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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

CHEQUE EDUCAÇÃO E PRÉSAL

O Grupo de Engenheiros Produção da Poli preparou uma proposta para uso dos recursos do présal. Sabemos que existem enormes dificuldades no Brasil em setores como saúde e combate a pobreza, entretanto consideramos que o modo mais eficiente de investir os recursos oriundos deste "bilhete-premiado" é a EDUCAÇÃO.

Vejam o raciocínio e colaborem com críticas e comentários:
i) Sabemos que parte substancial dos recursos do Fundo Social do PRÉ SAL será direcionada para educação (O que o GEPP concorda);
ii) Precisamos garantir que estes recursos cheguem REALMENTE a educação;

Nossa proposta é que TODOS os brasileiros que tenham filhos em idade escolar (1o ciclo)recebam um valor fixo - através de um documento com destino depósito bancário (apenas) em nome de uma escola;
1) Os pais ou responsáveis que receberem o CHEQUE EDUCAÇÃO podem decidir QUAL escola vai receber a ajuda;
2) Estes recursos podem ir para escola Pública ou Privada;
3) No caso de escola pública, haverá um conselho de PAIS e MESTRES que decidirá pelo uso em quadras poli-esportivas, informática, biblioteca e outros;
4) No caso dos pais que têm filhos em escola privada, provavelmente o valor não cobrirá o valor total da mensalidade, mas democraticamente poderá abater o preço das mensalidades.

VANTAGENS:
a) A gestão é feita pelos próprios pais, evitando o complexo caminho dentro da administração pública;
b) Retorna àqueles que pagam Imposto de Renda uma parte do que é enviado ao Estado. Afinal não deveria ser DEVER do ESTADO prover a educação básica?

DESVANTAGENS:
a) Pode ser considerado assistencialismo, algo que temos evitado construir;
b)Pode haver desvio em algumas escolas (é impossível ter controle total)

MECÂNICA DE FUNCIONAMENTO:
1) A escola se cadastra num site do MEC;
2) MEC Homologa a escola no programa CHEQUE-EDUCAÇÃO;
3) Os pais escolhem a ESCOLA (a prova de filiação e idade é a certidão de nascimento);
4) O MEC envia um cheque nominal em nome da Escola Cadastrada ao endereço dos PAIS;
5) Os PAIS Endossam o cheque e levam na escola;
6) Se OS PAIS não estiverem interessados/descontentes com a ESCOLA, basta não endossar. O recurso não chega a escola e também não é utilizado pelos PAIS;
7) A não compensação de 25% de cheques de uma escola é gatilho para uma auditoria/consultoria na escola;
8) Anualmente é feito um exame único de aprendizagem para os alunos da Escola (Ex: ENEM);
9) Com base nos resultados do MEC pode descredenciar escola .
Os pais administram e cobram resultados. O MEC avalia aprendizagem.

Vantagens: Descentralização da gestão e medição do aprendizado por competências
Desvantagens: Muitas escolas poderão ser fechadas devido a migração para escolas com melhores condições. As escolas com melhores pontuação podem criar vestibulinhos.

Este é um conceito revolucionário pois DESCENTRALIZA a gestão de recursos. Evita-se a baixa eficiência da máquina pública ao mesmo tempo que confere ao ESTADO o direito de avaliar o aprendizado.
Comentem, critiquem, fçam suas sugestões
Colaborou Prof Ramiro Gonçalez membro do GEPP
Nessa última segunda-feira, o mestrando Renato Cortopassi Pelissaro defendeu sua dissertação de mestrado, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, com o título de Elementos Motivadores e Inibidores no Comportamento de Compra no Varejo Online.

O trabalho envolveu uma extensa revisão bibliográfica sobre o comportamento do consumidor na área da internet, dando origem a uma pesquisa dcom 283 usuários brasileiros desse meio eletrônico.

Os resultados do estudo apontam a existência de diferentes níveis de importância entre os determinandtes do meio de compra, com destaque para os fatores preço e facilidade de acesso, além de identificar relações significativas e positivas entre a intensidade de uso da internet e a quantidade de compras realizadas online. O estudo ainda revela uma correlação positiva entre a satisfação com as compras online e a intenção de realização de compras futuras por esse meio.

