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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Crescimento é coisa para Ministro da Fazenda

A preocupação do Copom é com a inflação
A Ata do Copom não é muito diferente da anterior. Firma a ideia de um país crescendo pouco, com inflação alta.
Enquanto a conjunção errática de cenário externo e demanda interna anêmicos se mantiver, os juros poderão subir mais devagar. Até o final do ano, devem subir mais 1,0% e não, necessariamente, essa alta se iniciaria na próxima reunião, nem precisaria dar-se de forma sucessiva. As condições do momento de cada reunião ditarão o ritmo da alta
Elevações de juros contribuem para o menor crescimento do PIB, mas, quanto pensa a autoridade monetária, reduziria o impacto da apreciação do dólar sobre a inflação.
No cenário de curto prazo, o Copom não identifica qualquer disposição do empresariado em investir ou, das famílias, em aumentar o consumo.
Para o Ministro da Fazenda atual, ou para seu sucessor, caberá o abandono da política fiscal afrouxada em relação ao custeio e à indução do crescimento, pela expansão dos investimentos.
O clima para investimentos no Brasil melhorará muito, sempre que a política monetária afastar-se da flexibilidade excessiva e a política fiscal retomar a austeridade como princípio básico e prioritário.
Falta ainda avançar com as reformas institucionais, mas isso é coisa fora do alcance das autoridades monetárias.

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