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sábado, 5 de março de 2011

FMI faz novo alerta

Alimentos continuam
com preços em alta
Fundo Monetário Internacional faz o alerta e já identifica a causa: aumento da demanda. Identifica também o remédio para essa situação: expandir a produção.
Mas o problema não se resolverá com facilidade. A teoria econômica diz, por meio de seu conhecido “teorema da teia de aranha” que, no nível de preços atual, o ofertante estará disposto a ampliar a oferta desses grãos e dessas fibras. A agronomia ensina que ele fará isso apenas nas épocas onde o plantio é possível. E isso leva tempo. Também será necessário que os custos de produção sejam capazes de incentivá-lo e a indústria de insumos agrícolas já está em plena alta, comprimindo a margem do agricultor.
Foi por isso que o FMI, sob a direção de Strauss-Kahn, explicou que os produtores deverão demorar alguns anos para aumentar a produção. Portanto, vamos nos preparar para conviver com preços altos dos alimentos.
Ruim para a população e excelente para a balança comercial brasileira.
Fico pensando nessas populações colocadas à margem do mundo.
O preço dos alimentos voltou a subir em fevereiro, superando o recorde registrado no mês anterior. O índice das 55 mais expressivas commodities da Food And Agriculture Organization (FAO) subiu para 236 pontos, em relação a de janeiro que já havia alcançados os 230,7. É oitavo mês consecutivo de alta nesse indicador.
Cereais aumentaram, só no mês passado, 3,68% e lacticínios tiveram aumento de 3,97%. A carne aumentou 2%.

É muito claro que essa situação vai penalizar severamente as populações de  rendas mais baixas dos países pobres e pode provocar novas desestabilizações políticas na África, América latina e parte da Ásia.Alguns dos países mais prováveis para isso acontecer estão na figura acima. Olhe para o Timor, Camboja, etc.

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