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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A deflação mundial pode adiar a alta de juros nos Estados Unidos

Moedas emergentes podem sofrer menos
A má notícia vem pelas mãos da carteira de crédito no Brasil que, no último mês de 2014, cresceu apenas 11,4%. É de pasmar, mas esse crescimento é julgado baixo no país e os analistas o tomam com uma reafirmação do momento de estagnação pelo qual atravessamos. De fato, esse resultado é até extraordinário, entretanto ele expressa uma desaceleração nesse mercado e por isso impressiona tão mal. Vale lembrar que estávamos acostumados com crescimentos mais altos.  Por outro lado, as famílias estão endividadas, a renda real já não cresce tanto e os juros continuam aumentando. O mais prudente é que o estoque de crédito reduza ainda mais sua velocidade de crescimento. Isso não é mal. A inadimplência de 2014 está em 6,5%, contra a de 2013 que atingiu 6,7%. A notícia boa chega dos Estados Unidos. A queda das commodities internacional é tão benigna para inflação norte-americana que o Fed passa a discutir se aumentará mesmo a taxa de juros em meados de 2015. Certamente a tendência será a de adiar essa alta, já que não existe no horizonte de médio prazo riscos de desestabilização dos preços. O mercado de trabalho continua se comportando de maneira muito positiva naquele país, mas não de modo a prejudicar a pressionar os preços. Com os juros baixos, a fuga de capitais dos países emergentes é sempre menos provável.

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