Banner

Translate

sábado, 31 de outubro de 2009

E assim encerra o mês na Bovespa

No Último Dia, o Movimento é de Realização

A bolsa brasileira encerrou o último pregão do mês em clima de ralização. O Ibovespa caiu 3,41%, aos 61.545 pontos. O volume negociado foi de R$ 7,10 bilhões. Sinal que o mercado está com apetite para mais. No mercado comenta-se que embora o bom desempenho do PIB americano, acabou sendo decisivo, para a realização, as notícias sobre os níveis de emprego e a retirada de alguns estímulos à economia daquele país.

Os gastos dos consumidores norte-americanos (PCE, na sigla em inglês) também teve queda de 0,5% em setembro de 2009, comparado a agosto. Reforçaram o pessimismo, dados sobre a confiança dos consumidores dos Estados Unidos. O indicador, medido pela Universidade de Michigan, caiu 70,6 pontos em outubro.

Aqui, a publicação de resultados abaixo dos esperados por grandes empresas e o mau desempenho das principais ações que formam o Ibovespa somaram-se para produzir o clima de realização.

Semana que vem, começa tudo outra vez. Investidores concordam que não podem ficar de fora, que a bolsa ainda tem muito gás e voltarão à compra. Quando os volumes negociados são altos, quem vendeu imaginará sempre que precisa voltar e que a animação do mercado diz que a hora é agora. Quem comprou, acreditará, comi isso, que comprou no momento certo.

Ver para crer. Só aguardando os próximos dias.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

No Portal da InfoMoney

Sem crise!
Investidores apontam cinco bons motivos para não desistir da Bolsa



Reproduzo parte da matéria da jornalista Karin Sato
29/10/09 - 18h09
Portal InfoMoney
Link para a íntegra da matéria:     http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1704531&path=/investimentos/

Não desista!

A crise deixou muitos investidores com medo da Bolsa, mas o professor de Economia da FIA/USP, Celso Grisi, garante que o mercado de ações continua atraente. Confira cinco motivos apontados por ele para não desistir da Bolsa:


Motivo 1: Grisi explica que o País está crescendo e possui hoje fundamentos econômicos fortes. "No médio, longo prazo, não devemos ter desestabilização da moeda", sublinha. Além disso, por conta da Copa do Mundo e das Olimpíadas, o Brasil deve se destacar enquanto alvo de investimentos estrangeiros. Isso tudo significa crescimento para a bolsa de valores brasileira, para os próximos cinco anos, no mínimo. "Entre os mercados emergentes, o brasileiro é o que tem mais potencial de crescimento. Mesmo que ocorra algum problema do ponto de vista institucional, o máximo que deve acontecer é uma redução na taxa de crescimento do País", opina;

Motivo 2: A trajetória de queda da Selic implica rendimentos menores da renda fixa. Grisi prevê um movimento de alta da taxa básica no ano que vem, por conta da pressão inflacionária ocasionada principalmente pelos gastos do governo. "A Selic pode voltar ao patamar dos 10%", avalia. Mesmo assim, segundo ele, o movimento não será suficiente para minar a atratividade da renda variável;

Motivo 3:Comprar ações de uma empresa, para Grisi, pode ser mais vantajoso do que abrir uma empresa, aspiração de inúmeros brasileiros. Isso porque pode render mais lucro e menos dor de cabeça. "Muitos dizem que pretendem abrir uma empresa, mas me pergunto se não é melhor participar de uma empresa que já está aberta e é bem administrada. Além disso, as pessoas não precisam comprar ações apenas porque estas sobem. Algumas rendem bons dividendos interessantes", opina;

Motivo 4: No longo prazo, a Bolsa é sempre um investimento interessante. Apesar das perdas ocasionadas pelas quedas, ao observarmos a trajetória do Ibovespa, em um cenário de longo prazo, percebemos que o índice está sempre crescendo. Quem se lembra, por exemplo, que, em 2003, o Ibovespa rondava os 19 mil pontos?;

Motivo 5: Na quebra de braço com os fundos de investimento, Grisi acredita que a Bolsa ganha. Ele afirma que fundos bem administrados são sempre boa opção. "O problema é descobrir se o fundo é bem administrado e qual seu perfil. Fundos podem ser conservadores, moderados ou arrojados (até mesmo no caso dos de renda fixa). Se o fundo é arrojado, o investidor assume o risco. Além disso, mesmo gestores de fundos experientes erram. Acredito que uma carteira bem feita de ações, diversificada não apenas quanto às empresas, mas também quanto aos setores, pode, no médio e no longo prazo, apresentar rentabilidade muito superior à de um fundo. O segredo está em escolher bem as empresas. Recomendo montar uma carteira com uma maioria de empresas sólidas e uma ou outra que imprime mais risco".

PIB americano puxa Bolsa em NY e SP

"Expansão da economia dos EUA impulsiona ganhos em Wall Street


Qui, 29 de Outubro de 2009 18:29 in

SÃO PAULO, 29 de outubro de 2009 - O dia foi otimismo para os principais índices acionários dos Estados Unidos. O crescimento do Produto Interno Bruto confirmou a recuperação econômica no país. Diante disso, as bolsas encerraram com fortes ganhos. O Dow Jones subiu 2,05%, para os 9.962 pontos; o Nasdaq avançou 1,84%, para os 2.097 pontos; e o S&P 500 ganhou 2,25%, para os 1.066 pontos.

O Departamento do Comércio revelou hoje que a economia norte-americana cresceu a uma taxa anual de 3,5% no terceiro trimestre deste ano. No segundo trimestre, o PIB contraiu 0,7%. O resultado, que veio acima do esperado pelo mercado, apresentou expansão pela primeira vez em mais de um ano.

No mesmo sentido, os novos pedidos de auxílio-desemprego caíram 1 mil na semana encerrada dia 24 de outubro, para 530 mil solicitações no período.

Os agentes financeiros também acompanharam alguns balanços corporativos. A Procter & Gamble reportou lucro líquido de US$ 3,30 bilhões no primeiro trimestre fiscal de 2010, com retração de 1% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando os ganhos do grupo somaram US$ 3,37 bilhões.

Por sua vez, a Colgate-Palmolive registrou lucro líquido de US$ 590 milhões no terceiro trimestre deste ano, avanço de 18% em relação ao mesmo período de 2008, quando o lucro líquido foi de US$ 500 milhões." (Extraído da Redação - Agência IN).

É preciso tempo para negociar

Acordo ao Invés de Sentença

Microsoft e Yahoo pediram um tempo para discutirem sua relações. Encaminharam pedido de prorrogação de prazo à SEC (Securities and Excange Commission) para concluirem acordo que regulamentará as relações para exploração da área de buscas.

Inicialmente, a data para a apresentação do acordo ao órgão regulamentador era 27/10/2009. Mas as empresas precisam de mais tempo. De forma inteligente, procuram negociar. Essa solução induz a resultados muito mais interessantes para as duas partes. Contudo, não se conhece a nova data proposta pelas empresas. A concorrência agradece o atraso no acordo e, certamente, aproveitará esse tempo para a ocupação dos espaços e fidelização de seus usuários.

O argumento que fundamenta o pedido de prorrogação é a complexidade da operação. Isso produz atrasosm embora, segundo as empresas, grandes avanços já tenham sido alcançados. Espera-se um acordo final para o início de 2010.
Vamos aguardar por esse pacto nupcial.


Ainda o Principal o Meio de Pagamento Nacional

A Casa da Moeda de São Paulo

Recomendo para seu conhecimento



"O livro ‘A casa da moeda de São Paulo, a primeira do Brasil, e os meios de pagamento emitidos nessa cidade‘, do arquiteto Alfredo O. G. Gallas e da engenheira Fernanda Disperati Gallas vem preencher algumas lacunas na historiografia monetária de São Paulo. Iniciando em 1532, com a chegada da expedição de Martim Afonso de Souza ao litoral de São Vicente, o livro conta, apoiado em imagens inéditas, as condições iniciais encontradas pelos portugueses para o domínio da região e relata as primeiras notícias da ocorrência de ouro na América portuguesa. Narra também a epopéia dos caminhos para a conquista do planalto. Partindo da tese do engenheiro-historiador Affonso d' Escragnole Taunay, apresentada no I Congresso Brasileiro de Numismática, realizado em 1936, os autores retomaram a ocorrência das cunhagens primitivas no Brasil, com o primeiro ouro encontrado no país, no Pico do Jaraguá." (Extraído de texto do Editor).

