também não está distante o momento em que a inteligência artificial começará a substituir, com maior velocidade, os empregos gerenciais no nível médio das organizações.
Abre-se aqui uma polêmica inútil e contraditória, tendo de um lado, a preocupação com a manutenção das vagas de trabalho, sobretudo com vistas à sobrevivência do amplo conjunto de pessoas com baixo nível de qualificação e que ganham salários baixos.
Por outro lado, a sociedade exibe um claro desejo promover novos avanços da tecnologia que intensificarão a adoção dos robôs e da inteligência artificial. Os trabalhos remanescentes supõem alta qualificação dos trabalhadores. Com salários e produtividades muito elevados.
Como decorrência, o futuro reserva uma circunstância social de baixo emprego e crescente desigualdade social. Os governos serão chamados a intervir, com vistas a distribuir da renda e a riqueza, bem como a produzir políticas macroeconômicas que possam garantir baixos níveis de desemprego. Finalmente, entre os que pretendem trabalhar, é bom saber que o segredo estará na reciclagem da mão de obra, fornecendo-lhe instrução e treinamento para lidar com ferramentas de alta qualidade, cada vez mais frequentes em nossa sociedade.

O fim de um sonho ditatorial

O triste isolamento das ambições totalitárias
O governo venezuelano está internacionalmente isolado.
A Organização dos Estados Americanos - OEA - tem o mesmo entendimento do Mercosul. Suspendeu o país pelo descumprimento da cláusulas de adesão e corre o risco da ser defenestrado dessas instituições.
Os insultos à comunidade internacional são gratuitos e estéreis. O uso reiterado da expressão "Tríplice Aliança" é uma forma barata de provocação.
O governo venezuelano está inerte e já não apresenta proposições para sua continuidade. Sem apoio popular , ficou refém da sustentação militar que encontrou aí guarida para se  locupletar das oportunidades do enriquecimento ilícito.
O governo de Maduro vive um estágio terminal. Trata-se apenas de uma questão de tempo.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Recuperação à vista

Em maio já devemos ter sinais mais fortes 
Se os indicadores de confiança e de intenção de consumo estiverem certos, a recuperação da demanda chega em maio.
A intenção do consumo das famílias, nesse último mês, tem se mostrado em alta em todas as aferições feitas por instituições especializadas.
A confiança medida pela Confederação Nacional de Indústria e pela Confederação nacional do Comércio também manteve-se em alta.
A população consumidora, o comércio e os produtores acreditam que a desinflação conseguiu desapertar os orçamentos da família e que os gastos podem subir.

domingo, 2 de abril de 2017

O mundo já não é mais o mesmo

Os governantes continuam os mesmos
No Paraguai, tivemos fortes manifestações populares depois que 25 senadores aprovaram uma emenda constitucional, permitindo a reeleição do presidente do país, Horacio Cartes. O projeto foi aprovado pelos senadores ao final de uma sessão convocada de urgência, no final da semana.A manifestação resultou na morte de um importante líder ativista da oposição, dezenas de cidadãos feridos e na destruição do congresso Nacional, ademais de outros prejuízos ao patrimônio público.
Na Rússia, outro oposicionista, Alexei Navalny, e centenas de partidários foram detidos há sete dias atrás durante protestos contra a corrupção, em uma das maiores manifestações contra Vladimir Putin desde seu retorno ao Kremlin em 2012. Os protestos, convocados por Navalny, reuniram dezenas de milhares de pessoas no país. Navalny já havia publicado rela tório, onde acusava o primeiro-ministro Dimitri Medvedev de patrocinar os interesses de um império imobiliário financiado por oligarcas.
Os Estados Unidos vivem onda de protestos desde a posse do presidente Trump. Protestos de feministas, contra os posicionamentos sexistas do presidente, protestos de imigrantes, protestos contra as mudanças nos planos sociais herdados de Obama, protestos contra a discriminação religiosa e racial e protestos na área econômica pela implantação de medidas protecionistas, de inspiração mercantilista.
Na França, os protestos têm como alvo as ações policiais, tidas como muito violentas, e contra a exclusão das populações das periferias das grandes cidades, tomadas pelo sentimento de injustiça em relação aos imigrantes que vivem nos subúrbios dessa cidade. Mais recentemente as manifestações ganharam mais força, com a população intensificando a violência em seus protestos contra as reformas trabalhistas propostas pelo Governo.
No Brasil, ocorrem protestos contra o governo Dilma, contra as necessárias Reforma da Previdência e das relações trabalhistas e a favor da Lava a Jato.
No mundo todo, o povo participa, vigia com maior atenção a gestão pública.
Políticos precisam entender a nova realidade e reassumir seus compromissos com a sociedade. É momento de deixar à margem os interesses de grupos e de pessoas e de produzir o atendimento às crescentes demandas sociais. Elas estão se reproduzindo em velocidade muito rápida, tornando-se iminentes e os governantes não conseguem responder a elas com a presteza que a sociedade exige.