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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Só com investimentos

O desemprego continua a crescer
A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu para 17,1% em janeiro desse ano. Em janeiro de 2016, a taxa havia crescido 14%, conforme a pesquisa mensal da Fundação Seade e do Dieese.
O percentual corresponde a 1.8883.000 desempregados na região. Corresponde a um crescimento de 88.000 desempregados em relação a dezembro e de 334.000 nos últimos em 12 meses.
Como se vê os cortes continuam. Só de dezembro para janeiro, o mercado cortou 153.000 postos de trabalho. No mês de janeiro, o setor de Serviços eliminou 82.000 vagas, a indústria de transformação e construção civil, juntas, eliminaram outras 78.000 vagas.
O rendimento médio dos ocupados, por outro lado, foi estimado em R$ 2.023, apontando alta de 0,9% de novembro para dezembro de 2016. Mas não dá para se iludir, porque quando comparamos a massa de rendimentos com dezembro de 2015, a queda é 6,6%.
Essa situação só pode ser revertida com aumento de investimentos.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Os festejos pré-carnavalescos devem ser calmos na economia

Para quem gosta de economia no Carnaval
Nos principais fronts do mundo, não são esperados indicadores econômicos ou outras novidades que possam agitar o ambiente econômico mundial.
Nos Estados Unidos, o FOMC deve manter o conservadorismo monetário. Na Europa, as expectativas estão concentradas nos PMI’s que serão anunciados. Atenção especial para os indicadores alemães. Esses sim, darão o tom do cenário europeu de curto prazo.
No Brasil, os blocos já estão na rua: acompanhe o IPCA-15. Ele poderá afetar a decisão do COPOM sobre reduções na taxa básica de juro de nossa economia. O mercado aposta em 0,75%. Olho também na evolução dos dados fiscais do país e no relatório de empregos.
O Carnaval pode ser melhor do que se espera.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

O campo novamente

As melhores notícias ainda chegam
da zona rural.
A safra 2016/2017 deverá alcançar 215,3 milhões de toneladas, ajudada por chuvas abundantes nesse período. Essa produção é 15% maior que a safra de 2015/2016 e fará o PIB agropecuário crescer 5% no primeiro e no segundo semestre e, no mínimo, 7% no ano, conforme dados da consultoria LCA. Esse aumento da produção decorre quase que exclusivamente dos ganhos de produtividade, dado que o crescimento da área plantada foi de apenas 1,3%.
As expectativas agora estão concentradas nos preços que essa produção alcançará. O preço da soja cedeu muito, a partir das previsões da alta produção mundial. Os preços do milho também sofreram quedas no mercado externo, embora permaneçam atraentes no mercado interno. Nesse contexto, o consumo chinês é decisivo. Na safra passada, os chineses atracaram seus navios silenciosamente em portos ao Norte do Brasil, comprando à vista parcela expressiva da produção do centro-oeste brasileiro. A saca de 60 kg alcançou, no pico, preços superiores a R$ 45,00, no Estado de São Paulo.
Para esse ano, além dos chineses, a imposição dos Estados Unidos da taxa de importação de 20% para os produtos mexicanos pode gerar novos desequilíbrios dos preços. O México importa todas as variedades de milho produzido em território norte-americano. São quase US$ 18 bilhões de dólares de milho importados no último ano, enquanto suas exportações de frutas atingiram US$ 21 bilhões, no mesmo período. Os Estados Unidos estão vivendo uma super safra de milho e apresentam estoques ainda em níveis muito elevados. O cinturão do milho, que apoiou fortemente o atual governo, pagará um preço muito alto por isso. Embora não haja um diagnóstico preciso, o fato é que a medida certamente desorganizará as cadeias alimentícias dos Estado Unidos, envolvendo também trigo, carne, lácteos e xarope de milho com alta concentração de frutose. Talvez o Brasil venha a ter uma oportunidade fantástica para consolidar sua presença no México e nos Estados Unidos.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Para quem gosta de carreira internacional

Carreira Internacional?
Trata-se de um estudo atualizado, publicado pelo Council on Foreign Relations, sobre os conflitos atuais no mundo. Você encontrará um mapa interativo que vai ajudá-lo a avaliar os mercados internacionais.
O site vai acompanhado de textos muito bem escritos. Diagnóstico precisos que expõem a insegurança do mundo, suas misérias e desigualdades sociais.  Ao mesmo tempo, propõe uma taxonomia para os conflitos: guerra civil, violência criminal, entre estados, instabilidade política, sectarismo, disputa territorial, terrorismo transnacional e conflitos não convencionais.
Divirta-se, se for possível.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Não é só por aqui

Não é só no Brasil que a política
atrapalha a economia
No mês de outubro de 2016, os Estados Unidos e alguns outros países registraram um número inusitado de Fusões e Aquisições.
As causas, ainda não estão completamente identificadas, mas se cogita de haver uma associação com o melhor desempenho da economia norte-americana e com o aumento das expectativas dos empresários em relação ao futuro econômico desses países, como resultado das eleições presidenciais que estavam ocorrendo.
A questão é saber se isso pode ser considerado como uma tendência para 2017? Que impacto real teriam as medidas do novo governo sobre a economia dos Estados Unidos e a extensão das repercussões na economia global?
Vamos aguardar para ver

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Educação?

Para os que ensinam e os que aprendem
Em educação de executivos, o pensamento dominante das escolas especializadas identifica características de aprendizagem próprias dessa geração de gestores. Nesse diagnóstico, os executivos são cada vez mais jovens e conectados. Querem acessar conteúdos específicos, de aplicação imediata, no momento e do jeito que escolherem. O conhecimento é buscado de forma fragmentada, parcial e muito rápida. Deve ser aplicado de forma imediata, pois a empregabilidade estaria dependendo do saber fazer. Por isso, consultam apenas trechos de livros e compartilham histórias e experiências. Problemas e respostas são melhor entendidos por meio de trabalho colaborativo, que permita a interação com outros gestores. A gamificação introduz elementos lúdicos, responsáveis por tornar o aprendizado mais atraente e divertido. Tudo muito concreto, sem abstrações teóricas mais complexas ou elaboradas.
As escolas e seus mestres se preparam para atender essa nova demanda, intensificando o uso de ferramentas digitais para a educação corporativa. Essa prática instrucional faz perder os próprios objetivos da educação profissional.
Apenas configurar um estilo único de aprendizagem e definir uma espécie de figurino para o procedimento didático dos professores neutraliza o desenvolvimento do espírito crítico e compromete as capacidades de análise e síntese.
Interpretar uma geração de gestores, como uma massa homogênea, sem respeito aos elementos individuais do aprendizado, como se todos desejassem as mesmas coisas e agissem da mesma forma para obter um conhecimento apenas utilitário parece distante do que chama de educar. Os gestores serão treinados em saber como fazer, como decidir, como resolver os problemas presentes. Mas, desprovidos do arcabouço teórico para resolver novos problemas. Quando isso acontecer, todos terão que procurar um novo curso, pois não aprenderam a aprender. Precisarão de uma nova reciclagem em sala de aula.
Isso não pode ser educação continuada, porque não é educação.