Recomendo. Trata-se de um passeio pelas origens nacionais. Valeu!



quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Grande Falha do Governo Lula Acontece no Apagar de suas Luzes

Dá para Consertar.
Mas, é Preciso Determinação.

As receitas do governo central, em setembro, apresentaram o pior resultado para o mês, desde início dessa série histórica. O déficit primário alcançou R$ 7,632 bilhões, considerados os saldos, até essa data, das contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central. No acumulado do ano, remanesce um superávit primário de R$ 16,373 bilhões, o que representa 79,7% a menos do que o superávit apurado no mesmo período de 2008 (R$ 80,984 bilhões).

Medidas anticíclicas à parte, o descuido com as contas públicas merece censura dos contribuintes, dos eleitores e da sociedade em geral. É verdade que os investimentos do governo, em 2009, cresceram 12,7%, mas o resto corresponde a aumento de despesas públicas.

Por outro lado, as receitas reduziram-se em 1,9%, de janeiro a setembro, em relação a igual período de 2008. Claro que, em grande parte, essa queda foi provocada pela redução na arrecadação, decorrente crise mundial e das medidas de desoneração fiscal levadas a cabo pelo do governo, sempre com o objetivo de estimular a economia. Aqui há que se aplaudir o governo pela audácia e prontidão dessas decisões e pela maneira cuidadosa com que as implantou. O Tesouro Federal reconhece também que o resultado fiscal de 2009 deve ficar abaixo da meta.

Brasileiro nenhum censurará o governo central se os investimentos previstos para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e para o PPI (Projeto Piloto de Investimentos) forem mantidos. Até porque isso seria o que de mais anticíclico o governo poderia fazer.

Lembro, finalmente, que o problema contábil, eixo central das discussões sobre o que possa ser abatido, ou não, do superávit primário, interessa muito pouco a todos nós. Importa saber se a gastança governamental vai ser freada e se os investimentos vão ser realizados.

No mais, contabilize-se tudo conforme as melhores práticas, para que os números possam reproduzir a realidade. Todos saberão compreendê-la.

Pesquisa e-bit mede satisfação do internauta

Internauta Feliz com a Web

O percentual de consumidores satisfeitos com as compras realizadas por meio da internet, em setembro, foi de 85,6%, contra 87,3 em agosto. A pesquisa, já tradicional no mercado brasileiro, é realizada pela e-bit,comandada pelo amigo Pedro Guasti. Por tratar-se de amostra na web, fica difícil precisar a margem de erro, dada sua não aleatoriedade. Daí porque não se pode falar em diferença estatisticamente significativa. O melhor é considerar que a satisfação manteve-se estável.


O mesmo não se pode dizer do número de consumidores na web. A soma dos consumidores de julho, agosto e setembro já é ligeiramente superior ao total de consumidores dos 6 primeiros meses do ano. A média calculada de janeiro a junho foi de 86,11%, enquanto que nos três primeiros meses deste semestre foi de 89,95%.

A e-bit acredita que a greve dos Correios prejudicou o desempenho das transações via web, pois essa paralisação, longa como foi, afastou o consumidor das loja virtuais pelo receio das entregas não se realizarem nos prazos esperados. Para o fim do ano, a normalidade deve voltar ao setor.

Essa quinta-feira promete um pregão mais calmo

Divulgação de Novas Notícias da Economia Brasileira e Norte-Americana
São esperadas para hoje:

A divulgação do PIB norte-americano, referente ao 3o trimestre de 2009. Vamos conhecer os números atuais da lenta recuperação dos Estados Unidos.

A fala do presidente do Conselho Nacional de Economia da Casa Branca, Lawrence Summers. Espera-se pela reafirmação das direções sociais imprimidas pelo novo governo.


A fala do secretário do Tesouro norte-americano Timothy Geithner. Deve estar afastando preocupações com inflação futura e prometendo dias melhores.


A divulgação da minuta da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). A expectativa é que não traga novidades. Morna e ajuizada, ao estilo dp Bacen.


Apresentação do IGP-M de outubro. Dará conta do já longo período de hibernação da inflação.

Nesse quadro, a bolsa deve afastar o pessimismo dos últimos dias. Tudo a conferir.



quarta-feira, 28 de outubro de 2009

IOF em Capital Estrangeiro, Outra Vêz

Da Hora: GloboNews

Uma Posição em Relação à Política Cambial

Acho que há outras alternativas para o câmbio.
Convido-o a conhecê-las.






O mundo precisa decidir sobre seus sistemas financeiro nacionais


União Européia se Antecipa em Regular e Fiscalizar seu Sistema Financeiro



A União Européia sai na frente e propôs mudanças no campo da regulamentação e da fiscalização do sistema financeiro. Projeto com esse objetivo foi apresentado à discussão entre os Estados-membros e, em seguida,ao Parlamento Europeu. Em verdade, a proposta ainda é tida como retalhos a serem costurados na estrutura atual, com o objetivo de tapar buracos detectados durante a atual crise e aprefeiçoar os mecanismos de supervisão, dentro e fora da UE. Talvês fosse mas próprio adjetivá-la como um aperfeiçoamento ao sistema atual.

 A Comissão Européia, autora da proposta, sugere a criação de um organismo dedicado a cuidar dos chamados riscos sistêmicos, monitorando a estabilidade do sistema financeiro. Adicionalmente, cria um conjunto de supervisores financeiros, formado por três novas autoridades para os setores de bancos, bolsa e seguros. No fundo, a proposta assemelha-se à estrutura do Bacen, com suas diretorias. Uma incubida de produzir as Normas e outra de proceder à fiscalização.


Ainda que se possa elogiar o esforço e aplaudir o objetivo anunciado pelo presidente da Comissão Européia, de " proteger os contribuintes europeus do ocorrido no ano passado, quando os Governos tiveram que injetar nos bancos bilhões de euros", há de se reconhecer que a propost é insuficiente. Parece delegar à Basileia todos os parâmetros sobre a estrutura financeira do funcionamento do sistema.


Imagina-se que as mudanças possam ser implementadas já em 2010, o que exigiria uma rápida tramitação nas duas instâncias envolvidas: Conselho da UE e Parlamento Europeu. Entre os Estados-membros existe um forte consenso em relação à nova estrutura de supervisão, resta ainda discutir as especificidades sobre competências e funcionamento das novas instituições.


A proposta prevê a existência de um executor, o Conselho Europeu de Risco Sistêmico (CERS) que será responsável por monitorar riscos, alertando os Estados-membros e as autoridades européias sobre possíveis desestabilizações e rupturas e propondo diretivas de correção. Caso a advertência não seja considerada, o Estado-membro deverá informar as medidas que adotou, justificando sua decisão de abandonar as diretivas propostas.


O novo organismo se baseará na estrutura do Banco Central Europeu (BCE), que controlará o Secretariado, que contará também com representantes de todos os bancos centrais dos 27 Estados-membros.


O presidente do CERS será eleito para períodos de cinco anos, renováveis, pela cúpula do órgão. Na composição dessa comissão terão assentos os presidentes dos bancos centrais, o presidente e vice-presidente do BCE, um representante da Comissão Europeia e os presidentes das três novas autoridades de supervisão. Os supervisores nacionais e o presidente do Comitê Econômico e Financeiro da UE também participarão, com direito a voz, mas sem direito a voto.


