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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Selic para baixo

Foi dada a partida
O Banco Central do Brasil já sinaliza com reduções da taxa básica de juros nas próximas reuniões.
Nessa última reunião, a decisão de manter a Selic foi acompanhada  por observação sobre uma eventual flexibilização da política monetária. O Bacen entendeu que o crescimento da confiança dos agentes no alcance das metas para a inflação possa produzir melhoria nas condições econômicas do país. Um alerta, sem dúvida, evasivo, mas que deixa antever que a Selic poderá ser reduzida já na próxima reunião de outubro. Os juros futuros recuaram na BM&F com o aumento da expectativa de corte na Selic. A queda foi mais acentuada nos contratos de curto prazo.
Como se sabe, a bolsa sempre antecipa os movimentos da realidade e sugere rápidas alterações nos portfólios de investidores.
Politicamente, essa medida reforçaria a legitimidade do governo federal. 

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Inovações no direito de autor

Um bom começo
Os portais e sites, que se alimentam do trabalho alheio, poderão ter que pagar a jornais, revistas e editoras da União Europeia pelo uso de conteúdo, total ou parcial, de notícias e artigos que veiculem em suas próprias páginas.
Trata-se de uma modernização das regras do direito autoral que já vinha sendo reclamada há algum tempo.
A Comissão Europeia proporá uma nova uma legislação de direito autoral para o bloco econômico, embutindo a obrigatoriedade do pagamento de uma taxa de uso do conteúdo produzido.
É de estranhar não aparecer explicitamente no texto proposto, nem em sua justificativa, a figura do autor.


Estabilização à vista

Vamos sair da crise?
A bolha estourou. Disso a população não se deu conta completamente. Mas é possível enxergar o início de estabilização econômica. Não espere, contudo, maiores recuperações da economia, no segundo semestre, em razão de uma inflação que se mostra ainda resiliente.
O que se tem de positivo é a consistência do crescimento da confiança dos empresários, decorrente da melhora da produção industrial e da ampliação do número de produtos importados. Isso mostra certa horizontalização dos efeitos benéficos da estabilização econômica, principalmente ao longo das cadeias industriais e de suprimentos.
Mesmo que o saldo de empregos seja negativo, o ritmo de ampliação do desemprego começa a cair. Como se sabe, a redução do desemprego fica na dependência de investimentos e, portanto, sua ocorrência acaba defasada no tempo, retardando a retomada do consumo das famílias, embora sustente uma tendência de desinflação pelo baixo consumo que produz.

terça-feira, 12 de julho de 2016

É hora de acordar

É preciso definir rapidamente uma
política industrial
Embora seja muito auspicioso para o setor agropecuário conhecer os resultados das exportações brasileiras, publicados pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, será preciso identificar as causas que deram origem a tais números.
De um lado, o setor do agronegócio tem apresentado alta dinamicidade e muito empenho no aumento da produção e da produtividade. É esse o caso, quando se noticia que as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram US$ 45 bilhões no primeiro semestre do ano. Isso significa 4% a mais que as exportações de igual período de 2015.
Entretanto, é assustador reconhecer que o setor representa cerca de 50% de todas as exportações realizadas pelo país esse ano. Essa proporção mostra a fragilidade dos demais setores da economia, apontando para um parque industrial sucateado, incapaz de competir no mercado internacional. Comércio e serviços também deveriam apresentar papéis mais expressivos no comércio exterior do país.
Ao comemorarmos os resultados absolutos da agropecuária, lamentamos os resultados comparativos em relação aos demais setores. Sobretudo pela ausência de competitividade do resto da economia. É preciso definir rapidamente uma política industrial para o país.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

A oferta abundante derruba os preços

Ajudando a inflação 2
No Ceagesp de São Paulo, os preços também estão em queda. Caíram 3,53%, nos primeiros 20 dias desse mês. Os preços das frutas foram os que mais se ressentiram, com queda de 7,1%.
O índice só não acusou queda maior porque a oferta de verduras foi prejudicada pelas chuvas do final de maio e início de junho.

Bom para os consumidores. Ruim para os produtores. 

