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sábado, 17 de maio de 2014

A semana acaba tristemente

Dados mostram menor crescimento
As vendas do comércio varejista, no conceito de comércio restrito, recuaram 0,5% no mês de março, ratificando a continuidade da desaceleração do consumo nesse ano. Essa queda de faturamento do setor, medido pelo IBGE com o conceito restrito, ou seja; excluindo as vendas de veículos e motos, partes e peças e de material de construção, deixou a certeza de que o PIB será menor que o inicialmente previsto pelos analistas. Mesmo as previsões mais otimistas que esperavam crescimento entre 2,0% e 2,5% passam, nesse momento, por revisões. Agora, os novos números para o PIB de 2014 falam em no mínimo 1,5% e no máximo em 1,7%. Na pesquisa Mensal do Comércio, essa que acaba de ser divulgada pelo IBGE, o comércio ampliado, incluindo as vendas de todos os ramos do comércio, apresentou recuo de 1,1% na margem, após queda de 2,7% registrado no mês anterior. No mesmo sentido, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,11% em março ante o mês de fevereiro desse ano. Entre janeiro e fevereiro, o indicador revisado registrou alta de 0,02%. O IBC-Br serve como indicador antecedente, fornecendo um bom parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Definitivamente a desaceleração impressiona e impressiona tanto mais quanto mais silente e inerte permanece o governo na área econômica.

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