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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Agora é a vez do consumo cair

Brincando com a inflação
Os dados de vendas de abril foram surpreendentemente frustrantes. As vendas de varejo de abril cresceram 1,9% em relação ao mês anterior, No conceito restrito, onde se excetua carros e construção cível, o crescimento foi bem menor. Apenas 0,5%. Ambos os resultados foram interpretados pelos especialistas como muito aquém daquilo que seria desejável.
Talvez fosse mais conveniente rever nossas expectativas diante do crescimento econômico modesto que nossa economia vem apresentando, lembrando também que esse setor é muito sensível à oferta de crédito. O crédito a consumidores e às empresas de menor porte tem sido objeto de grande seletividade por parte dos bancos e sua expansão realmente está se dando a ritmo bem inferior ao de períodos anteriores.
Por outro lado, a inflação, alta e prolongada, minou a renda real dos consumidores e suas famílias, contribuindo para a redução do consumo.
O sintoma mais preocupante desse fraco desempenho ficou associado à redução das vendas dos supermercados, sugerindo que os cortes podem estar sendo feitos em alimentos, com a migração para as marcas mais baratas e redução do número de itens comprados. A se confirmar essa hipótese, vamos nos deparar com um reviravolta nos movimentos de inclusão social.

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