Uma versão eletrônica se acha disónível na Biblioteca da FEA /USP. Parabéns Renato, seu trabalho trás novos achados para o gestores nessa área.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

BB fecha á compra de 50% do Banco Votorantim por R$ 4,2 bi



O Banco do Brasil acaba de anunciar nessa segunda-feira que fechou a compra de 50% do Banco Votorantim por R$ 4,2 bilhões, em uma operação iniciada em janeiro.

Segundo o BB, ativos e passivos serão consolidados no balanço do terceiro trimestre e os resultados vão ser incluídos a partir dos três últimos meses do ano.

O BB pagará R$ 3 bilhões pela aquisição de ações ordinárias do Votorantim e fará um aporte de R$ 1,2 bilhão com a subscrição de novas ações preferenciais do rival. A operação ainda envolve distribuição de dividendos de R$ 750 milhões.

Tudo isso já era esperado, mas enfim, concluiu-se.

sábado, 26 de setembro de 2009

Investimentos em Pesquisas de Mercado na AL


Investimentos em pesquisa de mercado crescem na AL. Receitas com pesquisa de mercado chegam a US$ 1,7 bi na região em 2008,um crescimento de 5,6%, o maior do mundo.

Pesquisas quantitativasrepresentam 80% do mercado mundial.(Meio&Mensagem, 09/09/2009)

O mercado de pesquisa de mercado na América Latina faturou US$ 1,7 bilhãoem 2008, de acordo com o relatório anual Global Market Research Report,da Esomar, que teve resultados preliminares divulgados nesta terça-feira,8. O valor representa uma alta de 5,6% na comparação com 2007, o que destaca a região frente às outras. "O crescimento sustentável em alguns mercados emergentes, especialmente a América Latina, foi encorajador",apontou em comunicado a presidente da Esomar Gunilla Broadbent.

A menção especial à região ocorreu porque as receitas obtidas no âmbito mundial pelas empresas com atividades de pesquisa de mercado chegaram aUS$ 32,5 bilhões em 2008, um crescimento de apenas 0,4% na comparação com2007. Vale ressaltar que estes dados consideram a inflação do período e, sem este

O destaque negativo foi o mercado norte-americano, o maior do mundo e que responde por quase um terço de todas as receitas com pesquisa de mercado. Com ajuste de inflação, as receitas do setor no país caíram 2,1%, paraUS$ 9,6 bilhões. O mercado europeu teve alta de 0,9%, atingindo US$ 16,1bilhões, sendo que Reino Unido e Alemanha foram boas exceções, ambos comcrescimento de 2,5%. Mas mesmo a Ásia, antes acostumada a exibir bons índices, teve um crescimento irrisório para os padrões locais, de 2,1%,sempre desconsiderando-se a inflação. Considerando-se a inflação dos 74 países pesquisados, 28 demonstraram queda nas receitas, incluindo 10 dos 25 maiores mercados. Entre as metodologias, a quantitativa respondeu por 80% dos investimentos globais em pesquisa, sendo que a qualitativa representou 14%. Painéis e pesquisas com dados secundárias obtiveram os 6% restantes. As pesquisas online e as medições de audiência e tráfego também online representaram 10% ou mais dos investimentos em um total de 22 países. (Mensagem enviada por Maria Lea Mota - Gerente de Pesquisa de MercadoEstratégia e Organização do Conglomerado Banco do Brasil. Fone: (61) 3310.4231)
Grupo Santander Anuncia 700 Vagas Para Estágio


O Grupo Santander Brasil, que reúne os bancos Santander e Real, reformulou o seu programa de estágio, como forma de atrair jovens talentos para seu quadro de pessoal. Assim, o novo programa, com cerca de 700 vagas para todo o País, dará ênfase na contratação de universitários. As grandes novidades para este ano são: a implementação de um processo seletivo mais completo, acompanhamento mais rigoroso pelos gestores do desempenho do estagiário e possibilidade do estagiário participar do programa de recrutamento interno do Grupo.

