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terça-feira, 7 de junho de 2011

Inflação: a ameaça de sempre. Mesmo nas crisse.

E os preços não param
Como se vê dos dois gráficos anteriores, a inflação nos emergentes é muito maior que nos países desenvolvidos.
Enquanto os problemas fiscais e as dívidas soberanas impedem o crescimento dos desenvolvidos, entre os emergentes, o combate à inflação segura o crescimento mais rápido.
Mesmo assim, a inflação nos desenvolvidos também começa a subir. Tanto entre os emergentes, quanto entre os desenvolvidos, a razão fundamental para a inflação é o excesso de liquidez. Muita emissão nos desenvolvidos. Muito crédito entre os emergentes.
Taxas de juros são os instrumentos mais eficientes, de plantão. Na Europa o juro subiu precocemente. Nos Estados Unidos a alta deve vir lá pelo final do ano.
No Brasil, podemos apostar em mais 025% amanhã. Há quem diga que não é mais necessário mexer nos juros e que as medidas macroprudenciais já teriam dado conta de todo o recado inflacionário.
Provavelmente se esquecem das entradas de dólares no país a título de investimentos externos diretos e também não se lembram dos investimentos do PAC. Acho que o Banco Central poderia subir mais 0,25%, sem sair de sua postura gradualista. Seria um recado definitivo enviado para os agentes econômicos: estabilidade é prioridade na vida nacional.

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