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segunda-feira, 21 de março de 2011

Na Bolívia inflação destrói aumentos salariais

Manifestações para La Paz
A inflação na Bolívia decorre, em grande medida, dos sucessivos aumentos dos preços dos produtos importados. Os reajustes de salários acabam sendo insuficientes para evitar a perda do poder aquisitivo.
Por essa razão, a Central Obrera Boliviana (COB) iniciou hoje uma parada geral, de 48 horas, contra o aumento dos salários determinado em 10%, Governo. Os universitários, a essa altura, embarcam nas manifestações dos trabalhadores, para reivindicar autonomia universitária. Nada a ver, mas engrossa o coro de reivindicações.
Ainda que o movimento venha em momento difícil, há que se concordar com o fato de que todo o sistema básico de saúde deva ser estatizado, acabando com a farsa das chamadas Cajas de Salud que, definitivamente não atendem a à população mais pobre.
Também é de se aplaudir a reivindicação pela autonomia da gestão administrativa e financeira da Seguridade Social, no curto prazo.
Outro setor que anunciou sua adesão às manifestações em curso em La Paz é o da Federação Departamental de Trabalhadores na Educação Urbana da capital Boliviana. A entidade anunciou a paralisação dos trabalhos escolares. Diante desse quadro, os taxistas resolveram parar para evitar problemas com os grevistas.
Nas sociedades modernas as demandas sociais se multiplicam em velocidade maior que os orçamentos nacionais. Isso as tem tornado sociedades estruturalmente conflitivas. Para solução do problema será necessário estancar a inflação. Resta saber como, em um país que importa altas de preços dos mercados mundiais.

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