O processo seletivo ocorre durante todo o ano, não há prazo para as inscrições, que são feitas pelo site http://www.universia.com.br/. A seleção é voltada para estudantes a partir do 3º semestre e 2º semestre para cursos de tecnólogo, que precisam ser reconhecidos pelo MEC. O estágio varia de um a dois anos, não existindo limite para as pessoas com deficiência e é valido para todos os cursos. A jornada de trabalho varia de 4 horas a 6 horas. (Extraído do Relatório Bancário)



Prêmio Relatório Bancário Inicia Inscrições



A Relatório Bancário está lançando o “V Prêmio Relatório Bancário”, tradicional premiação destinada a personalidades e empresas dos setores de tecnologia e finanças. Este ano, o prêmio traz algumas reformulações no critério de avaliação das empresas e atinge outros segmentos do setor. O grande diferencial está na metodologia da eleição. Os vencedores das três categorias do prêmio: “Personalidade Financeira”, “Excelência” e “Destaque” serão escolhidos através de um comitê composto por jornalistas, influenciadores (professores, especialistas e profissionais renomados do mercado) e instituições financeiras, diferentemente dos anos anteriores quando a eleição das categorias “Excelência” e “Destaque” ocorria via internet.



Bradesco Emite Notas Subordinadas

O Bradesco emitiu US$ 750 milhões em Notas Subordinadas, Capital de Nivel 2, com yield de 6,75% ao ano, considerando-se um período de 10 anos, num spread de 329.8 acima da Nota do Tesouro Americano de mesmo prazo. A nota paga juros semestrais. A operação foi sete vezes “over subscribed”, com ordens vindas de investidores institucionais e private banking do mundo todo. O banco pretendia algo ao redor de US$ 500 milhões e acabou aumentando para US$ 750 milhões para acomodar a demanda. (Extraído do Relatório Bancário)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009


Classe C - o novo fermento do consumo nacional
Revista Acrefi

Alguns especialistas já rotulam como a “nova classe média” aqueles que conseguiram melhorar o padrão de vida nos últimos anos. Para o professor Celso Grisi da FEA/USP, essa é mais uma nomenclatura para designar a classe C, que sempre existiu, mas agora ganha mais! São pessoas que aproveitaram as políticas assistenciais e de inclusão do governo federal para crescer e trataram de subir na pirâmide social.

O fermento dessa fatia da população parece ser bom mesmo: ela cresce 4% ao ano, segundo o professor.

Ainda conforme Grisi, mais da metade da população se enquadra nessa faixa de ex-pobres que melhoraram de vida e agora tem os dois pés na classe C. Formam essa nova classe média as pessoas que antes não tinham conta em banco e consumiam apenas o essencial e, hoje, compram o primeiro automóvel zero km ou constroem mais um cômodo na casa.

Para o professor Celso Grisi, diretor do Instituto de Pesquisa Fractal, o aumento da oferta de emprego e até o reajuste nos salários também contribuíram para o crescimento dessa classe. “Todas as áreas ligadas à exportação e à construção civil cresceram e colaboraram para esse novo cenário”, explica. Segundo ele, durante certo período, iniciado há pelo menos três anos, essas áreas não encontraram mão-de-obra especializada e acabaram abrindo vagas para pessoas que estavam desempregadas, mesmo aquelas sem formação ou escolaridade. Eles cresceram a partir do aumento da renda e da oferta de crédito. No momento em que a economia melhorou, em que houve a consequente diminuição das diferenças sociais, a classe C cresceu, tornando-se a nova classe média”, completa.
Para Celso, Diretor Presidente do Instituto Fractal, e que que recentemente participou de um fórum sobre o comportamento da nova classe média, realizado pela Associação Brasileira dos Anunciantes (ABA) "essa nova classe média é racional, exigente e muito sensível à relação custo x benefício. Econômica e não gasta sem, pelo menos, alguma análise sobre a propriedade de suas compras e de seus gastos. “ Preocupam-se com bens essenciais e preferem aplicar o dinheiro que sobra, prioritariamente, em caderneta de poupança, para garantir alguma liquidez ou na reforma na casa, valorizando o próprio patrimônio”, diz. Além disso, não desperdiçam e têm a cultura do reaproveitamento.

“As formas de pagamento mais utilizadas por eles são o cartão de crédito ou crediário e o dinheiro vivo. O cheque é pouco utilizado, até porque não são bem aceitos no comércio de modo geral", completa Grisi.

