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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Paraguai 2

Mercosul sob invasão comercial: ameaça externa é o motivador das mudanças
Trata-se da 41ª cúpula do Mercosul, no Paraguai.
As maiores motivações dos países-membros são a recessão nas nações desenvolvidas e a invasão dos produtos chineses na região. Estamos com 20 anos (1991-2011) de esforços políticos e diplomáticos para caminhar muito pouco. Apenas US$ 45 bilhões em trocas comerciais internas, em 2010. Para 2011, as previsões oficiais falam em US$ 50 bilhões. Deus queira que sim.
O Bloco compõe-se do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Bolívia e Equador são Estados associados do Mercosul, assim como Chile, Colômbia, Peru e Venezuela. Não estarão presentes os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Argentina, Cristina Kirchner. Ambos com problemas de saúde.
Na pauta, medidas que visam proteger a região das posturas dos Estados Unidos, da União Europeia e de países asiáticos, que tradicionalmente exportam para o Mercosul, mas são refratários às nossas exportações. Todos disputam, dada a recessão mundial, o mercado dos países latino americanos com muita avidez. Esse mercado cresceu na casa dos 8%, em 2010, e atrai a atenção dos grandes exportadores.
As discussões devem contemplar além dos aspectos econômicos, parcerias comerciais e a defesa dos programas de políticas sociais voltadas para a questão da inclusão. Ao final do encontro, o Paraguai passará o comando temporário do Mercosul para o Uruguai. O bloco também quer garantir o livre trânsito fluvial e terrestre de mercadorias, que sempre foi o desejo de economias menores da união aduaneira sul-americana. Seria um grande avanço, sem dúvida.
Dessa vez o bloco parece querer caminhar, resolvendo suas disputas comerciais e seu protecionimo crescente.

Paraguai 1

Dilma no Paraguai
A visita ao Paraguai envolve uma multiplicidade de interesses brasileiros. Nossa diplomacia será exigida pelo pragmatismo comercial e pela capacidade de conduzir mudanças institucionais nos países-membros do Mercosul, por meio de um novo modelo de governança.
No primeiro momento, a viagem da Presidente Dilma será dedicada às relações bilaterais Brasil-Paraguai.
Temas econômicos serão predominantes nessas tratativas e o objetivo oficial é que se conclua seis acordos bilaterais, envolvendo as áreas de laticínios, TV digital, pesca e fortalecimento de instituições com vistas à segurança e ao comércio ilegal. Entretanto, já se fala que alguns desses temas possam ficar para rodadas posteriores, uma vez que demandariam negociações adicionais. O ponto central desse encontro será as discussões sobre as mudanças no pagamento de repasses do Brasil ao Paraguai pela energia comprada de Itaipu.
Alguns fortes interesses comerciais movem nossa diplomacia. É o caso das obras de infra-estrutura no país vizinho e da construção da linha de energia. De fato, o Paraguai cresceu mais de 10% no ano passado e começa a ser visto como um mercado nascente no setor agrícola e industrial.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Há riscos de deterioração nos resultados das transações correntes

Déficit em transações correntes
fica em 2,3% do PIB
O déficit em transações correntes ficou em US$ 4,1 bilhões no mês de maio. O rombo decorre principalmente das despesas com viagens, transportes, royalties e aluguel de equipamentos.
O déficit acumulado em 12 meses totalizou 2,3% do PIB.
Apesar do crescimento tem impulsionado as importações, o desempenho das exportações, graças aos elevados preços das commodities, tem amenizado o ritmo de deterioração das transações correntes.
Vai ser triste se o déficit em conta corrente vier a se deteriorar nos próximos meses. É provável e esperada uma redução nas quantidades e nos preços dos produtos nacionais exportados.
Quanto ao fluxo financeiro, é de se registrar que os investimentos estrangeiros diretos continuam fortes e atingiram no mês de maio, US$ 3,9 bilhões. Registre-se que esse número é inferior à média de S$ 5,7 bilhões de 2011 até abril. O saldo acumulado em 12 meses continua crescendo atingindo os US$ 64 bilhões.
O importante agora seria a definição de uma política industrial que contemplasse emprego, renda e comércio internacional.

