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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

FMI faz novas previsões

Parece não haver razões para
o otimismo exagerado
O FMI soltou seu último relatório – Panorama Econômico Mundial – no início dessa semana. Segundo a instituição a economia global crescerá 3,3% nesse ano. O Brasil, apenas 0,3%. Além das explicações mais óbvias relacionadas ao aperto nas condições financeiras, o FMI ampliou o seu leque de causas para explicar o baixo desempenho previsto para as economias nesse último documento. Agora atribui maior ênfase a elementos que, nas vezes anteriores, apareciam apenas de forma lateral. Entre eles, cita a falta de investimentos e de poupança, os gargalos de infraestrutura, da educação e da capacitação profissional da mão de obra. Essas causas seriam elementos da baixa produtividade mundial. A análise é plausível e expõe as fragilidades do ambiente econômico atual. Bastam lembrar o medíocre desempenho europeu, mesmo diante de taxas de juros negativas em alguns de seus países e a baixa resposta da economia chinesa aos estímulos concedidos pelo governo para ampliar o ritmo de sua atividade econômica. Os Estados Unidos, por outro lado, mostram-se em crescimento, mas ainda suscitam muitas dúvidas com respeito a sua sustentabilidade em prazo mais longo.

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