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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Monitorando expectativas

A coerência da fala, ancora expectativas
dos agentes econômicos
A inflação anualizada na Zona do Euro foi de 0,1%, em agosto. As autoridades monetárias têm como meta anual uma inflação de 2,0% para a região. Para ancorar as expectativas, o presidente do BCE, Mario Draghi, saiu a campo, afirmando que o programa de compra de ativos tem flexibilidade e que pode ser intensificado conforme o comportamento da economia.
O programa prevê a injeção de 60 bilhões de euros, com prazo para terminar em setembro de 2016. Mas, esse prazo também pode ser estendido.
A inflação não avança, segundo formuladores de políticas monetárias, pelos riscos baixistas da economia mundial. Entre eles estão o crescimento mais lento da economia chinesa, o enfraquecimento das economias emergentes, a queda dos preços internacionais das commodities e as fortes turbulências do mercado financeiro global.
Por fim, a decisão do FED em manter os atuais patamares de juros da economia norte-americana pode produzir a valorização do euro, obrigando o BCE a novas medidas de estímulos à produção e ao consumo da Zona do Euro.

sábado, 12 de setembro de 2015

Economias abertas também precisam de alta tecnologia

O baixo crescimento mundial
provoca sobressaltos
A exportações tailandesas caminham para mais um ano de crescimento negativo, em meio ao fraco consumo privado e à redução da demanda externa.
Com a economia aberta, as exportações são as maiores causas do emprego e, portanto, da renda nacional. São também responsáveis pelas receitas fiscais do governo e pela formação das reservas cambiais. As exportações, incluindo as reexportações, respondem por dois terços do PIB nominal da Tailândia.
Segundo analistas, essas reduções sucessivas decorrem da desaceleração das economias da China e do Japão, além da queda da demanda de eletrônicos.
Nesse último caso, o problema está na área de marketing , no capítulo do comportamento do consumidor. A preferência das cadeias globais de abastecimento desloca-se agora em direção aos produtos do setor de alta tecnologia de eletrônicos para atender as demandas mais sofisticadas dos países desenvolvidos.

Enquanto a China e o Japão não recuperarem os níveis anteriores de atividade econômica, resta à Tailândia a tentativa de reduzir essas perdas, aproveitando-se de sua localização geográfica e aumentar as exportações para a região conhecida pela sigla CLMV: Camboja, Laos, Myanmar e Vietnã. Vai ser difícil.
Os mercados se sofisticam e as empresas, bem como os setores da econômicos, precisam acompanhar os novos padrões de consumo. A Indochina não será um substituto a altura dos mercados ricos.

sábado, 5 de setembro de 2015

Deflação pode ser mais grave que indlação

A política monetária do BCE procura afastar os riscos da deflação
O Banco Central Europeu, decidiu manter, as taxas de juros inalteradas. Simultaneamente, imprime papel moeda e despeja na economia, aumentando a liquidez do sistema. O propósito é impulsionar o crescimento e elevar a inflação.
A taxa de refinanciamento, que determina o custo do crédito na economia, ficou estacionada em 0,05 por cento. A taxa de depósitos também foi mantida em -0,20 por cento, o que significa que os bancos pagam para deixar seus fundos no Banco Central Europeu. A taxa de empréstimos continuou em 0,30 por cento.
A agressiva estratégia monetária combina medidas para que a deflação não volte a castigar as economias da região e para alentar o crescimento econômico, reduzindo o nível de desemprego atual dos europeus.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

USA em recuperação

Emprego em alta nos Estados Unidos
O índice privado de criação de vagas nos EUA apresentou alta para 190.000 em agosto, 13 mil acima dos 177.000 de julho.O setor de serviços liderou a criação das novas vagas, totalizando 173.000 vagas novas. A produção de bens criou apenas 17 mil novas vagas. Pequenas empresas criaram 85.000 vagas, enquanto médias 66.000 e grandes 40.000. São as grandes que apontam mais fortemente para a recuperação da atividade econômica.O crescimento da atividade econômica continua a ser importante para a criação de vagas, porém o desemprego a ser divulgado no Payroll na sexta-feira (04/09) pode ainda não responder ao nível suficiente para o Federal Reserve alterar a atual política de juros, principalmente com a volatilidade adicionada pela China no período.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Só para complicar mais um pouco

A previsão pode não se realizar, mas vale a pena conhecê-la
O crescimento econômico global, segundo a diretora-gerente do FMI, a francesa Chistine Lagarde, deverá ser esse ano mais fraco do que se previa inicialmente. A diretora-gerente atribui esse menor crescimento a uma recuperação mais lenta do que se esperava nas economias avançadas e a acentuação da desaceleração nos países emergentes.Para os países asiáticos, mais dependentes da economia chinesa, Lagarde teme haver possibilidade de contágios produzidos pela desaceleração chinesa, pela eventual alta dos juros nos Estados Unidos e pelas condições financeiras globais que estão se tornando menos líquidas ao longo desses últimos meses.