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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Inflação dá trégua

A trégua é curta e afeta a criação
de novos postos de trabalho
O arrefecimento da inflação trouxe algum otimismo ao governo e fez crer que os alimentos, sobretudo os produtos “in natura” possam contribuir para a redução da alta dos preços nesses próximos dias. Também são esperadas altas menores no grupo de transportes, em função dos preços de combustíveis e passagens áreas. Empresários, contudo, não acreditam que o problema da inflação está encaminhado de forma positiva. A mera análise do índice de difusão da inflação, hoje na casa dos 70%, aponta para a generalização da alta de preços. Os índices que medem desemprego continuam despertando inveja em qualquer país desenvolvido, sempre apresentando números decrescentes. O mercado de trabalho continua apertado, embora a criação de novos postos, com carteira assinada, apresente-se em queda. Aqui pode estar a grande armadilha para a política econômica desse governo. A confiança de consumidores e a dos industriais, ambas as medidas pela FGV, seguem em queda. Inflação alta e confiança baixa formam um binômio cruel que conduz às baixas taxas de investimentos nesse ano. Portanto, a hipótese de aceleração do crescimento econômico do país fica definitivamente afastada para 2014. Para os empresários voltamos a insistir em uma estratégia financeira austera e em políticas comerciais mais agressivas, mantendo extrema seletividade na concessão de seus créditos e a intensificação de políticas promocionais que possam garantir níveis de atividade empresarial compatível com as dimensões de suas operações. Cuidado com o endividamento e com os custos do capital de giro.

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