A queda não é maior porque a China ainda importa muito

Ajudando a inflação 1
O milho, nesse primeiro semestre, apresentou altas consecutivas. Em alguns mercados, ultrapassou os R$ 60,00 por saca de 60 quilos.
Com a entrada da safrinha, o preço veio para baixo. Hoje (22/06) já está sendo comercializado abaixo dos R$ 45,50. Mas é bom lembrar que a esse preço vale muito a pena voltar a plantar esse ano.
Quanto a soja, o preço está ancorado nas importações da China que não param de crescer.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Armadilhas

 O Banco Central está sob nova direção.
As diretrizes já parecem relativamente claras para o mercado. Espera-se que o Banco Central se empenhe em reduzir a inflação, que nesse último momento apresentou-se muito além das expectativas dos analistas. Espera-se também que a nova administração do Bacen inicie um ciclo de redução das taxas de juros e, por fim, que seja menos intervencionista no que se refere ao mercado cambial.
A apreciação do real ajuda no combate à inflação, mas pode comprometer a exportação das commodities produzidas por aqui. Felizmente, a maioria delas está em alta no mercado internacional. Por outro lado, baixar juros estimula a alta dos preços, enquanto mantê-los altos compromete a produção e o consumo.
As armadilhas monetárias foram armadas pelos formuladores de política econômica e esperamos que realmente peguem suas presas. Câmbio que valorize as exportações e o crescimento; inflação e juros baixos para estimular a produção e, no futuro, o consumo.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Sobe e desce no comércio internacional

Dólar em queda
Dólar abaixo do R$ 3,50 começa a complicar a vida do exportador brasileiro. É de notar que estamos em meio a uma debandada do capital especulativo que até então arbitrava as taxas de juros nacionais e se aproveitava dos eventos políticos que impulsionaram o Ibovespa.
A boa notícia vem do Reino Unido que divulgou alta de 2,0% de sua produção industrial em abril, quando comparada ao mês anterior.
A má notícia é que as exportações chinesas sofreram recuo de 4,1% em maio, face a igual período do anto anterior. A demanda nos países ricos parece ter encolhido para os produtos chineses.
Resultado de imagem para commodities brasil
As commodities agrícolas têm apresentado altas sucessivas repondo, de certa maneira, as perdas pela valorização do real.
O sobe e desce dos preços relativos traz nova turbulência ao comércio exterior brasileiro. 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Em cima da hora

Inflação relutante
A última manifestação do Copom aponta uma redução dos riscos inflacionários, enfatizando a redução dos preços de serviços.
De fato, o IBGE mostrou alta do IPCA de 0,61% IBGE. Esperava-se algo em torno de 0,5%. O lado positivo, entretanto, é que o índice de difusão foi menor. Veio de 69,4% para 66,8% nesse mês. Ainda pressionam os preços alimentos, saúde e comunicação.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Experiências do consumidor

Experiências do consumidor são medidas nos contatos com a empresa
Clientes elegem os produtos e as marcas que querem consumir. Oferecer experiências singulares, distintas e memoráveis é a próxima fronteira do marketing. O esforço desse profissional é monitorar o que se tem chamado de jornada do cliente. Em outras palavras, acompanhar as reações e avaliações dos clientes em todos os pontos de relacionamento dele com a empresa, desde a pré compra até o pós-venda e a próxima recompra. No percurso percorrido ele deve ser levado ao convencimento da relevância da empresa e de seus produtos e serviços para suas decisões relativas às escolhas que faz.
A adoção dessa prática é intensa e cresce a cada dia. Considere a possibilidade de implantação da Jornada do Cliente rapidamente, ou você pode ficar para trás. 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Vamos crescer, FIESP

A indústria acordou
Os resultados são do PNAD do IBGE. O desemprego chegou a 10,4% nesse primeiro trimestre de 2016. A crise fechou postos de trabalhos. Contração econômica tem esse preço.
Salários continuam em queda livre. O recuo foi de 0,8% no primeiro trimestre do ano em relação ao último trimestre do ano passado. A tendência deve manter-se, ma em ritmo menor.
 As contas no exterior mostram avanços e nesse mês quem começou a exportar foi a indústria. Claro que exportar produtos industriais é sempre mais demorado e mais difícil. Trata-se de recuperar mercado perdido para a concorrência internacional. A manutenção dessa tendência passa por novas desvalorizações do real, o que já é desejável porque ele começa as se sobrevalorizar.
A agropecuária prestou grande contribuição aos resultados das contas externa. Agora é hora de a indústria fazer a sua parte. Chega de “eu não vou pagar o pato”. A ociosidade, grande como está, dispensa de novos investimentos. Apenas precisa ocupar a capacidade ociosa que é grande. Isso se faz com contratações. A produção pode crescer, criando novos empregos. Como se sabe a indústria rotineiramente paga salários mais altos que o campo e pode, com isso dar alento a uma demanda dormente.
Isso vai amenizar a retração e produzir uma nova vertente de recuperação econômica.

