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sábado, 27 de junho de 2015

Ironias econômicas

O mercado corrige
O processo de desindustrialização precoce da economia nacional reflete o baixo investimento realizado e a política de valorização do câmbio, voltada exclusivamente ao combate à inflação. Reflete também as altas taxas de juros e à redução da desoneração das exportações. A produtividade do trabalhador não avança. Sem investimentos não é mais possível melhorar a relação Produto/Trabalhador. A capacidade desse trabalhador em operar o capital (máquinas, equipamentos, etc) disponibilizado à produção, cada vez mais sofisticado, também está estagnada. Na comparação de 12 meses encerrados em março, a queda da produtividade, segundo o IBGE, foi de 1,5% e o salário real na indústria cresceu 1,1%, evidenciando que a variável chave para o ajuste é o salário real.
Emprego, salário e produção
Indicadores
Índice em 12 meses
Emprego
-3,9
Número de Horas Pagas
-4,6
Produção
-6,1 
Salário médio
  1,1 
Produtividade
-1,5
          Fonte: Pimes/IBGE
O indicador do número de horas pagas pela indústria vem se deteriorando no acumulado em 12 meses. Registrou baixa de 4,5% em março. Os investimentos deverão apresentar queda de 8% esse ano e de 4% nem 2016. A taxa de investimento da economia brasileira em 2014 ficou em 19,7%, menor patamar desde 2009, quando ficou em 19,2%, segundo o IBGE. O ajuste dos salários trará produtividade ao sistema econômico. Irônico, não?


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