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domingo, 22 de abril de 2012

Na Europa, a Alemanha mostra vigor

Indicadores surpreendem analistas
e renovam esperanças
O índice de confiança ZEW, apurado entre analistas e investidores, subiu 1,1 pontos, para 23,4. Desde junho de 2010, o ZEW não havia alcançado um patamar tão alto.
Em adição, o IFO, pesquisa de clima de negócios, registrou aumento de 0,1 ponto, atingindo 109,9. As expectativas foram novamente superadas com esse sexto aumento consecutivo.
A Alemanha tem apresentado uma supreendente capacidade de resistência à crise naquela região, embora não possa sozinha reverter a situação recessiva, promovida pelas dívidas soberanas e pelas medidas de ajustes a que as economias locais estão obrigadas a implantar nesse instante. A situação continua claramente mais grave na chamada periferia europeia, onde os desmandos foram mais graves no passado e os custos da correção se estenderão por alguns anos.
Os últimos dados, embora publicados muito recentemente, provocaram especulações imediatas sobre a possibilidade de uma reação mais exuberante do mercado doméstico alemão que, poderia atuar como instrumento de política econômica, capaz de amenizar, pelo menos em  parte, os efeitos recessivos produzidos pela austeridade fiscal praticada em todo continente.
A capacidade manufatureira  germânica é fenomeno bastante conhecido e muito tradicional nas análises econômicas. Com o euro mais baixo, o dólar em recuperação e o yuan em processo de ampliação de seus limites de variçãoes diárias, a Alemanha poderá reunir condições para ampliar suas exportações e, por essa via , produzir aumento no emprego, na renda e no consumo interno.
Pode ser. Mas isso é ainda apenas uma arquitetura imaginada.

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