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domingo, 26 de junho de 2011

Diagnóstico precoce


O dólar tem alta no Brasil. Difícil é explicar
O dólar comercial acabou cotado, nessa sexta-feira, a R$ 1,604, na venda, registrando alta de 0,95%. Difícil explicar essa alta.
Na ocorrência desses fatos sem razões mais evidentes, os analistas atribuem aos movimentos (sejam de baixa ou de alta de algum ativo) à insegurança relativa aos cenários (interno ou externo) ou ainda  a alguma apreensão com relação às posições das commodities (sejam elas quais forem). Fica tudo como dantes no quartel de Abrantes.
Em momentos como esse, sempre lembro a prudente  conduta médica que evita o diagnóstico precipitado: vamos observar durante as próximas vinte e quatro horas.
Francamente,  nada aconteceu de relevante no mercado interno. Tudo parado.
Na Europa, nada de novo. A dívida grega não trouxe nenhuma novidade. Discute um possível acordo com a Dupla FMI/EU. Alguns estão otimistas, outros pessimistas. Estão como estavam no dia anterior.
Os Estados Unidos anunciou o crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto, no primeiro trimestre desse ano. Foi maior que o esperado (1,8%), mas certamente não é isso que valorizaria o dólar. Outro dado positivo na economia norte-americana foi o crescimento de 1,9% no número de pedidos de bens duráveis, no mês de maio. 0,4% maior do que os analistas esperavam. Bom, mas não o suficiente para mexer na cotação do dólar.
Quer saber? Vamos observar pelas próximas 24 horas. Essa variação ainda não convence.

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