Preocupações para o curto prazo

Exportadores não verão, no médio prazo,
o real se valorizar
Exportadores começam a se amedrontar com as sucessivas valorizações da moeda nacional em relação ao dólar, desde o início de maio. Não é para menos. A liquidez é excessiva no mercado internacional de divisas e, por outro lado, o impedimento da atual presidente dá novo ânimo ao mercado, provocando a queda vigorosa dos CDs. Essa queda traz otimismo, uma vez que evidencia que o risco Brasil passou por uma abrupta transformação, face às mudanças políticas anunciadas. Aliás, é assim mesmo que os agentes econômicos respondem: criam novas expectativas e reagem de forma exuberante a elas, no curto prazo.
Isso não pode desanimar nossos exportadores.
Afinal ainda não exibimos um quadro macroeconômico que possa dar sustentação a essa tendência. Todos os fundamentos indicam que a depreciação do real voltará a ser uma realidade muito em breve e isso deverá permanecer por um tempo ainda longo no cenário nacional.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Mundos físico e digital se unem

A experiência de cliente virou coqueluche
nos canais de Marketing
Ao estudar 400 CMO’s de grandes empresas com operação no Brasil, a FIA/PROCEB identificou, no final do primeiro trimestre de 2016, a adoção quase generalizada (55% dos respondentes) das medidas qualidade, satisfação e engajamento dos clientes como os principais indicadores do desempenho de marketing das organizações. Esses indicadores somam-se hoje ao NPS e com ele rivalizam como medidas mais importantes das empresas.
A jornada do cliente, ainda em fase inicial, já mostra acentuada aceitação pelos entrevistados. 45% deles entende ser esse um instrumento apropriado para aferir as experiências vivadas pelo consumidor, permitindo ganhos expressivos na qualidade do aperfeiçoamento das relações com esses clientes. Muitos dos executivos de marketing já atribuem à Jornada do Cliente resultados referentes à fidelização de seus clientes.
Os mundos físico e digital estão se fundindo, levando as pessoas a esperar interações consistentes e personalizadas com marcas em todos os canais e dispositivos. 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

O dragão começa a se mover

A China renova o otimismo do mercado
A economia chinesa respondeu de forma maior do que a prevista aos últimos estímulos monetários e fiscais, pondo de lado os temores relativos ao aprofundamento da desaceleração do nível de sua atividade.
Novos indicadores publicados no dia de hoje mostram uma atividade mais robusta em março no setor industrial. Os investimentos em ativos fixos registraram crescimento de 10,7%. As notícias dessa manhã ainda dão conta da recuperação do setor imobiliário e de uma inesperada retomada do mercado de crédito.
O PIB cresceu 6,7% nos primeiros três meses deste ano em relação a igual período do ano passado, desfazendo as expectativas mais pessimistas de analistas e investidores.
A expansão do crédito dirigiu-se ao setor imobiliário e aos investimentos em infraestrutura. Isso faz sugere um novo ciclo de crescimento de duração ainda não previsível, remanescendo como entrave as reformas estruturais que o país não consegui fazer deslanchar.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

É difícil entender

Os preços e seus mistérios
Hoje no Valor Econômico uma interessante reportagem sobre o preço do milho mostra que para os produtores de carne está sendo mais barato importar milho do Brasil e da Argentina que compra-lo no meio oeste americano.
Uma conjunção de câmbio desvalorizado e queda do frete marítimo tornaram o milho produzido aqui muito competitivo. Para ajudar, o frete ferroviário americano está nas alturas, elevando o preço final do milho produzido nas regiões tradicionalmente produtoras.
Quanto tempo vai durar isso? Pouco. O real já iniciou uma rota de correção, desvalorizando-se diante das moedas fortes. A safra americana promete ser muito boa e os estoques nos Estados Unidos estão “saindo pelo segundo ladrão”.
Logo esses estoques terão que ser comercializados para abrir espaço para a entrada do milho novo, ampliando a oferta expressivamente. A tendência, portanto, é de queda nos preços do produto nos próximos períodos. No Brasil, os preços estão variando entre 45 e 50 reais, no Sul e no Sudeste. 

