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sábado, 22 de março de 2014

O próximo vilão dos preços

Frutas e legumes devem dar lugar aos grãos
O café arábica, no mercado internacional, mostra alta de preços de até 70% neste ano, na bolsa de Nova York. No Brasil, até agora, o IPCA-15 aponta que, em termos de alimentos, os hortifrutigranjeiros puxaram a alta dos preços. O índice cresceu para 0,73%. A partir desse instante a inflação deve se deslocar em direção aos grãos. Feijão, milho, café entre outros, deverão exercer novas pressões sobre todos os indicadores de inflação. Os cereais refletem em seus preços a frustração das safras norte-americana, australiana e brasileira, principalmente. Diferentemente dos hortifrutigranjeiros, as commodities agrícolas desse tipo, são negociadas em bolsas, por meio de contratos futuros. As previsões de safras, entre outras coisas, são determinantes dos preços e do ritmo das compras e vendas no mercado físico. As previsões não se referem apenas às safras anuais, mas consideram também os estoques mundiais. A produção de grãos foi comprometida por fatores climáticos e os estoques não estão altos. Embora algumas quedas mais recentes, reflexos de acomodações ocasionais, os preços internacionais continuarão a subir. No mercado físico, tudo começa pelas compras industriais e pelo comércio atacadista. No final de março, os preços, em sua maioria, já estarão sendo repassados ao consumidor final. É só aguardar.

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