Sobre o Sistema Europeu de Supervisores Financeiros (SESF), consistirá em uma rede formada pelos organismos nacionais de supervisão e três novas autoridades comunitárias especializadas em bancos, bolsa e seguros.


Para criar as três autoridades, se partirá dos atuais comitês europeus de supervisores bancários, das bolsas de valores e de seguros, aos quais serão dadas novas competências.


As três novas autoridades criadas para o monitoramento dos bancos, seguradoras e bolsa, serão responsáveis por propor novos padrões técnicos de supervisão e por garantir uma aplicação homogênea das regras em toda a UE. Acumularão ainda as funções de promover a cooperação entre os supervisores nacionais e mediar, entre eles, em caso de desacordo,soluções os conflitos emergidos, assim como supervisionar as agências de qualificação de riscos.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vertentes do Marketing Moderno

Marketing Cresce por Muitos Braços.
Alguns Novos, Outros Não.


Marketing Multinível é uma manifestação tecnologicamente avançada que viabiliza negócios para serem feitos de maneira autônoma. Softwares tornam a operação simples, direta, rápida e completamente gerenciável.

Trata-se de formar redes de contatos por meio da indicação, pelos atuais participantes,de novos associados. Marketing Networking é o nome inicialmente dado a essa atividade.

Sua popularização no Brasil aconteceu por meio da Amway e de suas redes piramidais de contatos. Por ser piramidal, inspirou o nome Marleting Muitinível. Com a entrada da tecnologia, o sistema de formação de quadro de pessoal para consolidar a rede evoluiu muito rapidamente, ensejando o desenvolvimento de estratégias conhecidads hoje pela alcunha de marketing viral. Formam- se teoria e discutem-se metodologias novas para propagar a notícia e atrair pessoas para essa nova forma de vendas. Mais recentemente, estudos sobre formação de comunidades acabam sendo utilizados como estratégias de ampliação da rede. Sabe-se lá onde isso vai parar. Parece que a imaginação em marketing não tem fim.
“O marketing de rede é um sistema de distribuição, ou forma de marketing, que movimenta bens e/ou serviços do fabricante para o consumidor por meio de uma ‘rede’ de contratantes independentes”. A definição de Will Marks sinaliza para o trabalho remoto, para a redução de custos trabalhistas e para a redução de investimentos em imóveis para abrigar a equipe e em hardwares e a correspondente infra-estrutura.

Não se pode imaginar, contudo, que essa atividade de marketing direto possa ser confundida com o marketing de relacionamento. Esse último requer o desenvolvimento de vínculos cooperativos e de comprometimento de instituições e pessoas com o prórpio consumidor. Não bastassse isso, haveria, o presuposto do desenvolvimento cultural, requerido pelo marketing de relacionamento. Claramente, isso supera a natureza do trabalho autônomo.

Livros e Leituras

Moedas São Vistas por Outros Olhos e Permitem Entender Melhor o Significado do Dinheiro
Recomendo, para o seu melhor lazer cultural.

AS MOEDAS CONTAM A HISTORIA DO BRASIL

Fernanda Disperati Gallas

Alfredo O. G. Gallas
Editora: Magma Cultural

A proposta do livro é a de contar a história do Brasil por meio de suas moedas. Não se trata, portanto, de discutir os conceitos, papéis ou funções da moeda. Esse elementos são pretextos para a narrativa. De fato, o esforço e ode documentar o acervo completo das moedas brasileiras e, a partir disso, revelar as histórias não divulgadas de reis, imperadores e presidentes, que formam uma das coleções numismáticas mais ricas do mundo.

"Conheça a trajetória curiosa destas pequenas testemunhas de metal, como as maiores moedas de ouro do mundo, cunhadas por dom João V, no século XVII". Vale ler e sentir o que a inflação fêz à expressão de nossa riqueza. Recomendo.

Regulação Bancária Começa a Mudar no Brasil

Da Hora: deu no DCI

 Banco Central Propõe Novo Modelo
para Intervir em Bancos
Veículo: Jornal DCI
Data: 27.10.09
Jornalissta: José Guerra

SÃO PAULO - Em um momento em que já se discute se o crescimento do País em 2010 será de 4% ou 5%, o Banco Central (BC) busca uma nova regulamentação para o setor financeiro como forma de prevenir futuras crises. Essa legislação, que está em audiência pública até o dia 18 de dezembro, deverá priorizar a velocidade e a descentralização na tomada de decisões em relação a possíveis intervenções em instituições, que passariam do modelo atual, de responsabilidade única, para um colegiado formado junto com o Conselho Monetário Nacional (CMN).

Além disso, principalmente por meio de seu representante, o Brasil deverá ficar atento às discussões do Comitê de Basileia (BCBS, da sigla em inglês). "A primeira medida que vai ser colocada é o acompanhamento das determinações colocadas no BCBS. Vamos pedir uma alavancagem menor dos bancos, reforço de capital, liquidez maior e um descasamento mais ajuizado das suas tesourarias", acredita o diretor presidente do instituto de pesquisa Fractal, Celso Grisi. "Medidas como essas", continua, "são fundamentais e o BC deverá acompanhá-las".

A ideia de discutir uma nova legislação para o setor financeiro foi levantada pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, durante abertura do seminário Resolução de Falências de Instituição Financeira. Segundo ele informou, o BC está submetendo a audiência pública um projeto sobre o assunto.

Meirelles disse ainda que é preciso haver medidas que permitam uma ação rápida, para evitar o que se verificou com o agravamento da crise financeira internacional, no ano passado, e explicou que a proposta busca proporcionar maior eficiência e tempestividade em processos de resolução e prevenção de problemas que venham a ocorrer em instituições financeiras.

De acordo com Meirelles, o texto que está sendo analisado aumenta o poder de intervenção da autoridade monetária em casos de crise. Ele destacou que a proposta prevê prestação de contas ao Congresso Nacional de operações que vierem a ser realizadas, sendo que essas situações serão definidas pelo CMN.

Além disso, a proposta deverá aperfeiçoar os instrumentos de regulação e intervenção, falência e liquidação de tais instituições, com ênfase em medidas de garantia para maior estabilidade do sistema financeiro nacional.

Para Grisi, a proposta de se realizarem intervenções com maior agilidade é apropriada. "Quando começa contaminação no sistema bancário, se não for estancada rapidamente, fica difícil de evitar maior propagação", afirma. Para ele, há que nomear um conjunto de pessoas que tenham capacidade de decidir rápido e bem e de forma transparente.

"Assim também se evitam comentários, como da época dos programas de socorro bancário Proer e Proes, em que achávamos um absurdo pôr dinheiro em banco. Na verdade, aquele era um sistema financeiro que não estava suficientemente sólido", analisa. "Hoje, acho que esses dois programas nossos são benchmark para o mundo", completa. Os programas foram ajudas federais à instituições públicas e privadas, na década de 90, e consumiram, somados, cerca de R$ 110 bilhões.

Outra idéia do BC é transformar o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em uma instituição financeira especial. Segundo o presidente do Conselho de Administração do FGC, Gabriel Jorge Ferreira, dessa forma o FGC poderia receber recursos do BC e usá-los para atuar preventivamente junto a bancos em dificuldades.

A ideia já está na proposta do BC de projeto de lei em audiência pública. "O FGC ganhará um papel novo. Será um coadjuvante do Banco Central na prevenção dos problemas em vez de atuar só depois das intervenções e liquidações [papel para o qual foi criado na década de 90]", disse Ferreira.

Na crise mais recente, o FGC já atuou de forma preventiva ao comprar carteiras de bancos de pequeno e médio porte. Ferreira elogiou os bancos pela decisão. Depois os bancos recompraram as suas carteiras.

Para Grisi, o BC também deverá se basear na proposta do chefe de pesquisa do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de Atlanta, David Alitig, como parâmetro para possíveis intervenções.

