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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Protegendo?

Ao preservar, podemos estar destruindo
Longe de querer “ensinar o Padre Nosso pro Vigário”, o fato é que as pesquisas apontam remanescer um potencial de mercado crescente e abandonado pelo sistema bancário e que deliberadamente busca por alternativas de financiamentos, mesmo que a custos significativamente mais elevados. Financiar esse expressivo segmento da economia nacional pode levar a perdas, como nos ensinam os melhores banqueiros; não financiá-los levará às deseconomias de escala, pressionando custos, spreads e juros nos seletos segmentos hoje servidos. Há até quem preconize um novo movimento de desintermediação bancária que, se ainda não ocorreu mais claramente, foi pela presença nesse segmento dos bancos públicos, cujos ativos cresceram expressivamente nesses últimos períodos. Em momento de baixo crescimento não se pode ignorar na prospecção de novos negócios a existência de segmentos ativos. Também não se podem perder negócios entre os clientes atuais. Esses clientes buscam por outros bancos para realizar as operações que o seu principal banqueiro não quis fazer. Há uma nítida desconcentração dos negócios dos clientes em bancos concorrentes. O cliente, desfidelizado, se vê obrigado a trabalhar com um número maior de bancos para ver suas necessidades financeiras atendidas. As deseconomias de escala, ou de escopo, a renúncia a segmentos ativos com risco mais altos, mas ainda administráveis, o enxugamento do portfólio de crédito, a consequente desintermediação bancária e a desconcentração dos negócios dos clientes atuais por um número menor de bancos respondem atualmente pelas piores pressões sobre custos e receitas dos bancos.

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