Banner

Translate

sábado, 27 de maio de 2017

Das galinha e das raposas.

As grandes empresas querem aprender os segredos das startups
De modo geral, os esforços inovadores em empresas de grande porte não estão sendo tão bem-sucedidos quanto elas desejariam. Os resultados financeiros são parcos e deixam insatisfeitos os gestores e seus acionistas.
Para resolver esse problema, as companhias de maior porte estão criando os chamados “espaços coletivos” de inovação aberta, bem como formas de aceleração dessas iniciativas.
Convidam as startups para participarem de projetos conjuntos de desenvolvimentos de produtos e serviços.
O objetivo declarado é o de levar para dentro das empresas os ambientes existentes nessas pequenas unidades inovadoras, produzindo internamente a um clima receptivo às novas ideias e estimulando a criatividade de seus colaboradores. Esperam que com isso aperfeiçoem os resultados dos esforços de inovação. A introjeção desses conhecimentos deve garantir, no longo prazo, a competitividade da empresa e, portanto, a sobrevivência do negócio.
Para tornar a proposta atraente, as companhias oferecem apoio em forma de consultoria externa, mentoria com profissionais experientes, podendo chegar à discussão sobre modelos de negócios e treinamentos em gestão. No pacote estão incluídos contratos com fornecedores e a participação percentual na startup. De fato, o negócio criado e a inovação alcançados acabam nas mãos das grandes companhias.
Ela se apropria do negócio, aprende a desenvolver outros tão criativos, contra a participação minoritária do criador. Parece que puseram a raposa para cuidar das galinhas.

Um comentário:

  1. Parabéns, prof. Grisi. O texto refleto o que tenho presenciado no ambiente empresarial. Abs, Felipe Pimenta

    ResponderExcluir