quinta-feira, 31 de março de 2016

Incerteza e ousadia

O complexo mercado cambial
Entender as tendências de valorização/desvalorização do dólar é sempre um exercício complexo, difícil e, ao mesmo tempo, fascinante. Prognósticos embutem certa dose ousadia, dadas as incertezas tão variadas que revestem esse problema.
No longo prazo, espera-se pela valorização do dólar em relação à moeda nacional, em função da alta dos juros nos Estados Unidos que, segundo se pensa, atrairia capitais dos mercados emergentes em função da melhoria da relação segurança versus rentabilidade naquele país.
Se no curto prazo o comportamento do real tem sido o de valorizações sucessivas, isto decorreu sobretudo pelo cenário político, que, rotineiramente, amplia a volatilidade dos ativos como um todo. Contribuiu também para isso a entrada de dólares no mercado local no mês de março, inclusive com a presença renovada dos investidores estrangeiros na nossa bolsa de valores que apresentou alta de  23,22%, até a sessão de 3ª feira.
Lembrem-se, entretanto, que ao Banco Central interessa que a moeda americana esteja cotada entre R$ 3,70 e R$ 4,00. Afinal, dólar mais baixo segura inflação e, dólar mais alto, expande as exportações. O mercado não se interessa por macroeconomia, quer apenas realizar ganhos nas suas operações e considera outras variáveis, tais como, o processo de impeachment, relatório trimestral de inflação no Brasil, leilão de 17.000 swaps reversos, mercados em queda no exterior e discursos de membros do FOMC.
Tudo bem batido em um grande liquidificador, transforma-se em um prognóstico final. Você há de concordar comigo: estamos diante de um problema complexo, difícil e ao mesmo tempo, fascinante. Haja ousadia bastante para tantas dúvidas e incertezas.

terça-feira, 22 de março de 2016

Combatendo o baixo crescimento

As commodities não ajudam.
Nos Estados Unidos, parece afastada, no curto prazo, a hipótese de altas nas taxas de juros. O Fed condicionou essa decisão ao comportamento do cenário internacional. Isso significa que a possibilidade de novos aumentos está mais uma vez procrastinada.
A União Europeia conserva sua tendência de crescimento discreto, mesmo depois das últimas medidas do BCE para ampliar a liquidez na região. A Grécia ainda é a pedra no sapato da Europa.
Na China, como na Europa, o governo é cada vez mais atuante, e não tem economizado nas medidas expansionista, com o objetivo de garantir o novo padrão de crescimento definido pelas autoridades econômicas de Pequim.
Petróleo, soja, minério de ferro e outros commodities têm apresentados sucessivas baixas, com pontos de respiros ocasionais. O petróleo e o minério de ferro, por exemplo, tiveram altas na semana passada. Preços baixos podem trazer deflação às grandes e prejudicar os esforços de aceleração das atividades nesses países.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Fed está cauteloso

 Juros mantidos nos EUA
A produção industrial norte-americana recuou 0,5% em fevereiro. Em janeiro, havia apresentado avanço de 0,8%. A utilização da capacidade instalada da indústria, como um todo, recuou. O,4%, vindo para 76,7%.
Esses recuos não devem impressionar os analistas, sobretudo porque a indústria de transformação, tida sempre como a mais importantes para a sustentação da atividade econômica, cresceu 0,2%.
Ainda assim o Fed não perdoou e manteve a taxa de juros nos 0,5%. Para isso, pesou na decisão, não só o ritmo da economia norte-americana, como as instabilidades internacionais. O mercado de trabalho vai bem, reduzindo o nível de desemprego consistentemente e o consumo continua a crescer.

quinta-feira, 10 de março de 2016

A gente vai levando

Deixa como está, para ver como é que fica
Salários e renda em queda, real em rota de apreciação, política fiscal desajustada, dívida pública em crescimento, inflação em queda apenas episódica, tudo recomenda que o Banco Central deixe a economia no ponto morto. Não dá para frear, subindo os juros que a recessão se agrava, e não dá para acelerar, baixando juros, porque a inflação pode sair definitivamente de controle. A inércia empurra o país.
Falando em inércia, o Banco Central espreita à distância. Decidir não decide. O mercado quer entender se haverá corte de juros. O Banco Central quer saber se a estratégia da política econômica será alterada, mantida ou esquecida.
Justiça seja feita, o problema é fiscal e não há o que fazer fora disso. O jeito então é monitorar os fatos. Decisões só mais à frente.