Pelo mundo

O ritmo da economia mundial não entusiasma
O setor privado da economia norte-ameri0cana criou apenas 38 mil postos de trabalho no mês de maio. Esse número é considerado muito fraco para imaginar qualquer reação à atual estagnação quem toma conta daquele país. O ISM industrial recuou de 60,4 para 53,5, refletindo a intenção do empresariado em não formar estoques.
Na Europa, o affair grego permanece como uma ameaça rondando a economia de todo velho continente. O PMI industrial da Zona do Euro apresentou queda muito acentuada de abril para maio. Desceu dos 58 pontos para 54,6. A conclusão é que “desse mato também não sai coelho”.
A Ásia pode salvar o mundo dessa estagnação?
A atividade industrial na China também perdeu força no mês de maio. O PMI, medido pelo governo central chinês, está em queda há dois meses. Em abril o PMI era de 52,9 e, em maio, veio para 52,0 pontos.
Portanto, a resposta óbvia é que a China também crescerá mais devagar, contribuindo para a redução da atividade econômica mundial.
Enquanto isso no Brasil:
a) IPC-S da 4ª quadrisesmana de maio indica inflação de 0,51%. Muito menor que a de abril que estava em 0,95%. Vitória das medidas prudenciais.
b) Balança Comercial de maio com superávit de US$3,529 bilhões. No ano, a balança acumula superávit de US$8,558 bilhões. Mesmo com a expressiva apreciação cambial.

Segurança nos portais ainda precisa evoluir

Sobre invasões de sites do governo federal
Polícia Federal discute com o Instituto Nacional de Criminalística as estratégias de investigação para descobrir os autores dos ataques promovidos por hackers contra sites de instituições federais. Para reforçar o quadro técnico-científico da investigação foram chamados especialistas do Serviço de Perícias de Informática do Instituto Nacional de Criminalísticas.
Hoje, o ministro Mercadante já cogitou chamar hackers para ajudá-lo no aperfeiçoamento da segurança dos sites oficiais.
Essa medida reproduz os cuidados tomados pelo Superior Tribunal Eleitora, durante os testes para implantação da votação eletrônica.
Ademais da identificação dos invasores criminosos, a PF quer as reduzir as falhas apresentadas nos sistemas invadidos.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Focus mais otimista essa semana


Sob o impacto das medidas as previsões
de inflação recuam
O relatório Focus dessa segunda-feira mostra que a expectativa inflacionária reduziu-se. Projeta a inflação, medida pelo IPCA, para o final do ano, em recuo: 6,16%
Portanto, entre os especialistas nacionais, a convicção da convergência, ainda esse ano, para o centro da meta voltou a ser considerada como possível. Já estamos abaixo do limite superior da meta.


