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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Receios com o Brexit

O Reino Unido começa a estimar
suas perdas com o Brexit
No plano político, começam a ficar evidentes as cisões internas. Escócia e Irlanda do Norte já se manifestam claramente contrárias à ideia de abandonar a União Europeia. O Parlamento escocês já programou um referendo de independência para 2018.
O Brexit, olhado pelo lado econômico, parece enfraquecer o Reino Unido. Empresas de variados setores anunciam uma verdadeira debandada em direção à União Europeia. A Alemanha é o principal destino dessas organizações, seguida pela Holanda e pela França. As vagas de trabalho diminuem muito rapidamente, enquanto aumentam os temores por imposições de barreira tarifárias para as exportações do Reino Unido ao resto da Europa.
A Irlanda do Norte corre o risco de perder os subsídios agrícolas da U.E. e de ver reduzido os investimentos externos diretos de empresas buscam o país por sua baixa tributação. A Escócia estima que 80 mil postos de trabalhos sejam fechados com o Brexit e que os salários reais venham a sofrer uma redução de 7%.
A divisão do Reino Unido não parece ser uma boa solução. A decisão de sair do bloco europeu nasce de um inconformismo com a política praticada pela UE em relação aos países do Reino. A União Europeia teve tempo e oportunidade para minimizar essas rivalidades e conduzir um processo hamônico de consolidação do bloco.
Outros países já começam a pensar em fazer o mesmo. É hora de uma ação que mais forte para  manter o sonho da unificação europeia. Expressões com países "da periferia" podiam ser evitadas e novos países precisam ser trazidos ao mercado europeu. Na base de tudo está o conceito de economias de escala. Esse sim é a causa de tudo e o benefício de todos.

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