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terça-feira, 27 de março de 2012

Agora só os investimentos poderão estimular o crescimento

Precisaremos dos investimentos
públicos e privados
Nesse instante, resta ampliar os investimentos. Eles é quem podem estimular o consumo.
Entre as pessoas jurídicas os juros cresceram e o estoque de crédito recuou.
De um lado, os bancos estão mais seletivos, cuidando da qualidade de crédito de suas carteiras. De outro, as empresas que venderam menos do que esperavam nas festas de fim de ano, acumulando estoques, preferiram fazer promoções ao invés de financiar seus estoques com o capital do sistema bancário.
As promoções ajudaram a combater a inflação. Os preços das promoções, mais baixos, levaram em conta o fato de não haver custos financeiros na operação funding das empresas.
O consumidor pagou taxas de juros mais altas, sobretudo em seus cartões de crédito, nos juros sobre saldo negativos em seus cheques especiais e usaram fortemente o crédito pessoal, também a custos mais altos.
A inadimplência não cedeu, contrário senso daquilo que esperavam os especialistas. Os especialistas não levaram em conta o endividamento das famílias e a redução de seus ganhos reais.
O consumidor já não responde com o mesmo vigor às políticas expansionistas sustentadas pelo aumento do crédito, como mostra a estabilidade da relação PIB/CRÉDITO, em torno de 48%.
Para obter resultados mais expressivos o governo terá que ampliar seus investimentos e estimular os investimentos privados, nacionais e multinacionais. Investimentos ampliarão emprego e renda. E como consequência, o consumo voltará a crescer. Só aí, poderíamos pensar na eficácia de um novo ciclo expansionista, via aumento do crédito.

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