A crise atual, que pegou o mundo de jeito, também é claro atingiu essa parcela da população. E, segundo o estudo “Comportamentos de Consumo das Classes Sócio-Econômicas”, feito pelo Instituto Fractal, o consumidor ficou ainda mais racional e sensível ao preço. “Os consumidores estão muito mais conscientes do seu poder de compra, já que a oferta de crédito foi reduzida”, finaliza Celso.
É importante lembrar que enquadrar as pessoas em determinada classe é um processo arbitrário. Enquanto alguns pesquisadores usam como critério apenas a renda, outros levam em conta fatores como patrimônio, escolaridade e ocupação.
A FGV, por exemplo, definiu como classe média as famílias com renda mensal entre R$ 1.065 e R$ 4.591.
Já o Critério de Classificação Econômica Brasil (Critério Brasil), estima o poder de compra por meio de pontos, somados a partir da posse de itens e o grau de instrução do chefe da família.

Distribuição das classes Renda média domiciliar
A1 - 0,9% da população - R$ 14.250
A2 - 4,1% da população - R$ 7.557
B1 - 8,9% da população - R$ 3.994
B2 - 15,7% da população - R$ 2.256
C1 - 20,7% da população - R$ 1.318
C2 - 21,8% da população - R$ 861
D - 25,4% da população - R$ 573
E - 2,6% da população - R$ 329

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O consumidor na crise.

Curioso o consumidor nacional. Rapidamente refaz suas despesas familiares, defende sua renda e vai honrando seus compromissos financeiros. Adiam alguns, suspendem outros e, por fim ignoram os mais difíceis para encará-los em uma renegociação futura.

Entrevistados 1.197 indivíduos, no município de São Paulo, com renda individual até R$ 4.000 / mês, entre abril e junho apenas 15% dizem estar negativo no SPC, enquanto 57% declaram morar em imóvel próprio.

A formação patrimonial entre esses entrevistados se faz por meio imóveis, veículos e ativos financeiros de baixo risco. Quando questionado sobre a composição patrimonial futura ele a idealiza comparativamente à atual, conforme a tabela seguinte:

Tipo de Patrimônio Composição Média(%)
Atual Futura Diferença
Ativos de Uso (imóveis residenciais, comerciais, rurais veículos de uso) 81,5 80,9 -0,6
Ativos de Rendimento (imóveis de locação,outros) 0,9 30,1 29,2
investimentos em empresas (participação acionária)
0,8 9,3 8,5
Aplicações financeiras (poupança, CDB, fundos, previdência)
7,4 39,0 31,7
Base de Respondentes: 1197

O patrimônio futuro idealizado pressupõe uma ampliação do nível de liquidez e a ampliação ou a preservação da renda por meio de aluguéis. A montagem de um negócio próprio é uma alternativa apenas subsidiária na construção de seus ativos.

Também é curioso observar que 69,6% dos entrevistados fazem algum tipo de orçamento mensal para suas despesas e que 80 a 100% deles declaram estar, no momento final da crise, com 75% de sua renda comprometida com as despesas do custeio familiar e com o pagamento dos financiamentos assumidos. 76,8 % dos entrevistados possuem aplicações em poupança de até R$5.00,00, mas 30% deles têm aplicações máximas de até R$ 1.000,00.

Suas prioridades de pagamento, medidas pelo índice de importância atribuído, ás suas despesas, estão hierarquizadas como se segue:
DESPESAS INDICE
Supermercado 250,5
Conta de Água 200,0
Conta de Luz 187,4
Fatura do Cartão de Crédito 83,6
Aluguel da residência 76,9
Transporte urbano 75,4
Gás 53,5
Padaria 49,9
Telefone fixo 48,4
Restaurante 44,1
Carnê/Boletos de financiamentos de loja 38,2
Crédito de Celular 32,0
Combustível 31,5

Em relação às pesquisas anteriores, a contenção de despesas e a racionalização de seus gastos transformaram-se substancialmente. Um consumidor mais racional e seletivo, com avaliações econômico-financeiras mais rigorosas emergiu dessa crise. Quando questionado sobre os cortes que fez, diz ter atribuído importância, para promover economias, aos seguintes itens de despesas:


Cortes de Itens de Despesas Índice de importância
Atribuída ao Item
Despesas com Celular 148,3
Conta de Água 123,6
Conta de Luz 120,4
Conta Telefone Fixo 118,5
Roupas e Calçados 107,1
Cuidados Pessoais 95,7
Supermercado 74,5
Cartão de Crédito 71,8

Seus comportamentos defensivos passam pela redução das despesas de telefonia e do consumo domiciliar e pessoal. É, portanto, natural que sua necessidade de crédito em relação a esses itens tenha cedido de forma mais acentuada.