terça-feira, 8 de março de 2016

Volatilidade

Piques e repiques
As reações aos últimos episódios da vida nacional não provocaram 
mudanças definitivas nos mercados financeiros. Nada parece, no médio prazo, mudar tão significativamente. É verdade que, face ao crescimento das expectativas sobre mudança de governo no país, as bolsas subiram e o dólar caiu. Acompanhando esse súbito otimismo que tomou conta do mercado, os juros futuros também, entraram em ligeira queda. Tudo ao sabor da irracionalidade característica aos investidores.
O ex-presidente Lula ocupou lugar central nesses eventos recentes, de um lado porque prometeu voltar em 2018, de outro, porque a convicção geral dos mercados é que ele não voltará da enrascada em que se meteu.
Parece esquecido, neste contexto, que reverter ou corrigir a situação fiscal não é tarefa fácil, nem de curto prazo. Sua dinâmica passa um agravamento dos custos sociais envolvidos nesse acerto e seus resultados são incertos.
Tudo isso torna muito lábil e duvidoso o comportamento dos preços do ativos nesses próximos dias. A recomendação é a de muita prudência em relação ao mercado de capitais seus movimentos de curto prazo.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Em cima da hora


Os investidores ficam atrás do toco
Com crise e tudo, vejam o Boletim da Bolsa, mostrando números surpreendentes: 
E as médias diárias de março quase atingem os 7.500 milhões
Estamos próximos do início da recuperação?

Um ano de dar trtisteza

Em cima da hora
O PIB da indústria foi o que apresentou o maior recuo:  6,2. O setor de serviços apresentou recuo de 2,7%, enquanto a agropecuária cresceu 1,8%.
Os investimentos tiveram queda de 14,1%, em 2015. O consumo das famílias recuou 4,0%. Os gastos do governo caíram 1,0%.
O setor externo contribuiu com 2,8 pontos percentuais no ano, com crescimento de 6,1% das exportações e queda de 14,3% das importações.


segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Nossas instituições avançam

Em meio a tantos desmandos, as instituições resistem
O Boletim da Monteiro de Castro Advogados, relativo ao período de 5/02/2016 a 21/02/2016, informou que foi concluído o julgamento do primeiro caso de insider trading na esfera criminal no Brasil.
“Na conclusão do julgamento que apurou o primeiro caso de insider trading na esfera criminal julgado no Brasil, pelo Superior Tribunal de Justiça, argumentos propostos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foram acolhidos pelo órgão superior. O julgamento do Recurso Especial, acerca da ação penal do caso "Sadia/Perdigão", reafirmou que (i) o crime de insider é de natureza formal e de perigo abstrato e, portanto, independe de resultado; (ii) ainda que se trate de operação societária não concluída, a informação pode ser considerada relevante, mesmo na fase inicial de tratativas, e desde que ela seja capaz de influir na decisão de investimento; e (iii) a conduta do Diretor de Relações com Investidores que se utilizar de informação relevante privilegiada apresenta alto grau de reprovabilidade. Configurado o crime de insider, confirmou-se a condenação às penas de prisão e de multa no valor de aproximadamente R$ 350 mil ao então DRI da Sadia.”

Fundo do poço?

No fundo do poço pode ter uma mola.
Três fatos nessa segunda feira parecem apontar para o fim da piora das expectativas:
 -  A saída do Ministro Cardoso deixa a ideia de que ele não quer estar no ministério no momento do impedimento da presidente. Seria uma saia muito justo par ele.
 -  As compras, pelos não-residentes, de contratos futuros do índice da bolsa registram aumentos sucessivos nas duas últimas sessões dos dias 25/02 (157.191) e 26/02 (167.735) de fevereiro. Isso é dinheiro estrangeiro no mercado financeiro nacional.
 - O jornal Valor Econômico também informou que o indicador antecedente da economia, calculado pela FGV e pelo The Conference Board, subiu em janeiro pelo segundo mês consecutivo, puxado pela melhora relativa na confiança da indústria, dos serviços e do consumidor, no período.
    Essas coisas parecem convergir para a ideia de que haverá mudanças muito em breve na política brasileira. O fundo do poço parece ter chegado. Agora precisamos da tal mola capaz de nos arremeter para fora do dele rapidamente


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Brasil em crise

CCR adquire imóvel para construção de novo aeroporto no Estado de São Paulo
A CCR S.A. adquiriu imóveis situados nos municípios de Cajamar e Caieiras, pelo valor total de R$387.415.275,93.
Os imóveis possuem área de até 12 milhões de metros quadrados e estão relacionados ao projeto de implantação de novo aeroporto na região metropolitana de São Paulo.

Só para lembrar

Declaração Anual de Capitais
Estrangeiros no Exterior
Estão obrigadas a prestar informações ao Banco Central, pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no País, que detenham, em 31 de dezembro de 2015, valores de qualquer natureza (ativos em moeda, bens e direitos mantidos fora do território nacional), cuja soma totalize montante igual ou superior a US$ 100.000,00.
As declarações deverão ser entregues até às 18 horas do dia 05 de abril de 2016.