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terça-feira, 22 de março de 2011

Estado presente

Ao estado, reserva-se o papel central nas crises de qualquer natureza
De 11 de Março até hoje, os empréstimos do banco central ao sistema financeiro do país já aumentaram 146%. Esses empréstimos alcançaram 380 bilhões de euros.
O esforço do Banco Central Japonês tem como objetivo acalmar os mercados e amortecer o impacto econômico da catástrofe.
Antes da chegada do Tsunami, o montante emprestado aos bancos locais era de 154 bilhões de euros.
A pressão sobre o sistema financeiro decorre da demanda das pessoas que precisam recorrer às poupanças individuais para aquisição dos ativos perdidos durante a catástrofe, de financiamento de bens de consumo também destruídos, de outras, que deixam o país e precisam levar consigo o dinheiro poupado, das empresas que precisam ser reconstruídas, das pressões sobre o capital de giro para pagamento de obrigações assumidas, etc, etc.
A situação dos indivíduos, das famílias e dos agentes econômicos não é mais sustentável, na sociedade contemporânea, sem o funcionamento do sistema financeiro de seus países. E nenhum sistema financeiro teria caixa para suportar pressões dessa natureza. O estado volta à cena através de seu Banco Central.

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