Instituições com a nota abaixo da média recebem metade das bolsas do Prouni

Universidades têm nível insatisfatório pelo próprio Ministério da Educação

Veículo:  Jornal Bom Dia  -  21/06/2011
Jornalista:  Derla Cardoso  -  Agência BOM DIA
As inscrições para o Prouni (Programa Universidade para Todos) vão até sexta-feira (24). É possível concorrer a bolsas para começar a estudar no segundo semestre de 2011. 
O benefício é dirigido aos estudantes que cursaram o ensino médio na rede pública ou da rede particular, mas como bolsistas integrais. A renda familiar dos candidatos não pode ultrapassar a cota máxima de três salários mínimos per capita. 
Na região, serão oferecidas 2,399 vagas em 21 universidades da região. No entanto, cerca de 50% das bolsas são em instituições de ensino cuja avaliação ficou abaixo do considerado satisfatório pelo Ministério da Educação. 
De acordo com o último IGC (Índice Geral de Cursos da Instituição) divulgado pelo MEC, cerca de seis faculdades da região apresentaram classificação 2, numa escala de zero a 5. O número é um indicador de qualidade de instituições de ensino superior e, neste caso, significa insatisfatório. 13 delas possuem classificação 3, o que quer dizer satisfatório e apenas duas possuem índice acima da média.
Na região, cerca de 1,208 bolsas, praticamente metade, são em instituições com a nota abaixo da média. São elas, o Centro Universitário Anhanguera, Faculdade de Tecnologia Internacional, Faculdade de Tecnologia Pentágono, Uniabc (Universidade do Grande ABC), FIA (Faculdade Interação Americana) e  Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo).
Para a professora Bete Saraiva, mestre em Administração de Empresas pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), o problema não é a concessão de bolsas em universidades com avaliação “insatisfatória”, mas a existência dessas faculdades. “Primeiro que não poderia nem existir. Como é que o ministério permite que cursos ruins funcionem e dê certificação aos alunos? O começo do problema está em cima”, afirmou a educadora que também é leciona em programas de graduação e extensão universitária.
De acordo com Fabíola Marques, professora de graduação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), o ideal era que não existissem faculdades desqualificadas. “O MEC não deveria nem permitir que uma universidade que não atinge índices satisfatórios permaneça funcionando. Hoje temos muitas empresas que pagam mal para professores e só têm interesse na mensalidade dos alunos”, criticou. 
Em entrevista ao BOM DIA, o professor da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo), Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi, concordou com as professoras. No entanto, disse que é importante não esquecer de analisar o aspecto social do local das universidades.
“Às vezes em determinados lugares só existem essas, então o jovem não tem opção. O MEC tem um padrão e se ele admite o funcionamento dessas faculdades ele não pode negar bolsa.”
Qualidade / Segundo os especialistas quem optar, mesmo assim, por cursar a graduação nas faculdades em questão pode ter problemas no futuro. “A formação é extremamente importante e sempre deve-se prezar pelos bons cursos. Se o estudante se forma em um curso ruim não conseguirá um bom emprego para pagar uma MBA ou uma pós-graduação de renome para equilibrar a formação. Se não é possível cursar um de alto nível pelo menos é preciso buscar uma mediana”, indicou o professor Grisi.  
Em todo caso, se não houver diferentes possibilidades, de acordo com Bete, há situações em que será possível se sair bem. “Hoje, há muitas empresas que levam em consideração o desempenho da pessoa e não somente a formação. Se o candidato conseguir se sair bem em provas, dinâmicas e entrevistas não deixará de ser contratado por conta de onde é diploma. Mas, é preciso que saber que se acontecer de ficarem dois selecionados os contratantes ainda vão chamar quem possui curso renomado”.
Melhorias/ O Instituto Estácio de Ensino Superior, proprietário da Faculdade de Tecnologia Radial Santo André, informou por meio de nota que apenas três dos nove cursos participaram do Enade, e que somente dois obtiveram conceito dois e outro com três, sendo que o terceiro curso ficou sem avaliação pela ausência de alunos. 
A universidade afirmou  que confia que logo todos os cursos estejam maduros e tenham os índices recalculados e acima do conceito de insatisfatório, isto é, conceito três.
A mesma expectativa tem o diretor pedagógico da Faculdade de Tecnologia Pentágono, Fernando Eduardo Peres. “Estamos fazendo várias melhorias. Temos uma preocupação com as aplicações teóricas e com o uso de laboratórios. Queremos melhorar cada vez mais e aprimorar nossa grade para aumentar os resultados.”
Sem escolha
O morador de Santo André Leandro Caravina, de 27 anos, estuda psicologia na Unip (Universidade Paulista). O estudante já se inscreveu para o Prouni e está na torcida. 
“Tentei bolsa na Anhanguera, Metodista e Uniabc”, afirmou o jovem que paga R$ 600 de mensalidade integral. Segundo Leandro, existe o medo de não conseguir emprego por conta da origem do diploma. “Não tenho como pagar em outro lugar. É totalmente fora das minhas condições gastar mais que isso. Pretendo atuar na área hospitalar, pois tem menos profissionais e assim consigo fazer uma pós-graduação boa e me sobressair.”
Para o estudante, as grandes universidades deixam as pessoas de baixa renda sem condições. “As notas de corte são altas e nós ficamos à mercê das faculdades ruins. Vou continuar os estudos numa pós-graduação de renome pra compensa