Para Alitig, cita Grisi, há 4 vertentes a serem analisadas. "A primeira é o contágio que uma quebra de determinada instituição trará. Devem ser analisadas as relações entre bancos para que a quebra de um não contamine outros." Depois, continua, deve se olhar a concentração. "Há que se analisar o número de partes que serão impactadas em uma quebra. Outro ponto é como irá afetar mercados específicos, como pequenas e médias empresas ou o varejo." Por último, enumera, é preciso olhar também para o contexto. "Quando a situação é desfavorável, as reservas devem ficar à disposição e, em ambiente propício, serem aumentadas."

Bovespa Acompanha o Mercado Internacional

Volatilidade, em Dias de Notícias Ruins,
Vira o Nome do Jogo


O Ibovespa apresentou, durante todo o pregão de ontém, uma volatilidade nada desprezível, encerrando com valorização de apenas 0,04%, aos 65.085 pontos. Mas, também é verdade que, se a bolsa "andou de lado", o volume financeiro negociado no dia tambémm não foi nada desprezível: R$ 5,45 bilhões, apenas pouco abaixo da média financeira negociada no mês.

O Dólar, obdiente à medida governamental que instituiuo IOF, viveu um dia de forte valorização ante o Real (1,58%), cotado a R$ 1,740.


Os investidores de Wall Street partiram para a realização de seus lucros, face à divulgação de indicadores econômicos contraditórios. A notícia sobre o índice de atividade regional do meio-oeste dos EUA, medido pelo Fed de Chicago, apresentou seu maior nível desde fevereiro. Por outro lado, o índice de atividade industrial regional do Fed de Dallas apresentou queda para -3,3 pontos.A O mercado "encolheu-se" sobretudo porque duas das variáveis que compõem o índice de atividade industrial - componentes de produção e novas encomendas - apresentaram-se em quedas muito acentuadas. O dia encerra-se com os principais índices de NY, Dow Jones Industrial Average, S&P 500 e Nasdaq Composite, em quedas de 1,05%, 1,17% e 0,59%, respectivamente.


Na Europa, o índice de confiança do consumidor da Alemanha apresentou queda para 4 pontos, contratiando as estimativas de consenso de mercado apontavam para alta para 4,5 pontos. Um resultado tão discrepante sugeriu aos invstidores um ajuste nos mercados: Londres (-0,97%), Paris (-1,71%) e Frankfurt (-1,68%).


Na Ásia, que acorda mais cedo e não alcançou essas notícias, o índice Nikkei (Tóquio) teve alta de 0,77%. Já a bolsa de Hong Kong (Hang Seng) não teve negociações no dia, devido a um feriado local.

E para Hoje?

No Brasil, espera-se pela divulgação do resultado primário do governo federal, do mês de setembro. Se omercado gostar o juro futuro cai, caso contrário, continuará sua rota ascendente para 2010. Ainda espera-se pela divulgação do IPC-Fipe, para a 3ª semana de outubro. Não é de se esperar por supresas: os preços devem continuar sua longa hibernação. Finalmente, aguardam-se as interpretações do Banco Central sobre Política Monetária e Operação de Crédito do  mês de setembro. Aqui também tudo parece muito previsível.


Do USA, são aguardados o índice de confiança do consumidor de outubro e o índice de atividade regional do FED de Richmond.

Gestão: GAP delineia cenário da recuperação e aponta bom momento de ações

Do portal InfoMoney:  matéria produzida por  Julia Ramos Moreira Leite

26/10/09 - 20h40
InfoMoney

Reproduzo, nos exatos têrmos em que foi publicada, a matéria de Júlia Ramos Moreira Leite. Parabéns pela matéria Julia. O InfoMoney está cada vez melhor. Aliás, as análises da GAP já se tornaram peças tradicionais no mercado e de altíssima qualidade. Recomendo.


SÃO PAULO - Depois da crise, a calmaria. Ou, segundo a GAP Asset Management, a análise de quão sólida é essa calmaria. "A principal questão hoje é identificar a velocidade e a sustentabilidade da recuperação global já em curso, principalmente em um contexto onde os estímulos monetários e fiscais foram extremamente agressivos", afirmam os gestores em sua mais recente carta mensal, onde delineia o cenário para os próximos meses.

"É válido ressaltar que a história mostra que períodos de contração acentuada são, em geral, seguidos de recuperações econômicas significativas", afirma a gestora de ativos. Entretanto, a GAP destaca que os consumidores e os sistemas financeiros de economias desenvolvidas ainda parecem estar no meio de um processo de desalavancagem, levando a uma recuperação apenas moderada. "Enquanto o setor privado não reassumir o papel de indutor do crescimento e a recuperação não tiver um caráter autossustentando, os estímulos extraordinários devem ser mantidos em sua grande parte", afirma.

Segundo os gestores, os formuladores de política econômica têm agora a missão de formular as estratégias de saída - que devem ter respostas menos coordenadas do que as políticas de incentivo, já que a situação dos países é bastante diversa. "Felizmente, a sinalização dada pelos Bancos Centrais e governos é nessa direção", afirmam os gestores.

Perspectivas para emergentes


O cenário para os países emergentes, por sua vez - onde não houve um ciclo de alavancagem tão prolongado quanto o das economias desenvolvidas - é mais otimista. Para os gestores, a resiliência da demanda doméstica e do mercado de trabalho em diversas importantes economias emergentes, aliados a recuperação do investimento na China, fortalecem um cenário onde a economia global pode crescer entre 3% e 4% em 2010.


Em relação à economia brasileira, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deve ser de aproximadamente 5% em 2010, "em função das defasagens usuais da política monetária e da continuidade da sólida expansão da renda real, em parte ajudada pelas transferências de renda significativas do governo". O cenário inflacionário, por sua vez, vê os riscos aumentarem no médio prazo, com a redução da ociosidade dos fatores de produção - o que deve levar o Banco Central a elevar a taxa básica de juro no segundo semestre do próximo ano.


No caso do real, a tendência de apreciação permanece. "Além da recuperação da economia global e dos preços das commodities, vemos outros fatores positivos: a solidez do investimento direto estrangeiro; o retorno do investimento em portfólio e o novo ciclo de emissões primárias de ações; e a tendência de enfraquecimento global da moeda norte-americana", apontam os gestores.

Renda variável


A GAP afirma que as operações de renda variável também se mostraram bastante lucrativas para os fundos em setembro - cenário que permanece em voga. "As ofertas de ações têm ajudado a elevar o ritmo de fusões e aquisições", afirmam os gestores. Segundo eles, muitas empresas justificam pelo menos parte das captações feitas no mercado com o objetivo de fazer aquisições - a exemplo da Hypermarcas, PDG e BRMalls - enquanto outras podem utilizar o mercado como um "gatilho" para operações corporativas, como foi o caso com a GVT - e poderia ser o caso do negócio de mineração da CSN.

Apesar do bom momento quase generalizado, os gestores destacam a ação da GVT em posição comprada. "A GVT foi uma das posições principais em nossos fundos, pois desde seu IPO em final de 2007 percebemos na empresa um grande potencial de crescimento, administração da melhor qualidade, e alto potencial de valorização. De fato, se considerados os IPOs (Initial Public Offerings) desde 2006, a GVT foi um dos raros casos de empresas que apresentaram performance acionária superior ao índice Ibovespa", apontam.

Inflação só para 2010

A Pesquisa Focus do Banco Central
Alerta para Inflação em 2010

Pesquisa Focus do Banco Central revela que a projeção para 2009 foi ajustada ligeiramente para baixo, mas,pela segunda semana consecutiva,a inflação para 2010 mostra-se maior. O IPCA deve situar-se em 4,20% em 2009 e em 4,50 nos 12 meses seguintes.

A consequência imediata da puclicação dessas previsões, segunda feira pela manhã, levou as taxas dos contratos DI futuro a encerrarem, em alta na BM&F Bovespa, nessa 2a feira.

O Bacen ainda  estimou que o resultado do Balanço de Pagamentos brasileiro em setembro foi superavitário em US$ 4,9 bilhões. Muito além do apurado em setembro de 2008,quando o saldo positivo era de apenas US$ 473 milhões. O IED apresentou ingressos líquidos de US$ 1,8 bilão em setembro.