Em relação aos automóveis a demanda continuou forte. A necessidade de economizar em transporte urbano se faz pelo uso familiar de modelos básicos e econômicos. A desoneração tributária e as facilidades de créditos nesse setor garantiram a demanda por crédito. É bem verdade que a inadimplência, nesse tipo de financiamento, aumentou de forma não desprezível, ultrapassando, em junho, mais de 6,5% do total das carteiras.

Esse quadro caracteriza, em grande medida, uma demanda bastante reprimida. Com o final da crise essa demanda deverá se manifestar no mundo do crédito às pessoas físicas, ampliação na utilização de créditos junto a bancos, financeiras e estabelecimentos de varejo. As modalidades de crédito mais pressionadas serão:

Bancos : Cheque especial, crédito pessoal (pré-aprovados ou não), financiamentos de automóveis, empréstimos consignados, crédito direto ao consumidor
Financeiras: cartão de financiamento, cartão de crédito, empréstimos pessoais, financiamentos de veículos(carros e motos)
Estabelecimentos de varejo: crediário próprio da loja, cartão a loja, CDC – financiamento para, principalmente, material de construção, móveis e utensílios domésticos, roupas e calçados, alimentos e vestuário
Google avança no sistema de busca


Os técnicos já estão trabalhando em um novo motor de busca e pedem sugestões aos usuários.

A Google planeja renovar seu motor de buscas. A equipa de técnicos da empresa está a redesenhando seu funcionamento. A ideia é ampliar a capacidade de pesquisa e melhorar a velocidade de indexação, precisão e exaustividade, segundo informa o blogue oficial da Google.

Durante os últimos meses, um grupo de «Googlers», ou seja, funcionários da empresa, têm trabalhado num projeto secreto: uma arquitetura para a próxima geração de pesquisa no Google», lê-se no blogue. As alterações serão aplicadas de tal forma que os usuários vão notar poucas diferenças nas pesquisas. O anúncio da Google pede ainda a opinião e sugestão a todos os especialistas em pesquisa na internet que queiram contribuir para melhorar o navegador. Por esta razão, a empresa já pôs à disposição um motor de buscas para teste (http://www2.sandbox.google.com/). Siravam-se , portanto. ( El Pais - setembro. 2009)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


Mercado Financeiro nessa 4ª feira

A Bolsa fechou na semana anterior com alta de 4%, atingindo os 60.703 pontos. Dos 64 papéis que compõem o índice Ibovespa, 51 terminaram o período com seus preços apreciados.
Os papéis com maiores altas foram do JBS-Friboi, em função da aquisição do grupo Bertin, das empresas de administradoras de cartões, dada a flexibilidade sinalizada pelo Governo Federal na nova regulamentação desse segmento e das empresas siderúrgicas, em função da alta das commodities metálicas.


Essa semana, a Bovespa abriu com grande volatilidade no pregão de 2ª feira. Contribuiu para isso a divulgação da pesquisa Focus do Bacen, apontando uma melhoria das expectativas do mercado para o PIB brasileiro de 2009 e 2010. Essas expectativas embutem a ameaça de um suspiro inflacionário, que pode motivar o Copom a rever sua política monetária, voltando a subir a taxa Selic. O sinal mais claro desse pensamento está ligado às sucessivas altas nos juros, no mercado de futuros.


A terça feira teve como principal destaque a elevação do rating brasileiro para grau de investimento pela agência Mood’s. O mercado, no seu 3º pregão de valorização, rompeu o nível dos 61 mil pontos. Aliás, essa visão otimista acerca da economia nacional já havia sido manifestada em três outros pontos relevantes:


1) Aumento das captações brasileiras que, no mês de setembro, já atingiram, até o dia 23, mais de US$ 4bihlões.
2) Aumento no influxo de capitais via IED. O Brasil já está entre os países que mais atraem capital externo em todo o mundo. Em 2008, os investimentos chegaram a US$ 45 bilhões e para 2009, com toda a retração promovida pela crise financeira mundial, a Sociedade Brasileira de Estudos Transnacionais, estima que o IED seja de aproximadamente US$ 25 bilhões, tornado o Brasil o 7º ou 8º país no ranking de atração desses investimentos.
3) O aumento consistente de capitais estrangeiros em na Bovespa e em títulos de renda fixa.