Nova regra pode prejudicar doméstica
Veículo:  Jornal da Tarde   -   Data: 22 de junho de 2011
Jornalista:  LIGIA TUON
A ampliação dos direitos dos empregados domésticos, conforme convenção aprovada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) na semana passada, pode aumentar a informalidade e fazer com que as trabalhadoras do setor se tornem diaristas.
O Brasil é um dos países membros da OIT e, segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o governo planeja se adaptar às recomendações. Entre elas obrigatoriedade de recolhimento do FGTS e a jornada de trabalho fixa.
“Se os direitos forem ampliados sem que haja fiscalização rigorosa por parte do Poder Judiciário, poderá haver uma instabilidade ainda maior no setor”, diz o advogado Ricardo Rodrigo Marino Tozo, especialista em direito trabalhista e sócio do escritório Paulo Sérgio João Advogados.
Para o professor de economia Celso Grisi, da Fundação Instituto de Administração (FIA), é uma questão de tempo até que o setor se adapte à mudança. Por outro lado, ele acredita que vai aumentar o número de diaristas. “Se uma empregada trabalha só dois dias por semana, isso não caracteriza vínculo empregatício”, diz.
“Em relação à informalidade, não acho que será um problema. Se o direito do profissional não for respeitado, ele poderá ir à Justiça contra o patrão”, opina Grisi.
Lupi garantiu que até dezembro entregará à presidente Dilma Rousseff uma sugestão de projeto de lei para a formalização da atividade de empregada doméstica no País, para que tenham benefícios como qualquer outro profissional.
“Não podem existir cidadãos de segunda categoria. Todos são trabalhadores”, disse o ministro do Trabalho.
Segundo ele, existem hoje no Brasil cerca de 7 milhões de trabalhadores domésticos, sendo que só 10% têm carteira assinada.
Atualmente, estão assegurados aos empregados domésticos alguns direitos já destinados aos demais trabalhadores, de acordo com o advogado trabalhista Rafael Coutinho Ferreira, do escritório Salusse Marangoni.
“Estes estão dispostos no parágrafo único do Artigo 7º da Constituição, ou seja, salário mínimo, irredutibilidade do salário, 13º salário, descanso semanal remunerado, férias acrescidas de 1/3, licença maternidade e paternidade, aviso prévio e filiação ao Regime Geral da Previdência Social (INSS)”, diz o advogado trabalhista.
Caso o projeto passe a valer, os empregados domésticos terão “desde a jornada máxima diária de oito horas, além de outros bastante polêmicos, como o adicional de insalubridade (dependendo dos produtos com os quais tenha contato)”, explica Ferreira.
A entidade representante do setor comemora. “Já encaramos como uma vitória. Temos que acreditar que vai dar tudo certo”, diz a presidente do sindicato das empregadas domésticas, Maria Ferreira Lima.

domingo, 26 de junho de 2011


POLÍTICA
Livro sobre o papel do Congresso no presidencialismo de coalização terá lançamento online no dia 1º de julho
 O Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas (NUPPs) da USP, a Fundação Konrad Adenauer e o IEA realizam no dia 1º de julho o lançamento virtual do livro O Papel do Congresso Nacional no Presidencialismo de Coalizão. Organizado por José Álvaro Moisés, coordenador do NUPPs, o livro apresenta os resultados de uma pesquisa efetuada entre agosto de 2009 e março de 2010 por pesquisadores do núcleo, com apoio da Fundação Konrad Adenauer e do IEA. (Veja também os vídeos do seminário sobre a pesquisa ocorrido em agosto de 2010.)
A pesquisa examinou o desempenho do parlamento brasileiro durante três legislaturas, no período de 1995 e 2006, e discutiu as relações entre o Legislativo e o Executivo tanto do ângulo das exigências de governabilidade quanto das funções de representação e de fiscalização e controle do Executivo que cabem ao Congresso Nacional. O lançamento virtual será no dia 1º de julho e consistirá na divulgação de comentários e avaliações críticas de especialistas e jornalistas de diferentes perspectivas e orientações políticas, entre os quais Bolivar Lamounier, Rachel Meneguello, Marcus Melo, Lucio Renno, Eduardo Graeff, José Neumanne Neto e Reinaldo Azevedo.
Os interessados poderão participar do lançamento acessando desde já a versão digital do livro e enviando (a partir de 1º de julho) para o blog do site do NUPPs (http://nupps.usp.br) comentários sobre a obra e sobre as opiniões doas analistas convidados.   
AGENDA
Eventos públicos    
JUNHO
• Dia 27, 9h
DESAFIOS PARA A ERRADICAÇÃO DA POBREZA: A QUESTÃO DA EDUCAÇÃO
Vários expositores
Coordenadoras: Ana Lydia Sawaya (IEA e Unifesp), Semiramis Martins Álvarez Domene (Unifesp) e Ana Peliano (Ipea)
Local: Auditório Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Centro de Computação Eletrônica, Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa 3, 71, Cidade Universitária, São Paulo
Transmissão: ao vivo em www.iptv.usp.br
Informações: Sandra Sedini (sedini@usp.br), tel. (11) 3091-1678
• Dia 27, 11h
DESAFIOS PRÁTICOS (E ALGUMAS SOLUÇÕES) PARA A ESTRUTURAÇÃO
DE PROCESSOS DE INOVAÇÃO EM GRANDES EMPRESAS BRASILEIRAS

