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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Difícil retomada.

A China não consegue reverter sua desaceleração
A China continua sua desaceleração, com o do PIB do terceiro trimestre crescendo 7,3%, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No segundo trimestre desse ano, o crescimento havia sido de 7,5%. O breque de mão parece puxado nas principais economias mundiais. Os Estados Unidos surpreendem o seu próprio Banco Central que a essa altura afasta a ideia de subir os juros no país. A União Europeia não consegue afastar o temor de deflação. O Japão reagiu de forma insuficiente e está distante das metas fixadas pelo plano Abe. Nessas economias os problemas são estruturais e as soluções não serão encontradas na oferta generosa de incentivos monetários apenas. A economia chinesa, por exemplo, vive o dilema de controlar uma inflação persistente, em meio a alta ociosidade de sua máquina produtiva e a um sistema bancário exageradamente alavancado. A elevada ociosidade repassa aos preços os custos da baixa produtividade, o governo injeta recursos no sistema financeiro para evitar quebras que possam contaminar toda a economia. Províncias e municípios apresentam um enorme descontrole fiscal, obrigando a socorros que também ampliam a liquidez. O setor imobiliário segue ajustando a oferta excessiva à menor demanda da população. Com tudo isso, os investimentos continuam em queda ameaçando o emprego, a renda e a demanda. As expectativas em relação à Ásia continuam se agravando, enquanto a Europa e os Estados Unidos semeiam novas dúvidas sobre seus desempenhos futuros.

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