Obediente a essas notícias, o contrato de juros , com vencimento em janeiro de 2011, registrou uma taxa de 10,27%. Portanto, se a inflação hiberna agora, ela deve acordar no 2o semestre de 2010. Pelo menos é a previsão do Banco Central.

Como sempre, vale a ressalva: a conferir

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

DIÁRIO DO NORDESTE

TAXAÇÃO DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

Diário do Nordeste: NEGÓCIOS (25/10/2009)

Medida tem impacto limitado
Para Celso Grisi, taxação do capital estrangeiro em 2% sinalizou que governo sabe do problema do câmbio, mas faltam medidas mais criativas para combatê-la. A eficácia da taxação em 2% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na entrada de recursos externos é limitada, segundo especialistas ouvidos pela reportagem. A medida, anunciada na semana passada, tem como pano de fundo a valorização acentuada da moeda nacional ocorrida em um curto espaço de tempo, o que prejudica a rentabilidade do exportador e favorece a importação. Para o economista, professor da FEA/USP, Celso Grisi, diretor presidente do Instituto de Pesquisas Fractal, ao taxar o investimento estrangeiro, o governo sinalizou que está consciente de um possível ataque especulativo de capitais voláteis, mas falta buscar soluções mais efetivas e inteligentes.
"A medida perde efeito ao longo do tempo. As operações de lançamento (de ações) vão ser transferidas para Nova Iorque. Em segundo lugar, vai ser contornada pois o capital estrangeiro entra no Brasil de outras formas: investimento Estrangeiro Direto (IED), por exemplo", comenta Grisi. Ao taxar o capital estrangeiro, continua ele, o governo põe em dúvida sua política econômica e causa insegurança no mercado."
"O País perde a credibilidade, e põe em questão grau de investimento, que foram conquistados com tanto esforço", argumenta ele. Assim, diz, o Brasil passa a ser julgado como um player que não consegue fazer política econômica e é incapaz de fazer as mudanças estruturais necessárias.
As afirmações são corroboradas pela Fecomércio: a melhor maneira de minimizar os efeitos da valorização do Real é lutar por reformas que reduzam o Custo Brasil, a burocracia e elevem a produtividade. "Entre 2007 e 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu R$ 140 bilhões e a arrecadação do governo R$ 80 bilhões, ou seja, boa parte da perda de competitividade da indústria nacional está no próprio País, por conta de uma carga tributária extorsiva".
Para os membros do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), "delimitar o impacto do vai-e-vem financeiro e conter a velocidade com que o real vinha se valorizando são objetivos para os quais a medida do governo contribui e, nesse sentido, é positiva". "Não se deve, contudo, perder de vista a necessidade de que medidas de alcance de médio e longo prazos venham dar ao setor exportador e setores domésticos que concorrem com produto importado uma maior capacidade de resistir às variações do câmbio".
Para o IEDI, "deixam muito a desejar no País os fatores que definem a competitividade da economia: as taxas elevadas do crédito doméstico, a taxação excessiva e inadequadamente cobrada, o elevado encargo que recai sobre a folha de salários, a infraestrutura deficiente e cara". "O País também investe pouco, em parte porque os gastos em custeio do governo são muito elevados. Além disso, a inovação empresarial está aquém do que seria desejável".

Inflação continua hibernando

O Índice de Preços ao Consumidor ignora
crescimetno da demanda nacional


Da hora: acaba de ser anunciado

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) apresentou discreta redução,  0,01 ponto percentual da segunda para a terceira semana de outubro, caindo de 0,05% para 0,04%. Nas sete capitais onde o índice é produzido, os preços apresetaram comportamento diferenciados. Em quatro delas os preços estiveram queda. Belo Horizonte registrou a menor queda (de 0,15% para 0,02%), enquanto em Recife registrou-se o maior aumento (de -0,37% para -0,16%).

Natal está chegando

O quê esperar do Natal?

Da Hora

Cresce em 8,6% a média diária de consultas ao SCPC Cheque, nos primeiros 12 dias do mês de outubro. Essas consultas refletem as intenções de compra à vista e o crescimento anunciado refere-se a igual período do ano anterior. O levantamento é realizado pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Esse foi o maior percentual de crescimento dos últimos quatro anos. “Esse resultado ratifica as nossas previsões de um bom movimento para o comércio para o final deste ano”, afirma o presidente da associação, Alencar Burti.

Pesquisa da Serasa mostra que o Dia das Crianças foi a melhor data para o comércio varejista deste ano. O volume de vendas entre 5 e 11 de outubro foi 2,4% maior ao apurado entre 6 e 12 de outubro de 2008.Esses dados também revelam que esse foi o maior percentual de crescimento dos últimos quatro anos.

O Natal desse ano está apontando para um elevado desempenho nas vendas do comércio. Portanto, a indústria deve receber pedidos adicionais de última hora.

Eventos da Semana na FEA/USP

Para quem gosta de frequentar as FRONTEIRAS DA ADMNISTRAÇÃO
a FEA/USP promove essa semana

SEMINÁRIO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

O Brasil e a Certificação Socioambiental: O Caso do Etanol
Das 17h30 às 19h, sala A1, FEA-1 - Quinta-feira, dia 29/10
Conferencista: Marcos S. Jank, Presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA)
Responsável: Prof. Dr. Jacques Marcovitch
Inf.: 3091-5942
Confirmar presença por e-mail mudarfuturo@usp.br

DIÁLOGO: MODELO EUROPEU DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Às 19h, sala da Congregação, FEA-1 - Quinta-feira, dia 29/10
Palestrante: Daniel Leroy
Responsáveis: Profs. Antonio Cesar Amaru Maximiano e Roberto Sbragia
Realização: FEA e FIA
Confirmar presença até 26 de outubro
Inf.: 3818-4048
Vagas limitadas
marig@fia.com.br


CICLO DE DEBATES SOBRE CARREIRA PÚBLICA

Às 11h15, sala da Congregação, FEA-1
Quinta-feira, dia 29/10
Palestrante: Sérgio Fausto (cientista político, ex-assessor do Ministério da Fazenda, Diretor executivo do Instituto Fernando Henrique e membro do GACInt)
Responsável: Bruno Campanholli
Realização: CAVC
Inf.: 3091-5904

II MENTORING
Esclareça suas dúvidas sobre carreira
Às 14h30, sala G1, FEA-1
Quinta-feira, dia 29/10
Palestrante: Rafael Noda
Responsável: Fábio Affonso
Realização: FEA+
Inf.: 3091-5940
fea.mais@usp.br
http://www.usp.br/feamais2/mentoring2/index.htm

domingo, 25 de outubro de 2009

No mundo digital

Curtas, muito curtas

Concorrência Cobra o Preço das Grandes 



Lucro da Microsoft sofre redução de 18%, no 3o trimestre do ano. Nada bom.

Nokia denuncia Aplle, em Delaware, por violação de suas patentes de tecnologia, com o iPhone. As disputas aumentam.

A Positivo aumentou seu faturamento em 26%, nesse 3o trimestre do ano. Parabéns.

O lucro da Ericsson caiu 71%, até setembro de 2009, em relação a igual período do ano passado. Essa assusta.

Xerox tem reducão de 52% em seus lucros até setembro de 2009, comparado ao mesmo peródo de 2008. Também assusta.

No Brasil, a arrecadação da Receita Federal  desabou em 7,52%, considerado o período de agosto de 2008 a setembro de 2009. Vamos esperar que o IOF, sobre ingressos de capital no país, salve essa lavoura.

Vamos ver, para 2a feira, se o mundo amanhece melhor.

sábado, 24 de outubro de 2009

Necessário Mudar

Ex-Ministro Mailson da Nóbrega e Professor Celso Grisi Discutem Soluções para o Comércio Exterior Brasileiro

 
Nessa última 6ª feira, 23 de outubro, no Balneário de Camboriú (SC), o Núcleo de Comércio Exterior da ACIJ realizou o 10º Seminário Estadual de Negócios Internacionais com o objetivo de propor soluções para os problemas do comércio exterior brasileiro.