Expositor: José Cláudio Terra (TerraFórum Consultores)
Local: Auditório do Departamento de Engenharia de Produção,
Av. Prof. Almeida Prado, Travessa 2, 128, Sala D2-015, Cidade Universitária, São Paulo
Transmissão: ao vivo em www.iptv.usp.br
Informações: www.observatoriousp.pro.brinovacao@usp.br
• Dia 29, 9h30
A SAÚDE DOS BRASILEIROS
Vários expositores
Coordenadora: Helena Ribeiro (diretora da FSP)
Local: Anfiteatro João Yunes da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, Av. Dr. Arnaldo, 715, São Paulo
Transmissão: ao vivo pela internet em www.iptv.usp.br.
Informações: Inês Iwashita (ineshita@usp.br), tel. (11) 3091-1685
• Dia 30, 17h30
A EMERGÊNCIA DA SÍLABA NAS LINGUAS ORAIS: ORTOGÊNESE OU FILOGÊNESE?
Conferencista: Eleonora Cavalcante Albano (IEL-Unicamp)
Coordenador: César Ades (diretor do IEA)
Local: Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA, Rua Praça do Relógio, 109, Bloco K, 5º andar, Cidade Universitária, São Paulo, SP
Transmissão: ao vivo pela internet em www.iea.usp.br/aovivo.
Informações: Sandra Sedini (sedini@usp.br), tel. (11) 3091-1678
JULHO
• Dia 1º, 14h
POLÍTICAS PÚBLICAS, TERRITORIALIDADES E PARTICIPAÇÃO SOCIAL:
DIÁLOGOS SOBRE A VÁRZEA DO RIO TIETÊ — 5º SEMINÁRIO

Expositores: Alessandro Soares da Silva (EACH) e Salvador Sandoval (PUC-SP)
Local: Auditório Vermelho da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, Av. Arlindo Béttio, 1.000, Ermelilno Matarazzo, São Paulo
Transmissão: ao vivo em www.iptv.usp.br
Inscrições: www.iea.usp.br/inscricao/form1.html
Informações: com Alessandro Soares da Silva (comunicacao.manejo@gmail.com), telefones (11) 3091- 8877 e 8460-3140
AGOSTO
• Dias 5 e 26, 14h
POLÍTICAS PÚBLICAS, TERRITORIALIDADES E PARTICIPAÇÃO SOCIAL:
DIÁLOGOS SOBRE A VÁRZEA DO RIO TIETÊ — 6º e 7º SEMINÁRIOS

Expositores: Andrea Cavicchioli e Waldir Mantovani (ambos da EACH)
Local: Auditório Vermelho da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, Av. Arlindo Béttio, 1.000, Ermelilno Matarazzo, São Paulo
Transmissão: ao vivo em www.iptv.usp.br
Inscrições: www.iea.usp.br/inscricao/form1.html
Informações: com Alessandro Soares da Silva (comunicacao.manejo@gmail.com), telefones (11) 3091- 8877 e 8460-3140
SETEMBRO
• Dias 2 e 16, 14h
POLÍTICAS PÚBLICAS, TERRITORIALIDADES E PARTICIPAÇÃO SOCIAL:
DIÁLOGOS SOBRE A VÁRZEA DO RIO TIETÊ — 8º e 9º SEMINÁRIOS

Expositoras: Michelle Reboita e Diamantino Alves Corrêa Pereira
Local: Auditório Vermelho da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, Av. Arlindo Béttio, 1.000, Ermelilno Matarazzo, São Paulo
Transmissão: ao vivo em www.iptv.usp.br
Inscrições: www.iea.usp.br/inscricao/form1.html
Informações: com Alessandro Soares da Silva (comunicacao.manejo@gmail.com), telefones (11) 3091- 8877 e 8460-3140

