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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Tergiversações no campo monetário costumam não acabar bem

Economista afirma que BC é leniente
com a inflação
Veículo: Executivos Financeiros  -  Data: 19/04/2011
A previsão do mercado é que o Comitê de Política Monetária (COPOM), que se reúne nesta terça(18) aumente em 0,5% a taxa Selic. Esta passaria então dos atuais 11,75% para 12,25%.
Segundo o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, o aumento serviria como um freio para a alta recente na inflação, que dificilmente vai ficar na meta estabelecida de 4,5% ao ano.
O economista Celso Grisi, diretor-presidente do Instituto de Pesquisa Fractal, contesta a proposta do Copom. Segundo ele, um aumento gradativo, como vem ocorrendo, não ajuda a controlar a inflação. Ele defende que seja feito um aumento entre 1% e 1,5%. “Enquanto as medidas forem feitas com conta gotas, o mercado precifica os aumentos e os anulam”, afirma.
Grisi alerta para o risco de perda nas conquistas sociais com a inflação descontrolada. Segundo ele, na medida que os preços aumentam continuamente, as condições de vida da população carente são diretamente afetadas. Para Grisi, o aumento tênue não vai concretizar a intenção do governo de controlar a inflação.
Segundo estudo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC)o aumento de 0,5% terá um efeito muito pequeno nas operações de crédito. A taxa média que será absorvida pela população será de 0,59%. Isso inclui balanços de aumento nos juros do comércio, cartão de crédito, empréstimos pessoais, financiamento de automóvel e cheque especial.

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