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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Pessimismo à solta

Banco Mundial põe caco de vidro
na feijoada brasileira
O Banco Mundial acaba de publicar seu tradicional relatório "Perspectiva Econômica Global 2014". Nele, a previsão é que o Brasil se apresente com um crescimento sofrível, em relação aos de mais emergentes.
O PIB brasileiro alcançaria apenas 2,4%, tendo atrás de si apenas o Irã e o Egito, cujos crescimentos seriam, nessa previsão de 1% e 2,2%, respectivamente. Em relação à expansão global, o Banco Mundial espera que atinja os 3,2%, o que reduziria a participação relativa do Brasil na formação da riqueza global desse ano. Francamente, essa previsão para o crescimento do PIB do Brasil ainda me parece muito otimista. Olho nosso superávit primário como muito modesto para 2014, vejo a continuidade da deterioração de nossas contas externas, o nível de investimento na economia não sugere crescimentos maiores que 2,0%, a confiança entre empresários nacionais é muito baixa e o risco-Brasil tende a crescer. Há quem dê como certo o rebaixamento das notas do país pelas principais agências de risco. O Banco Mundial atribui à maneira negativa de ver o Brasil como decorrente da recente transformação pela qual passou a política monetária norte-americana. Verdade seja dita: após esse episódio, países como Índia, Indonésia, África do Sul e Brasil passaram a ser reconhecidos como países com economias frágeis e vulneráveis. Voltamos a pensar que fundamentos econômicos são realmente importantes e que política fiscal não pode ser utilizada de maneira inconsequente.

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