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terça-feira, 13 de maio de 2014

Sem otimismos exagerados

Os limites para as altas recentes
da bolsa brasileira
A bolsa voltou a ser, em certa medida, o investimento do momento. Parece ser modismo entre investidores nacionais e estrangeiros. Sobretudo dos estrangeiros que têm contemplado nossa bolsa com volumes substanciais e consistentes de recursos, nos últimos tempos. A percepção de que os preços dos papéis estavam muito baixos, em relação à média histórica, tornou-se questão central nessa alta. Não se trata de melhoria do ambiente institucional, nem tampouco quaisquer expectativas sobre crescimento de lucros, numa economia anêmica, como a atual. Há quem goste de ver no processo eleitoral, cada vez mais complicado, as razões para esses movimentos dos preços, esquecendo-se que, ganhe quem ganhar, os ajustes econômicos serão inevitáveis e devem trazer no seu bojo mais recessão ,e portanto, maiores  reduções dos lucros atuais. Esse cenário apenas agrava a relação preço/lucro e embute algum risco de quedas, talvez abruptas, à frente. Mas, ao se falar em aplicações em renda variável e buscando errar menos, é sempre conveniente lembrar os muitos ângulos desse investimento. Veja-se que, por outro lado, os ajustes trazem também uma recuperação da melhoria das políticas macroeconômicas e, com elas, as expectativas impulsionam uma nova precificação dos ativos. Difícil saber o que pode acontecer com bolsa no curto e no longo prazos, as incertezas são muitas e os riscos se exponencializam. Melhor subir no muro.

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