 
Reconhecendo as dificuldades impostas ao exportador pela valorização excessiva do real, o ex-ministro Mailson da Nóbrega afirmou que essa tendência deve permanecer para os próximos períodos, seja pelos atuais fundamentos econômicos nacionais, seja pelo potencial de crescimento ostentado por nossa economia. Recomendou que o exportador procure superar os problemas cambiais com ganhos adicionais de produtividade. Enfatizou a ineficácia de medidas intervencionistas e arrecadatórias, como a cobrança de IOF sobre os capitais entrantes no mercado financeiro e de capitais. Direto e objetivo, o ex-ministro, recomendou esforços para os aperfeiçoamentos institucionais, necessários ao incremento do ritmo de expansão interno.

 
Com esse pano de fundo, propus a articulação de políticas públicas na área do comércio internacional com o teor das afirmações abaixo.

O esforço de internacionalização pressupõe uma reconfiguração da cadeia competitiva:

  1.  Controle estratégico da tecnologia e/ou mercado
  2.  Acesso a capital ou a custos mais competitivo
  3.  Economias de escalas
A Promoção Comercial deve superar o estágio dos instrumentos atuais. Deve comprometer-se com um conjunto mais amplos de instrumentos gerenciais:


  1. Pesquisa de mercado
  2. Sistema de Informação de Marketing
  3. Desenvolvimento de produto, processo, método, tecnologias
  4. Marca
  5. Preço
  6. Distribuição
  7. Promoção
  8. Suporte financeiro e securitário
  9. Suporte jurídico
  10. Suporte de gestão (análise de negócio e apoio gerencial)
  11. Suporte para recurso humanos

IOF: LIKES E DISLIKES SÃO COMUNS

Medida Provoca Reações.
O importante está na sua eficiência ou ineficiência


A taxação de 2% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre a entrada de capital externo no Brasil passou a vigorar no dia 20, terça-feira. Para a Bolsa de Valores de São Paulo, a nova tributação se traduziu em inibição aos negócios: no primeiro dia, a Bovespa operou com perdas durante todo o pregão.

Embora as justificativas apresentadas pelo Governo para implementar a nova taxação – trata-se de proteger os exportadores brasileiros, que vinham sendo prejudicados pelas sucessivas desvalorizações do dólar, reduzir a volatilidaded cambial na Bovespa e desestimular os especuladores –, é necessário avaliar melhor seus impactos efetivos sobre todoso os mercados.

A taxação na bolsa brasileira estimula investidores estrangeiros a adquirirem ações das empresas brasileiras na bolsa de Nova York. E, embora o dólar tenha subido 2% no próprio dia 20, chegando a R$ 1,74, ele voltou a cair, nos pregões seguintes. Um sinal claro de que medida não alcançará seu propósito central. Analistas já falam que, mesmo que haja uma certa apreciação da moeda estrangeira frente ao real, esse efeito não perdurará no tempo.

"É muito importante ressaltar que os investidores sabem como se esquivar da taxação de IOF. A tendência é que eles passem a colocar foco nas negociações com “ADRs” (American Depositary Recepeits) e operações de “Day-Trade”. As ADR´s são papéis que representam ações de empresas brasileiras na Bolsa de Nova York, e podem ser canceladas ou recebidas como ações das empresas. Essas ações seriam vendidas na Bovespa, e o dinheiro da venda, livre da taxação, poderia ser utilizado na compra de outras ações", afirmam, muito seguros, Marcelo Gonçalves, sócio-diretor da BDO e Paulo Furuzawa, sócio-diretor da D&F Profits.

Ambos explicam que "nas operações de “Day Trade”, nas quais o investidor compra e vende as ações no mesmo dia, obtendo lucro com a diferença entre o preço de compra e o de venda, não é necessária a entrada de novos recursos no país. Portanto, o investidor estrangeiro que realizar esse tipo de operação não será taxado, pois o IOF incidiria apenas quando o dinheiro entrasse no Brasil, e não sobre o lucro das operações."

Para os próximos dias, espera-se que,  temendo o impacto dessa medida, as decisões vão privilegiar a realização dos lucros, principalmente porque os ganhos foram substanciais nas últimas semanas. Investidores externos dificilmente vão parar de adquirir papéis brasileiros. "No exterior, há uma expectativa positiva em relação ao crescimento da economia do Brasil. Mas, se uma parte dos investidores efetivamente deixar de aplicar na Bovespa, é preciso ficar atento a outro risco: o de que as empresas nacionais que negociam ações na Bolsa sejam prejudicadas.", continuam. E ainda alertam,  " as empresas brasileiras de capital aberto têm nas operações da Bolsa um importante canal de financiamento, e as restrições ao capital estrangeiro têm o potencial de interromper esse importante fluxo."

Por fim, concluem "queremos ressaltar que o desejo de preservar os exportadores brasileiros é legítimo. Mas é preciso questionar a eficácia da taxação, pois uma alíquota de 2% dificilmente terá um impacto significativo sobre o câmbio. Além disso, operamos em um regime de câmbio flutuante, e a moeda pode se valorizar ou desvalorizar."

A conferir. Mas que a argumentação parece razoável, não há dúvida.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Relatório Bancário traz a visão da Ernest & Young

Deu no News do Relatório Bancário de Hoje

Ambiente mais Duro que a Bolha

Esse novo ambiente global é bem mais duro do que a bolha que o antecedeu. “À primeira vista, as perspectivas para os negócios nesse mundo pós-recessão são bem menos convidativas. A demanda deve continuar deprimida no horizonte visível, o desemprego pode continuar em níveis mais altos, assim como a taxação, para ajudar nos programas de estímulo dos governos e a confiança dos consumidores deve levar algum tempo para ser retomada”, explica Carlos Miranda, sócio de Mercados e Estratégia da Ernst & Young para a América do Sul. “Também não há dúvida que haverá uma regulação mais profunda e mais extensa”.

Um dos dados que a pesquisa evidencia é a mudança de prioridades devido à transformação do ambiente de negócios. “Em seis meses, o foco passou da sobrevivência, da luta para obtenção de caixa para pagar funcionários e fornecedores, para uma reavaliação do modelo de negócios e otimização da flexibilidade das operações”, afirma.

Reavaliação do modelo e maior eficiência – Cerca de 90% dos clientes avaliados adotaram ou consideraram a possibilidade de adotar uma estratégia de redirecionar o foco para o core business. Isso ocorreu por duas razões: primeiro, porque ativos dessa natureza passaram a ser vendidos pelas corporações; em segundo lugar, porque houve a percepção que diversificar atividades representa alto custo e é uma estratégia de alto risco.

Uma proporção igualmente significativa reafirmou a estratégia em clientes-chave (84%) e de revisão da rentabilidade (85%).

A pesquisa mostrou que as companhias também continuavam buscando formas de reduzir custos a fim de se adaptar de forma mais rápida e efetiva a um mercado em transformação. Mais de 90% das companhias ou aceleraram seus programas de redução de custos no negócio (74%) ou estavam estudando o tema com atenção (18%).

O número de companhias que introduziram processos de terceirização ou compartilharam centros de serviço foi menor, de 55%, mas 31% estavam avaliando introduzir alguma implementação visando a melhora da eficiência no negócio. Também predominou a busca de uma agenda visando a redução de custos fixos.

Outro ponto destacado na pesquisa foi a necessidade de melhores previsões ou análises (80%) e a flexibilização do trabalho em lugar da redução de quadros (71%).

Setores e mercados

A pesquisa também avaliou como a crise impactou diferentes setores da economia. Enquanto os setores bancário e automotivo enfrentaram grandes mudanças em termos globais, outros – saúde, tecnologia e petróleo – não sentiram a crise com igual força.

