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quarta-feira, 25 de março de 2015

Nada mudou, até agora

O quadro econômico não se transformou, ainda
Na prévia de março, a sondagem da indústria continua mostrando recuo, apontando para os 76,2 pontos. Confirmada essa prévia, estaríamos diante do pior desempenho, desde fevereiro de 2009. A sondagem ainda registra que a utilização da capacidade instalada volta a cair. A queda é de 81,6% para 80,8%. O saldo da conta corrente surpreendeu, apresentando resultado melhor que o esperado: negativo em US$ 6,9 bilhões, em fevereiro. Em 12 meses apresentou recuo de US$ 90,4 bilhões para US$ 89,8 bilhões; ou seja, em relação ao PIB, manteve-se estável em 4,2%. A balança comercial apresentou déficit nos últimos dois meses, após recuperação em dezembro. O resultado, em fevereiro, foi determinante para o saldo da conta corrente: -US$2,8 bilhões. Embora o setor industrial arraste-se por anos em situação de penúria tecnológica e com sua competitividade arrasada, não há no horizonte nenhum planejamento, ou conjunto de medidas, para sua recuperação. Quanto à arrecadação federal, foi registrado crescimento de 0,5% em termos reais, no mês de fevereiro. Para isso contribuiu a chamada receita extraordinária (R$ 4,64 bilhões). A arrecadação de tributos e contribuições alcançou a cifra de R$ 89,9 bilhões, equivalentes a um crescimento nominal de 8,2% na comparação com o mesmo mês de 2014. Excluída a receita extraordinária, a arrecadação nos últimos 12 meses apresentou queda real de 4,7%. No acumulado do ano, excluindo os resultados extraordinários, a receita registra queda real de 5,1%. Por enquanto, nada de empolgante nesses ajustes anunciados. Na Zona do Euro, a divulgação do PMI mostrou avanço em seu resultado preliminar. O PMI foi de de 53,3 pontos para 54,1 pontos. O mercado reagiu muito positivamente à notícia.

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