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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Recados mal enviados e propostas não aceitas

Manifestações ideológicas são sinais
sobre rumos da economia
O governo brasileiro não precisava, nem deveria, ter enviado à Cuba representantes para acompanhar de perto o estado de saúde do presidente Chavez. Do ponto de vista diplomático, haveria certamente atitudes mais inteligentes e menos comprometidas, ou comprometedoras, para manifestar sua solidariedade. Ficou claro haver entre o governo brasileiro e o venezuelano mais do que simpatia próprias aos bons vizinhos mas, uma identidade de objetivos e de métodos políticos.
Para o capital o privado o recado está dado. Basta lembrar das agressões venezuelanas a sua imprensa, das nacionalizações, das seguidas medidas de descumprimento de contratos, dos desrespeito à propriedade. O capital internacional recebe silente o aviso e recua.
Por outro lado, os sucessivos jogos contábeis feitos nos fechamentos das contas brasileiras, a cada ano, deixam claro que os métodos também serão os mesmos. Também fica claro que o conflito Paraguai versus Venezuela, no âmbito do Mercosul, não se tratou de defesa a princípios democráticos.
Como acreditar que renúncias fiscais sejam estratégias? O capital tem entendido esses favores como táticas, ou antes, como manobras para recuperar o crescimento econômico e ampliar o prestígio de um governo que esconde suas verdadeiras convicções. A retórica do desenvolvimento parece ser artimanha para encobrir o engendramento dos ambiciosos sonhos políticos não confessados. Os objetivos são apenas partidários e não contemplam um plano para todo o país.

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