     CIDADANIA
Grupo discute em seminário a importância
da educação no combate à pobreza
"Desafios para a Erradicação da Pobreza: o Papel da Educação" é o tema do seminário que o Grupo de Pesquisa Nutrição e Pobreza promove no dia 27 de junho, segunda-feira, a partir das 9h, no auditório do Centro de Computação Eletrônica (CCE) da USP (leia o programa abaixo).
O evento terá duas mesas, com a participação de integrantes do grupo, educadores, pesquisadores da PUC-SP e representantes do Ministério da Saúde, do Ministério do Desenvolvimento Social e das ONGs Ação Educativa e Centro de Recuperação e Educacional Nutricional (Cren).
Trata-se do segundo encontro do ciclo de debates organizado pelo grupo para contribuir com a reflexão sobre os desafios da pobreza e para subsidiar a gestão de políticas públicas sobre a questão. O primeiro seminário, em maio de 2010, teve por tema "O Direito à Alimentação: o Papel das Universidades" (assista aos vídeos do encontro). Desta vez a discussão será direcionada para os processos educativos que contribuem para a erradicação da pobreza.
PROGRAMA
Mesa 1 — Nutrição e Pobreza: o Papel das Universidades
Coordenadora: Semiramis Martins Álvarez Domene (Unifesp)
9h
Expositores César Ades (diretor do IEA), Ana Lydia Sawaya (IEA e Unifesp) e Mariangela Belfiore Wanderley (PUC-SP)
10h
Estratégias de Erradicação da Pobreza no Brasil
Expositora: Ana Fonseca (Ministério do Desenvolvimento Social)
10h30
O Papel da Formação dos Profissionais de Saúde no Enfrentamento da Erradicação da Pobreza
Expositora: Ana Estela Haddad (Ministério da Saúde)
11h
O Que é Educar para Superar a Pobreza?
Expositor: Mário Sergio Cortella (PUC-SP)
11h30
Debates
12h
Intervalo
Mesa 2 — Experiências Educativas que Apontam Caminhos
Coordenadora:
 Anna Peliano (Ipea)
14h
Intervenções Educativas no Combate à Pobreza: uma Questão Urgente
Expositora: Gisela Solymos (Cren)
14h20
Projeto Amorim Lima: um Caminha Sendo Percorrido
Expositora: Ana Elisa Siqueira (Emef Desembargador Amorim Lima)
14h50
Educação e Desigualdades: a Agenda dos Movimentos Sociais
Expositor: Sérgio Haddad (ex-coordenador da Ação Educativa)
15h20
Exibição do documentário "Vocacional: uma Experiência Humana", de Toni Ventui
16h40
Vocacional e os Desdobramentos para a Atualidade
Debates, Esclarecimento e Dúvidas sobre o Tema do Documentário
Expositoras: Olga Thereza Bechara (ex-supervisora de orientação pedagógica do Serviço do Ensino Vocacional, SEV) e Esméria Rovai (ex-professora do SEV)
17h50
Políticas Sociais como Instrumento de Educação
Expositor: Luiz Eduardo W. Wanderley (PUC-SP)
18h20
Encerramento
Local: Auditório Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Centro de Computação Eletrônica, Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa 3, 71, Cidade Universitária, São Paulo.
Transmissão: ao vivo pela internet em www.iptv.usp.br.
Informações: com Sandra Sedini (sedini@usp.br), telefone (11) 3091-1678.

IEA - USP: Palestra


CIÊNCIA AVANÇADA
Eleonora Cavalcante Albano faz conferência sobre o surgimento
da sílaba nas línguas orais
A terceira conferência do ciclo "Ciência Avançada", comemorativo dos 25 anos do IEA, será com a linguista Eleonora Cavalcante Albano, do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp, que falará sobre "A Emergência da Sílaba nas Línguas Orais: Ortogênese ou Filogênese?" no dia 30 de junho, quinta-feira, às 17h30, no Auditório Alberto Carvalho da Silva, na sede do IEA.
Tomando como pano de fundo o pensamento contemporâneo sobre a evolução da linguagem, Eleonora partirá da estrutura da sílaba nas línguas naturais orais para confrontar duas visões correntes do seu desenvolvimento: a teoria arcabouço-conteúdo, de P. MacNeilage e B. Davis, e a fonologia articulatória ou gestual, de C. Browman e L. Goldstein. "Explicitados os vínculos dessas teorias com as formas evolutivas do oralismo e do gestualismo, examinarei dados sobre bebês aprendizes do português e do coreano com vistas à avaliar empiricamente as questões de base das teorias."
Doutora em linguistica pela Universidade Brown, EUA, Eleonora é professora titular da área de fonética e fonologia do Departamento de Linguistica do IEL-Unicamp, onde fundou, em 1991, e coordenou, até 2008, o Laboratório de Fonética e Psicolinguística (Lafape). Tem experiência nas fronteiras entre a linguística e a psicologia, com ênfase em fonética e fonologia (teoria e análise lingüística) e psicolinguística. Atua principalmente nas subáreas fonologia experimental (ou de laboratório), aquisição da linguagem e estatística linguistica. Suas contribuições científicas dos últimos 20 anos integram-se aos esforços internacionais em busca de um modelo coerente com a teoria dos sistemas dinâmicos que supere a cisão tradicional entre a fonética e a fonologia. É esse também o foco do seu grupo de pesquisa, o Dinâmica Fônica (Dinafon).
Local: Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA, Rua Praça do Relógio, 109, Bloco K, 5º andar, Cidade Universitária, São Paulo
Transmissão: ao vivo pela internet em www.iea.usp.br/aovivo.
Informações: Sandra Sedini (sedini@usp.br), tel. (11) 3091-1678