Outro item que chama a atenção é a busca por novos mercados. Um temor pós-recessão era o recrudescimento do protecionismo e o fechamento dos mercados, mas a tendência é oposta: 85% das empresas já tinham diversificado seus mercados ou estavam avaliando a possibilidade.

“Aqui no Brasil foi perceptível como os mercados emergentes se recuperaram mais rapidamente. Nossos clientes viram que 15% das 100 maiores da Fortune já são empresas sediadas nos BRICs, e que as oportunidades são concretas”, conta Miranda.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ex- Ministro nunca deixou de pensar o Brasil

Essa Viagem Eu Recomendo

Visitem na web o endereço: http://www.forumnacional.org.br/sec.php?s=120&i=pt

Trata-se de um longo trabalho capitaneado pelo Ex-Ministro Reis Velloso.
Simpatias pessoais à margem, o ex-ministro é um grande acadêmico e tem a veia do planejador.
Foi o que restou como uma iniciativa intelectual organizada sobre a vida nacional.

Eu recomendo fortemente

Indicadores de Crédito e Consumo

Pesquisa FACTAL Produz Novos Indicadores para o Crédito e o Consumo

Deu no Relatório Bancario






Direito Tributário Internacional - Evento na FDUSP

Faculdade de Direito da USP - Instituto Brasileiro de Direito Tributário

O Departamento de Direito Econômico, Financeiro e Tributário da Faculdade de Direito da USP e o Instituto Brasileiro de Direito Tributário convidam para a palestra do Prof. Kees Van Raad, professor do International Tax Center da Universidade de Leiden , no dia 26 de outubro, ás 18:30 horas.

TEMA: "Tudo o que você sempre quis saber sobre tributação internacional, mas nunca teve coragem de perguntar."


LOCAL: Auditório do IBDT.


A palestra será proferida em inglês, sem tradução simultânea.
Não há necessidade de inscrição prévia.
Entrada Franca.

Informações com Eloíza Pereira Silveira Tinoco
biblioteca@ibdt.com.br
Tel/Fax: (11) 3105-8206 (11) 3105-8206 / 3241-5348

Palestra Gratuita

FIPECAFI: Classe Mundial em
Gestão de Cadeia de Suprimentos

Pesquisa sobre aEvolução das Práticas de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos no Brasil

A palestra terá como foco apresentar e discutir o resultado de recente pesquisa conduzida na FEA-USP, envolvendo 50 empresas. A pesquisa focalizou a evolução no Brasil quanto à aplicação de conceitos e práticas de Classe Mundial em logística e gestão da cadeia de suprimentos, bem como a gestão dos custos envolvidos.
Palestrantes: Prof. Dr. Reinaldo Guerreiro e Sérgio Mendel, Msc
Data: 26/10/2009
Horário: das 19h30 às 21h30
Local: Fipecafi – Auditório
Rua Maestro Cardim, 1.170
Coordenador: Prof. Dr. Sergio Rodrigues Bio

Classes C e D: a nova fronteira do mercado interno

Crédito e Consumo na Baixa Renda

Deu no Relatório Bancário
Anuário de Crédito 2009.



quarta-feira, 21 de outubro de 2009

REALIDADE AUMENTADA - APLICAÇÕES EM MARKETING

A realidade aumentada é a grande tendência do mercado tecnológico para os próximos anos.
Tecnicamente, a realidade aumentada pode ser definida como uma sobreposição de objetos virtuais tridimensionais gerados por computador com um ambiente real através de um dispositivo tecnológico.

Essa tecnologia proporciona ao usuário uma interação segura sem necessidade de treinamento, uma vez que ele pode trazer para o seu ambiente real objetos virtuais, incrementando e aumentando a visão que ele tem do mundo real. Obtida através de técnicas de visão computacional e de computação gráfica/realidade virtual, resulta na sobreposição de objetos virtuais com o mundo real. A realidade aumentada proporciona também o manuseio desses objetos com as próprias mãos dando uma interação atrativa e motivadora com o ambiente.
Bom : MIL PALAVRAS NÃO EXPLICAM UMA IMAGEM. Vejam aplicações no link:
http://blog.go2nplay.com/?page_id=60

Os alunos de Inteligência de Mercado já podem pensar em aplicações
Prof Ramiro Gonçalez
Da Hora:
DCI Discute Capitalização

DCI


Copom deve decidir juro hoje

Da Hora

DCI Discute Juro Básico para Hoje no Copom



Tudo, naturalmente, a conferir no final da tarde de hoje.

IOF para capitais estrangeiro

Veículo: Jornal Brasil Econômico
Data: 21.10.09
Jornalista: Marina Gomara
mgomara@brasileconomico.com.br


Uma Medida Paliativa e de Curto Prazo

Um sinal de incapacidade do governo de pensar em políticas econômicas de longo prazo, na avaliação do presidente do Instituto de Pesquisas Fractal, e professor da Universidade de São Paulo (USP), Celso Grisi. “O que deveria ser feito para controlar o câmbio e para criar um fluxo contrário de capital é um programa de abertura de importações principalmente nos setores modernizantes da economia nacional – como químico, tecnológico, robótico”. Para Grisi, no curto prazo, o dólar pode chegar a R$ 1,90. Mas a cotação é insuficiente para o exportador que precisaria do câmbio a R$ 2,20 ou 2,30. Além disso, o professor teme a fuga de investimentos. “Essa decisão promove uma insegurança grande, não se deve mexer em regras tidas como permanentes no mercado. Isso é um mal sinal para toda a economia mundial”, avalia.

Em síntese: "para os exportadores, a desvalorização do real seria ótima, mas a tributação não deve ter efeito duradouro. A criação do imposto é vista como a única ação possível nmo momento. Mas ainda é insuficiente para segurar a cotação do dólar no prazo longo."

Concentração outra vez

Concentração é a Tendência mais Acentuada da Globalização.
Como Fica a Legislação AntiTruste?

Agora os gigantes da publicidade americana pedem à Secretaria de Justiça dos EUA a aprovação de acordo Yahoo-Microsoft. Assinam o documento as agências Publicis Group, WPP, Interpublic Group e Omnicom Group. Entretanto,o documento foi elaborado pela Associação Americana de Agências de Publicidade e por ela entregue as autoridades americanas, solicitando a aprovação do quadro de cooperação proposto, na atividade de buscas na internet, envolvendo a Yahoo e a Microsoft.

O argumento central do pedido é o de que essa parceria, com a sinergia estabelecida a partir da combinação das duas  tecnologias, trará ao setor o aumento da concorrência e adicionalmente beneficiará editores, consumidores e anunciantes. A parceria entre Yahoo e Microsoft  prevê a aquisição pela Microsoft de uma licença exclusiva, por dez anos, das tecnologias de buscas pela web, tornando-se responsável por administrar esses serviços e integrando-os ao Bing (plataforma de busca algorítmica). A Yahoo, ao conceder a licença, receberá remuneração pelo uso de seus sites.

Agora o argumento para a concentração pleiteada é utilizado na contra-mão do estímulo ao desenvolvimento tecnológico que permitiui à Google alcançar a liderança de mercado.

Para os que ainda não conheçam esse assunto, é bom lembrar que Microsoft e Yahoo esperam completar a parceria no primeiro trimestre de 2010. Elas irão registrar notificação solicitando a aprovação à Comissão Europeia.

