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sábado, 7 de janeiro de 2012

Inflação no teto superior da meta

A inflação ficou em 6,5% no ano passado
O IPCA fechou 2011 em 6,5%, não ultrapassando o limite superior da meta. Dada a complexa situação da economia mundial, há que se reconhecer o sucesso da política monetária do Banco Central, sobretudo pela iniciativa simultânea de reduzir a taxa básica de juros no país.
A alta de preços é uma batalha constante em países onde os ganhos reais aumentam, revelando demandas reprimidas em vários segmentos da sociedade. Portanto, ao se considerar o sucesso obtido em 2011, o combate as pressões inflacionárias continuará a desafiar as autoridades econômicas durante os próximos anos.
Atenção especial deve ser dada a alguns setores econômicos, pelo aumento da procura que a inclusão social e o crescimento dos ganhos das famílias costumam promover. Alimentos, itens da construção civil, aluguéis, educação, saúde, transportes, produtos farmacêuticos, vestuários, produtos farmacêuticos e outros como esses devem trazer preocupações com o comportamento de seus preços. De modo muito geral, os últimos governos têm contado com as importações, sempre estimuladas pelo câmbio apreciado, para combater as altas em muitos desses setores.
Isso já não parece mais possível em momentos onde a competitividade nacional começa a ser discutida para favorecer as exportações de manufaturados e evitar o sucateamento industrial a que expusemos o país nesses últimos anos.
A armadilha dos preços está montada e o bem sucedido esforço de 2011 não pode ser motivo para considerar resolvido o dilema monetário nacional.

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