E, claro, que isso tudo pressiona o dólar para baixo e aprecia de uma maneira preocupante a moeda nacional. Essa situação cambial fica ainda mais agravada se considerarmos o pré-sal e seus investimentos. O câmbio passa então a ser tema dominante entre os formuladores de política econômica. De um lado, a convicção de que esse é um problema estrutural da economia brasileira, de outro, exportadores e demais agentes prejudicados em sua competitividade farão pressões fortes em direção contrária.


Nessas 4ª feira o Fomc (Federal Open Market Committee), comitê de mercado aberto do Federal Reserve, decidiu pela manutenção do juro básico norte-americano na faixa entre 0% e 0,25% ao ano, menor patamar de sua história, por um extenso período de tempo. A decisão, já esperada pelo mercado, não surpreendeu a ninguém, nem promoveu maiores impactos nas bolsas de todo o mundo.O comunicado do Fed, anuncia que a atividade econômica retomou seu ritmo após as grandes quedas dos meses anteriores. "Apesar de ser provável que a atividade econômica continue fraca por um tempo, o comitê acredita que as medidas tomadas para estabilização do mercado financeiro e suas instituições, estímulos fiscais e monetários, além das forças do próprio mercado, vão sustentar um fortalecimento do crescimento econômico e um retorno gradual para níveis mais altos de utilização de recursos, em um contexto de estabilização de preços". As condições dos mercados financeiros e imobiliários continuam a mostrar evoluções positivas. O consumo, apesar de mostrar estável, continua limitado pelas condições do mercado de trabalho, do reduzido nível de crédito e pela queda da renda do consumidor. As empresas continuam a cortar investimentos fixos, apesar fazê-lo em um ritmo mais lento. Tudo isso relega as preocupações inflacionárias para um plano inferior.No panorama doméstico, o Banco Central brasileiro realizou suas costumeiras intervenções cambiais ainda durante a manhã, comprando dólares no mercado à vista entre as 12h42 e às 12h52, a uma taxa aceita em R$ 1,7917.

A Fractal (instituto de pesquisa de mercado) estará lançando os indicadores de crédito e consumo do segundo trimestre no início de outubro.


Esses indicadores darão a medida dos níveis de endividamento do consumidor paulistano e fornecerá elementos para a política de recuperação de crédito.
Google, uma liderança indiscutível também no Brasi
Pesquisa realizada em agosto pela Ibope Nielsen Online apontou o Google como líder em audiência única (paginas vistas e tempo de permanência no site). O estudo revela que os 34,17 milhões de usuários únicos do Google permaneceram no site 6,39 bilhões de minutos.

O MSN/WindowsLive/Bing, segundo colocado nesse ranking, totalizou 32,57 milhões de usuários únicos e 14,66 bilhões de minutos, e o site de relacionamento Orkut, pertencente ao Google, com 27,89 milhões de usuários únicos e 6,06 bilhões de minutos.
Em quarto e quinto lugares ficaram o UOL, com 27,68 milhões de usuários únicos e 2,79 bilhões de minutos, e a Microsoft, com 25,7 milhões de usuários únicos e 1,58 bilhões de minutos.

Assim como ocorre nos EUA e na Europa, o O Google, segundo a pesquisa, é a marca dominante da internet no mercado brasileiro e seu sucesso parece ir além das buscas e abrangendo as redes sociais. Essa dominância já era tradicional nos Estados Unidos e Europa. O Ibope Nielsen Online classifica como marca um conjunto de canais, domínios ou URLs pertencentes, ligados ou cedidos a uma empresa ou subsidiária.
Conforme as as empresas de pesquisas, em agosto, 37,3 milhões de pessoas usaram a internet no trabalho ou em residências, crescimento de 2,3% sobre os 36,5 milhões registrados no mês de julho. A quantidade de pessoas com acesso no trabalho ou em residências, que era de 44,5 milhões, cresceu 5% e chegou a 46,7 milhões.
Considerando apenas os internautas residenciais, o crescimento mensal do número de usuários ativos em agosto foi de 5,4%, atingindo a marca de 29 milhões de pessoas. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a evolução foi de 19%. O tempo médio de navegação por pessoa em residências chegou a 30 horas e 33 minutos. O número de pessoas que moram em domicílios em que há a presença de computador com internet cresceu para 42,2 milhões.
O Ibope Nielsen Online estima existir de 64,8 milhões de pessoas com acesso à internet em qualquer ambiente (residências, trabalho, escolas, lan houses, bibliotecas e telecentros), considerando os brasileiros de 16 anos ou mais de idade com posse de telefone fixo ou móvel. As categorias com maior crescimento proporcional do número de usuários na navegação no trabalho e em residências em agosto, na comparação com julho, foram educação e carreiras, com aumento de 7,2%, notícias e informações, com evolução de, 4,4%, e governo e entidades sem fins lucrativos, com crescimento mensal de 2,7%.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Por que a Moody's eleva os ratings do Brasil
nesse momento de recuperação econômica

