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terça-feira, 14 de abril de 2015

Pessimismo não é monopólio brasileiro

O mundo ainda caminhará lentamente
por mais algum tempo
O comércio mundial, na revisão de abril da OMC, crescerá apenas 3,3%, em 2015. Esse crescimento, menor do que o previsto, deverá ocorrer "devido ao crescimento do PIB ainda frágil após a crise financeira" de 2008, segundo a instituição internacional. Em suas previsões anuais do mês de abril, a OMC aponta uma estimativa preliminar do comércio em 2014, em alta de 2,8%, inferior aos 3,1% previstos em setembro de 2014. "2014 foi o terceiro ano consecutivo com um crescimento mundial do comércio inferior a 3%", declarou o brasileiro Roberto Azevedo, diretor-geral da OMC. Enquanto isso, em Washington, o Fundo Monetário Internacional manteve a previsão de crescimento econômico global para 2015 em 3,5%, face as expectativas deflacionárias da commodities, sobretudo em relação aos preços petróleo e seus derivados. Considerado o horizonte temporal mais recente, os crescimentos podem ser vistos como relativamente modestos: 3,4% em 2013 e 2014. A aceleração prevista para 3,5%, para 2015, poderá chegar, em 2016, a 3,8%. Para o FMI, a economia brasileira sofrerá uma contração de 1% este ano. Trata-se de revisão do crescimento previsto anteriormente de 0,3%. Isso só mudará com as reformas da educação, trabalho e indústria para elevar a competitividade e a produtividade. Para a zona do euro, o FMI revisou para cima a perspectiva de crescimento para 2015 e 2016, graças à queda dos preços do petróleo e as medidas de incentivo do Banco Central Europeu. Este ano, o FMI prevê um crescimento de 1,5% para os 19 países da zona do euro. Para 2016, a região deve se expandir a uma taxa de 1,6%. A China apresenta-se em crescimento mais lento na previsão do Fundo, expandido seu PIB em apenas 6,8% este ano e 6,3% em 2016. A contribuição chinesa será pequena para o crescimento mundial, em relação aos anos anteriores.

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