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sexta-feira, 20 de abril de 2012

DIs encerram em queda refletindo o corte na Selic

Perto do fechamento, os contratos para maio de 2012 perderam 0,11 p.p a 8,75%.
Veículo: Ultimoinstante  -  Data: Notícia publicada às: 19/04/2012 15:59 -
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Jornalista: Ivonéte Dainese - www.ultimoinstante.com.br
O Tesouro Nacional realizou nesta quinta-feira, por meio do Banco Central (BC), leilão de Letras do Tesouro Nacional (LTN) e Notas do Tesouro Nacional série F (NTN-F).
O lote de 7.500 milhões de LTNs foi aceito integralmente, o que resultou no montante de R$ 5.680,64 bilhões, com vencimento em abril de 2013, julho de 2014 e janeiro de 2016, respectivamente. Os papéis foram vendidos por uma taxa média de 8,5040%, 9,3300% e 10,0500%, respectivamente.
Do lote de 1.050 milhões de NTN-Fs foram aceitos 1.024.800 milhão de títulos, que resultou no montante de R$ 1.018,74 bilhão com vencimento em janeiro de 2018 e janeiro de 2023. Os papéis foram vendidos por uma taxa média de 10,2999% e 10,7890%, respectivamente.
Nesta quinta-feira, os Contratos de Depósito Interfinanceiros (DIs) mantiveram a trajetória descendente e encerraram em queda na BM&F.
Perto do fechamento, os contratos para maio de 2012 perderam 0,11 p.p a 8,75%; os vencimentos para janeiro de 2013 perderam 0,26 p.p a 8,41%; os vencimentos para janeiro de 2014 caíram 0,21 p.p a 8,89%; os vencimentos para janeiro de 2017, recuaram 0,05 p.p a 10,15%; e os contratos para janeiro de 2021 também caiam 0,02 p.p a 10,69%.
"O fechamento da curva de juros para a renda fixa era de se esperar. No momento em que os bancos decidiram baixar as taxas de juros, seguindo os bancos estatais, eles [os bancos] precisam captar para manterem a renda e passam a pagar menos. A consequência é a queda dos papéis", disse o professor da FEA - USP, Celso Grisi.
O professor afirma ainda que: “os bancos pequenos e médios são os que mais recorrem ao interbancário e, para essas instituições, o risco é maior. Com a redução Selic, tudo que é renda fixa e overnight vem para baixo.”
Por aqui, não houve divulgação de indicadores econômicos.
Como era amplamente esperado pelo mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu reduzir a taxa básica de juros para 9% ao ano, um recuo de 0,75 ponto percentual, repetindo o movimento da reunião de março. Esta foi a terceira reunião do Copom este ano e marca a sexta queda consecutivo da Selic.
Veja nota na íntegra: "O Copom considera que, neste momento, permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação. O Comitê nota ainda que, até agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desinflacionária.
Diante disso, dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 9,00% a.a., sem viés".

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