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quinta-feira, 29 de março de 2012

Caindo na real

Crescimento aborta decolagem
A economia norte-americana, nestes últimos dois meses, dava sinais de recuperação. O mercado acreditou que dessa vez era “pra valer”. Não foi. Os indicadores dessas duas últimas semanas frustraram as expectativas criadas. A última informação da economia mostra que as encomendas de bens duráveis, embora tenham crescido no mês de fevereiro, não alcançou aquilo que o mercado esperava.
Na China, o dilema inflação x crescimento não foge dos padrões econômicos tradicionais. De um lado, a inflação pressiona; de outro, o crescimento fica comprometido pelas medidas que tentam controlar a rebeldia do sistema de preços. Em síntese, para combater a inflação, o crescimento é cada vez menor. Assusta, não?
A Europa vive seu encontro (ou desencontro) com a realidade monetária de seu plano de resgate das dívidas. A economia não está saneada. Está apenas irrigada. Os agentes econômicos estão concluindo que suas expectativas foram exacerbadas diante enorme liquidez produzida pelo Banco Central Europeu. O dinheiro para nas curvas desse rio e não chega às mãos do consumidor. A demanda não aumenta, empregos não são criados e a renda não cresce.

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