A dívida do Governo do Brasil, em moeda nacional e estrangeira, chega ao primeiro degrau para créditos com grau de investimento, nesse 22 de setembro, na avaliação da Moody's Investor Service. Sai então do grau especulativo Ba1 para o grau Baa3. Nada mal para esse momento.
Isso quer dizer que na avaliação internacional o Brasil melhora sua posição em relação aos demais países, embora esteja ainda muito longe daquilo que seria desejável, quando comparado a países como o Chile e o México. A visão do investidor internacional já havia se manifestado pelo menos em três fatos: no aumento dos investimentos externos diretos nesses últimos períodos, nos aportes que esses investidores têm feito nas bolsas brasileiras e, mais recentemente, no volume e nas condições que o Governo Brasileiro e as empresas nacionais tem conseguido nas captações nos mercados internacionais.
Há muito o que comemorar. Moedaeda estável, com grande liquidez e bem valorizada. A isso se soma uma política monetária conservadora e prudente, ainda que as novas projeções sobre o PIB nacional estejam criando expectativas de um suspiro inflacionário e pressionado as cotações do juro no mercado futuro. O problema estaria na redução do superávit primário, com o crescimento do custeio público. Disso, o ministro Mantega procurou dar conta em seu discurso de ontém, o que pode ter influenciado a visão da Moody's na construção de sua avaliação positiva para o país. Nessa visão a deterioração dos indicadores da dívida do país é moderada e o sistema bancário mostra-se capaz de superar estresse financeiro. Com isso, vai se consolidando, no mercado financeiro internacionalo o status de o grau de investimento que o país recebeu no ano passado, antes da crise.

sábado, 5 de setembro de 2009

Regulação do mercado financeiro internacional

O Pós crise apresenta uma oportunidade para avançar mecanismos de controle e evitar crises sistêmicas no mercado financeiro internacional. Sabemos por Minsky e Schumpeter que é da natureza do sistema criar crises e (portanto) impossível eliminá-las. As primeiras soluções já se apresentavam no forum de DAVOS em 2008. Incoerências e imprecisões foram apontadas naquele momento, principalmente pelas análises erradas feitas sobre o mercado financeiro brasileiro.
Agora com mais elementos o chefe de pesquisa do FED de Atlanta - David Alitig -apresenta uma nova proposta com 4 dimensões. Fizemos uma adaptação para as características do mercado brasileiro:
i) CONTÁGIO: Neste vetor avalia-se a interação que a Instituição Financeira I.F. tem com suas fontes de capital - investidores e acionistas. Uma I.F. que pode através deles causar uma ruptura nas transções deve ser monitorada e ter controles específicos;
ii) CONCENTRAÇÃO : número de partes impactadas em caso de quebra. Deve-se considerar a distribuição numérica e ponderada de clientes que dependem da I.F.;
iii) CORRELAÇÃO: Analisa a interrelação da I.F. com alguns mercados especificos como o PME, Corporate, Investidor institucional, operações estruturadas. A quebra da IF. pode carregar um setor inteiro;
iv) CONTEXTO: Avalia o período e o ambiente de negócios. Está em expansão a I.F. deve acumular reservas para um período de enfraquecimento dos negócios e vice-versa.
Dentro destas dimensões nosso BACEN deve avaliar novas medidas para trazer e atualizar novos mecanismos que gerem estabilidade nas I.F. em caso de nova crise. (Colaborou Prof. Ramiro Gonçalez)