Trata-se de providência para evitar eventuais exigências que a Comissão Europeia pudesse fazer, tal como aconteceu no acordo da Oracle com a Sun Microsystems.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Aplicando INTELIGÊNCIA DE MERCADO no RIO

Já foi tentado de tudo no Rio: ação pacificadora, confronto direto, tolerância zero, vários estudos sociológicos e muito blá-blá-blá.
RESULTADO: Derrubam um Helicóptero. Mais de 19 mortos. Sendo 3 PMs.
O GEPP gostaria de trazer uma contribuição visando a realização das Olimpíadas e a Copa do mundo.
CRIAÇÃO DE UMA ZONA DE EXCLUSÃO MILITAR Z.E.M:
a) Tese principal : o estado não consegue inibir a entrada de armamentos pesados e militares nas zonas dominados por tráfico;
b) O processo se realimenta ao não haver oportunidades para os jovens tentarem uma vida melhor em outras atividades não ligadas ao narco tráfico. A iniciativa privada não cria empregos;
c) Proposta: zonas de exclusão militar Z.E.M. seriam definidas e a população civil residente nela seria comunicada por todos os meios (mídia, poder público) ;
d) A população civil seria convidada a se cadastrar em um Plano NOVA VIDA durante 2 anos. Os participantes receberiam vários benefícios para sair do local (casa própria, seguro salário ou emprego com os mesmos níveis salariais que possuem);
e) Em reciprocidade esta população civil deveria desocupar as Z.E.M.

PACIFICAÇÃO E OCUPAÇÃO

Estas Z.E.M. seriam ocupadas pelo Estado através das forças armadas que poderiam utilizar armamento militar para desocupar as Z.E.M..
Nestes locais entidades privadas poderiam construir hotéis e ou empreendimentos ligados aos eventos da Copa e OLIMPÍADAS. Para ter direito a usar este recurso territorial, estas empresas DEVEM subsidiar os benefícios prometidos no item D.

Deste modo com pouco investimento público haveria uma transformação nestes locais e permitiria uma RUPTURA com o atual mecanismo perverso de perpetuação do regime dos narcotraficantes.

Discorda? Tem pontos a acrescentar? Desça a lenha. Critique.
PROF RAMIRO GONÇALEZ
GRUPO ENGENHEIROS DE PRODUÇÃO POLI

http://grupodapoli.blogspot.com/2009/10/solucoes-para-o-rio.html

Rede de Incubadoras Agora em São Paulo

Anunciado, pelo Governo de São Paulo, o Lançamento de Rede Paulista de Incubadoras



A iniciativa do Governo Serra tem como objetivo o estímulo ao empreendedorismo inovador. Para isso, a rede contará com um conjunto de ações de suporte, envolvendo apoio nas áreas gerencial, técnica, política, e institucional.

No lançamento, a RPI já contava com 51 incubadoras associadas . Sérgio Risola é o  presidente do Conselho Deliberativo da rede, acumulando o cargo de diretor executivo do Cietec - Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia.


A RPI cuidará também das relações institucionais com a Anprotec - Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores, bem como com outras entidades, e ainda com o CNPq, Sebrae-SP, Finep e BNDES. O lançamento contou com a presença do professor Guilherme Ary Plonski, presidente da Anprotec.

A RPI fará realizar, no início de 2010, no Parque Tecnológico de São José dos Campos, a feira InovaBrasil, com o objetivo de gerar negócios, facilitar a aproximação das empresas incubadas com o mercado corporativo, proporcionar a troca de informações e fortalecer a imagem das incubadoras e dos parques junto aos agentes públicos e privados.

Essa iniciativa há de trazer novos horizontes para a política tecnológica nacional. A conferir.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

ACSP promove seminário gratuito

Para Empresários, Executivos e Consultores

A Associação Comercial de São Paulo realiza o Seminário “Perspectivas da Economia para 2010”, que abordará o cenário econômico atual e a longo prazo, para que os empresários, executivos e consultores possam planejar as estratégias de sua empresa e manter os negócios no mercado interno e externo.

Dia 29 de Outubro de 2009 Rua Boa Vista, 51 - 11º andar - Centro - São Paulo


Confirme sua presença até o dia 23 de outubro pelo site www.acsp.com.br na área “EVENTOS”, ou pelo telefone (11) 3244-3030. O seminário será realizado no auditório da sede da ACSP, com capacidade para 150 pessoas. Após exceder esse limite, os participantes serão acomodados na Plenária e acompanharão através de transmissão simultânea.

A fila andou. Diário do Comércio 19/10/2009

É a vez do Brasil


Com o Rio e o real, o pré-sal e o futebol, cada vez mais o mundo presta atenção na linha abaixo do Equador.
Mas, para fazer a festa, é preciso construir o salão.
Patrícia Büll
Odólar se manteve na casa próxima de R$ 1,70 e encerrou a sexta-feira valendo R$ 1,708. A valorização do real tem tirado o sono de exportadores brasileiros e, se depender do ingresso de investimentos estrangeiro no País, a moeda só tende a ficar mais forte. A descoberta de petróleo na camada do pré-sal, a realização da Copa do Mundo em 2014, a escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016 e, agora, a elevação do Brasil a investment grade pela agência Moody's são alguns dos eventos que colocam o Brasil como destino seguro para investimentos.

Daqui até o final do ano, espera-se um ingresso entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões. No ano passado, segundo dados do Banco Central, o País recebeu pouco mais de US$ 45 bilhões em investimentos estrangeiros diretos (IED).

"Os investimento esperados em razão da Copa e da Olimpíada são os que interessam ao País, pois vão ajudar a sanar gargalos crônicos de infraestrutura, barateando também o custo Brasil, que é o preço de se produzir no País, beneficiando também outros setores", afirma Rogério César de Souza, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI).

Opinião semelhante tem o advogado Ivandro Sanchez, sócio do Machado, Meyer, Sendacz e Opice, ao confirmar que o Brasil vai conseguir resolver uma série de problemas que já deveria ter solucionado, como melhoria e ampliação dos aeroportos, mas que, por conta da burocracia excessiva, não conseguiu.

"Agora, em função das obrigações que tem junto aos organizadores oficiais dos eventos, terá que realizar as
obras de qualquer forma", diz Sanchez, que é responsável pela divisão de esportes e entretenimento do escritório. Segundo o advogado, os exemplos recentes de eventos esportivos, na China em 2008 e da África do Sul em 2010, mostram que as exigências se fazem necessárias.

Infraestruturas em geral e específicas – como a construção de estádios de futebol e de praças esportivas para a Copa e para a Olimpíada, respectivamente –, contrato de patrocínio dos eventos e a exploração do turismo são os quatro itens que o advogado aponta como de elevado nível para possíveis investimentos. "O desafio é tornar essas praças atraentes também no pós-evento, pois é isso que vai conquistar investidores privados", afirma Sanchez. Como exemplo, ele cita que um estádio de futebol precisa ser um projeto de praça de evento, que possa receber, além dos jogos, outras atrações. "Uma equipe joga em média 40 partidas no próprio estádio em um ano, o que é muito pouco para um investidor privado. Mas, se o clube tiver um projeto para tornar o estádio um espaço de entretenimento, o poder de atração será muito maior", explica.

Barreiras – Para o professor de finanças das Faculdades Rio Branco, Luiz Antonio Fernandes da Silva, outro desafio é reduzir os problemas que elevam demais o custo Brasil, como burocracia excessiva, legislação trabalhista arcaica e falta de marcos regulatórios para alguns setores-chaves.

Na opinião dele, o Brasil precisa urgentemente realizar as reformas trabalhistas e políticas para se tornar uma nação ainda mais eficiente. "É verdade que mesmo sem essas reformas os investimentos para os eventos esportivos virão, pois há muitas empresas estrangeiras e nacionais, interessadas na visibilidade que eles trarão. Mas, no longo prazo, essas reformas são necessárias para que outros setores econômicos sejam beneficiados com investimentos", diz. Para Celso Grisi, diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Fractal e professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP), o País criou fundamentos econômicos sólidos que o tornaram "a bola da vez". "Além disso, tem um moeda forte, líquida e estável que alçou o País à posição de refúgio atraente para investidores estrangeiros, que procuram retorno certo no curto prazo e estabilidade no longo", afirma Grisi. Apesar do otimismo, ele é de opinião de que duas reformas são necessárias e urgentes para que o Brasil consiga investimentos para outros setores: a tributária, para que deixe de onerar salários e produtos, e passe a taxar riquezas, e a política, pois mostraria de forma clara o clima institucional.