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sábado, 29 de novembro de 2014

Ortodoxia

Depois do errar, é preciso corrigir depressa!
De tudo que se tem comentado sobre a economia brasileira, chama atenção a queda dos investimentos. Veja a tabela abaixo: 





PARTICIPAÇÃO
ANO
FBCF / PIB1
FBCFcc / PIB
FBCFcc / FBCF

(%)
(%)
(%)
1995
18,3
8,0
43,8
1996
16,9
8,2
48,6
1997
17,4
8,6
49,7
1998
17,0
8,8
52,1
1999
15,7
8,3
52,9
2000
16,8
8,3
49,6
2001
17,0
7,9
46,5
2002
16,4
7,7
47,3
2003
15,3
6,8
44,2
2004
16,1
7,0
43,7
2005
15,9
6,7
42,3
2006
16,4
6,6
40,4
2007
17,4
6,7
38,3
2008
19,1
6,9
36,3
2009
18,1
7,6
42,3
2010*
19,5
7,9
40,6
2011*
19,3
8,0
41,4
2012*
18,2
8,0
43,8
2013*
18,4
7,7
41,8
A relação entre a taxa bruta de formação de capital fixo e PIB, está em queda, segundo as estimativas do CBIC, mostrando que a contribuição dos investimentos para o PIB nacional tem sido negativa ao longos dos últimos 4 anos. No longo prazo, o emprego pode ficar comprometido e reduzir o consumo ainda mais do que os dados publicados ontem mostraram. Com investimentos continuando a cair, a criação de vagas de trabalho já é motivo de preocupação. Some-se agora, os efeitos provocados pela alta dos juros, pelo crescimento dos preços (derivados de pressões inflacionárias) e redução da oferta de crédito. A mistura torna-se explosiva no consumo das famílias. Se os investimentos não ampliam a oferta, o consumo derruba a demanda. O resultado disso tudo é um PIB com expansão de 0,1% no trimestre, mesmo com a expansão dos gastos públicos. A esse propósito, em janeiro desse ano, o déficit público representava 3,6% do PIB, em outubro, ele passou a representar 5,0% sobre o PIB. Trata-se de uma situação onde o país, estagnado em seu PIB, com baixa poupança, vê sua dívida pública aumentar, seus investimentos e seu consumo caírem. É momento de voltar a trabalhar o tripé dos fundamentos econômicos, no melhor estilo ortodoxo. Resta saber o que fazer com o PT.

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