IEA - USP


Seminário analisa saúde
DIAGNÓSTICO
Seminário analisa dossiê sobre a saúde
dos brasileiros publicado pela 'The Lancet'
      
"Em última análise o desafio é político, exigindo um engajamento contínuo pela sociedade brasileira como um todo, para assegurar o direito à saúde para todos os brasileiros". Essa é a conclusão do pesquisador César Victora e colegas que fizeram um trabalho de revisão sobre os determinantes e as condições de saúde da população brasileira, publicado recentemente em dossiê da prestigiosa revista médica inglesa "The Lancet".
Para divulgar e discutir as análises presentes no dossiê, a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, com apoio do Grupo de Pesquisa de Ciências Ambientais do IEA, realiza o seminário "A Saúde dos Brasileiros" no dia 29 de junho, quarta-feira, a partir das 9h30, no Anfiteatro João Yunes da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP (leia o programa abaixo).
Uma equipe de 29 especialistas em saúde pública, baseando-se na revisão de documentos existentes e em análises originais de dados epidemiológicos, preparou seis artigos para o dossiê. Os trabalhos descrevem a história da assistência à saúde no Brasil, com ênfase na implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), a evolução dos principais problemas de saúde no país e os vetores determinantes e fatores de risco das doenças. Os autores também avaliaram o cuidado à saúde materno-infantil, as doenças infecciosas, as doenças crônicas não transmissíveis e alguns aspectos referentes às lesões físicas e às diversas formas de violência. O dossiê contém ainda cinco comentários escritos por outros seis especialistas.
A publicação inglesa aponta para os acertos conseguidos pelo Brasil no atendimento materno-infantil, nos atendimentos emergenciais e na redução das doenças infecciosas, embora considere que ainda há uma taxa bastante elevada nos índices de mortalidade infantil, no crescimento da obesidade e no número expressivo de cesarianas.
O seminário contará com a presença de alguns dos especialistas que fizeram parte do grupo que analisou os temas proposto pela revista. A série completa dos artigos publicados na "The Lancet" pode ser acessada, em inglês e português, na página www.thelancet.com/series/health-in-brazil.
PROGRAMA
9h30
Abertura — Helena Ribeiro (diretora da FSP-USP)
10h
Sistemas de Saúde — Célia Maria de Almeida (Fiocruz)
10h30
Perguntas e Comentários
10h45
Saúde Materno-Infantil — Maria do Carmo Leal (Fiocruz)
11h15
Perguntas e Comentários
11h30
Doenças Infecciosas — Maurício Lima Barreto (UFB)
12h
Perguntas e Comentários
14h
Doenças Crônicas — Maria Inês Schmidt (UFRGS)
14h30
Perguntas e Comentários
14h45
Causas Externas — Michael Eduardo Reichenheim (UERJ)
15h15
Perguntas e Comentários
15h30
Conclusões e Desafios — Carlos Augusto Monteiro (FSP-USP)
16h
Perguntas, Comentários e Encerramento
Local: Anfiteatro João Yunes da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, Av. Dr. Arnaldo, 715, São Paulo.
Transmissão: ao vivo pela internet em www.iptv.usp.br.
Informações: com Inês Iwashita (ineshita@usp.br), telefone (11) 3091-1685.